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MINC ANUNCIA PLANO NACIONAL PARA MANEJO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

30/01/2009 - Carlos Américo - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta-feira (30), no Fórum Social Mundial, que a Política Nacional de Manejo Comunitário e Familiar deverá ser assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias. O instrumento faz parte de uma série de ações do Ministério do Meio Ambiente para proteção florestal.

A política é uma das alternativas para garantir mais madeira legal para o comércio, combatendo a extração ilegal. O objetivo do plano é assegurar a conservação e uso sustentável do patrimônio ambiental e cultural brasileiro, valorizando o conhecimento tradicional das comunidades e das famílias que vivem de produtos e serviços florestais. Os manejos deverão estar sob controle e administração das comunidades tradicionais.

Durante o seminário Amazônia: Soberania e Desenvolvimento da Fundação Perseu Abramo, Minc explicou que o plano define recursos e financiamentos para que os povos possam ser treinados e terem recursos para viver com dignidade.

A formulação e a execução da política do manejo comunitário e familiar serão articuladas com as políticas nacionais ambientais, florestais, de reforma agrária, economia solidária e agricultura familiar, dos povos e das comunidades tradicionais.

Segundo Minc, o monitoramento das áreas florestas licenciadas para manejo florestal serão realizados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), impedindo o que sejam desmatadas áreas não permitidas na concessão florestal dada por órgão ambientais. Ele lembrou que ainda nesta semana esteve em Cujubim (RO) para fechar serrarias e apreender madeiras de empresários que usavam "manejo pirata".

Desmatamento

A partir de 2010, a segunda fase do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima incluirá metas de redução do desmatamento em todos os biomas brasileiros. O ministro Carlos Minc explicou que agora essa meta é possível porque todos os biomas brasileiros são monitorados por satélites.

A caatinga é o bioma mais desmatado, gerando extensas áreas desertificadas. Minc alertou para as consequências do aquecimento global na caatinga, que poderá perder 40% da sua economia caso a temperatura média aumente 2,5% em 25 anos.

Com os projetos de reflorestamento, o Ministério do Meio Ambiente espera aumentar para 27% a área de cobertura florestal da mata atlântica - que hoje mantém apenas 7%.

Minc ainda anunciou que o zoneamento ecológico-econômico dos estados da Amazônia estarão prontos no final do ano. Ele também ressaltou que o zoneamento da Amazônia também está sendo realizado na faixa de fronteira, com os países que dividem a Amazônia com o Brasil.

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Portaria institui comissão de recursos humanos

29/01/2009 - Assinada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em resposta a uma reivindicação da Associação dos Servidores do Ministério do Meio Ambiente (Assemma), a Portaria nº 25, de 20 de janeiro de 2009 foi publicada nesta quinta-feira (22) no Diário Oficial da União. A portaria cria a Comissão Permanente de Desenvolvimento Pessoal e Institucional do MMA, fruto de uma proposta feita pelos servidores e construída com a direção do ministério, "tendo como meta o aprimoramento, a satisfação, a eficiência e a consolidação da força de trabalho, de modo a propiciar o fortalecimento institucional perante o cumprimento de sua missão", de acordo com o texto oficial.

A Comissão será responsável por propor e acompanhar a política geral de recursos humanos do Ministério, e servirá de espaço para a formulação de políticas relacionadas à capacitação e ao desenvolvimento; à qualidade de vida no trabalho; ao desempenho profissional; à seleção e lotação; ao diagnóstico funcional e institucional; e ao planejamento, avaliação e comunicação institucional.

"A nossa expectativa é que esse seja um espaço de construção de um órgão efetivamente forte, do tamanho do desafio a que ele se propõe: o desafio do século 21 de promover o desenvolvimento sustentável", diz Alan Boccato, presidente da Assemma. O vice-presidente da associação, Ricardo Peng, concorda: "A criação dessa Comissão é uma manifestação de modernidade por parte da direção do MMA, além de uma demonstração de confiança na capacidade dos servidores de construírem soluções conjuntas para a melhor gestão dos recursos humanos".

De um modo geral, a comissão estará envolvida com a elaboração de um programa de formação continuada e com a avaliação de fatores que afetam a qualidade de vida dos servidores no trabalho, por exemplo. Estarão em pauta também, entre outros temas relevantes, a indicação de novos critérios para uma avaliação formal, mais específica e eficiente dos servidores, que resulte no melhor aproveitamento dos conhecimentos e capacidades dos profissionais; a participação destes nos processos de seleção e de lotação; a elaboração de um diagnóstico funcional e institucional que revele o perfil dos profissionais do MMA; e a construção de mecanismos para melhorar a comunicação interna do ministério.

A Comissão será composta pelos titulares da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP) e do Departamento de Gestão Estratégica (DGE) e por um representante e um suplente do Gabinete do Ministro, do Serviço Florestal Brasileiro e de cada uma das secretarias do MMA, a serem indicados em breve.

Além desses, de acordo com a portaria, "poderão participar das reuniões representantes de outras unidades do Ministério do Meio Ambiente, bem como pessoas físicas e representantes de pessoas jurídicas que, por sua experiência pessoal ou institucional, possam contribuir para o desenvolvimento dos trabalhos".

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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