Belém
(30/01/09) - A Gerência do Ibama em Santarém
espera o nascimento de aproximadamente 500 mil tartarugas
até fevereiro deste ano, no Tabuleiro de
Monte Cristo, em Aveiro, centro-oeste paraense.
O município possui uma área reservada
para a proteção de tartarugas, coordenada
pelo Projeto Quelônios da Amazônia.
O Projeto é uma parceria
entre o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade (ICMBio) que preserva as tartarugas
por meio de ações coletivas, como
o acompanhamento da postura das matrizes, na praia
do Tabuleiro; proteção dos ovos até
o nascimento, e a condução dos filhotes
à bacia do Rio Tapajós, quando estiverem
prontos para o repovoamento. Em 2009, a Mineradora
Rio do Norte também entrou em parceria com
os dois órgãos, financiando alguns
custos do projeto.
De acordo com a Gerente Substituta
do Ibama em Santarém, Poliana Nunes, nestes
meses, é preciso ter um cuidado maior com
os filhotes por causa das chuvas. “O nível
do rio está subindo muito por causa das chuvas
e por isso, há preocupação
de abrir as covas artificialmente, para que as tartaruguinhas
não morram afogadas”, diz.
No início do ano passado,
cerca de 800 mil filhotes foram levados para a bacia
do Tapajós, como resultado da desova de milhares
de tartarugas em dezembro de 2007. Neste ano, aproximadamente,
14 mil tartarugas se dirigiram à praia para
postura.
“Vimos covas que tem mais 150
ovos que ficam enterrados na areia e, depois que
os filhotes nascem, ainda permanecem por algum tempo
debaixo da areia até secar o umbigo e estarem
mais fortes para enfrentar o rio”, afirma Poliana.
Texto: Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
Fotos: Nicola Tancredi/Proj.Quelônios
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Reforçada parceria entre
o Serviço Florestal Brasileiro e o Ibama/RO
Porto Velho (30/01/2009) - Em
reunião realizada na última quarta-feira
(28) no auditório do Ibama com o Serviço
Florestal Brasileiro - SFB em Rondônia ficou
acertado estabelecer um relacionamento institucional
de parceria entre as duas instituições
em relação às operações
de fiscalização a partir de um planejamento
conjunto. Será estabelecida uma agenda comum,
assim como estratégias de monitoramento com
os parceiros. Segundo o chefe da Unidade Regional
Purus Madeira, Jefferson P.Amaro, a proposta do
SFB é realizar um trabalho conjunto, de forma
participativa e integrada.
A Superintendência de Rondônia
solicitou ao SFB a viabilização de
um curso de identificação anatômica
de madeiras a ser ministrado aos servidores da Supes/
RO, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental
- SEDAM e policiais do Batalhão de Polícia
Ambiental, no total de 120 vagas.
Atualmente o Ibama/RO dispõe
de servidores que conhecem os identificadores, porém
em número insuficiente diante da necessidade
existente. O conhecimento a ser adquirido por meio
do curso possibilitará o controle da origem
das madeiras apreendidas, rastreando sua origem
o que se tornará mais um instrumento para
coibir planos de manejo falsos ou 171 como o ministro
Carlos Minc denominou em sua vinda a Rondônia.
Participaram da reunião
o Superintendente do Ibama, César Luiz Guimarães,
o chefe da Unidade Regional Purus Madeira do SFB,
Jefferson Penellas Amaro, o gerente de Concessões
Florestais do IFB, os chefes da Fiscalização
e da Divisão Técnica do Ibama e membros
do Grupo de Trabalho da Concessão da Flona
Jamari.
Lucia Almeida
Ascom/ Ibama/RO
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Ibama doa mais de 4 toneladas
de peixes apreendidos em Belém
Belém (30/01/09) - Na manhã
de ontem, fiscais do Ibama, com o apoio da Capitania
dos Portos, doaram cerca de 4 toneladas de peixes
de diversas espécies, entre as quais tainha,
gurijuba e pescada amarela, para entidades beneficentes
de Belém. Os peixes foram apreendidos, por
fiscais do Ibama, na Base Naval de Val-de-Cans,
quando a Capitania dos Portos, da Marinha do Brasil,
acionou o órgão ambiental para verificar
os produtos que estavam no porão de duas
embarcações.
De acordo com o coordenador da
ação, o fiscal do Ibama João
Batista, os peixes foram apreendidos por que os
comandantes dos barcos não possuíam
licença para pescar ou para ter os peixes
em depósito. “Os proprietários dos
barcos foram autuados e as embarcações
apreendidas pela Capitania por apresentarem condições
de segurança impróprias para navegação.
Assim que confirmarmos a quantidade de peixes apreendidos,
determinaremos o valor da multa a ser aplicada”,
explica Batista.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA