Panorama
 
 
 

MMA BANE O USO DO AMIANTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2009

29/01/2009 - Carlos Américo - Portaria do Ministério do Meio Ambiente proíbe o uso de amianto em qualquer construção ou bem adquirido pelo Ministério do Meio Ambiente e de seus órgãos vinculado: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, no Fórum Social Mundial, em Belém.

A portaria bane também o uso de qualquer produto que tenha fibra de amianto. A medida visa proteger a saúde dos trabalhadores que ficam expostos ao amianto regularmente no dever de sua função, evitando que contraiam doenças como asbestose (doença crônica pulmonar que provoca endurecimento do órgão), câncer de pulmão e mesotelioma de pleura (membrana que reveste o pulmão), pericárdio (membrana que reveste o coração) e peritônio (membrana que recobre a cavidade abdominal.

Quatro estados brasileiros já haviam tomado a decisão de proibir o uso de amianto. "É um passo a mais na nossa luta de muitos anos. É preciso que, através de ações, a sociedade pressione e lute pelo banimento completo desse produto no Brasil. Não queremos fechar as indústrias, mas que elas troquem as tecnologias sujas por limpas, como já acontece nos países europeus", defendeu o ministro.

Como alternativas ao uso do amianto na produção de caixas-d'água, lonas e pastilhas de freio de carro, telhas e pisos, tinta e tecidos antichamas, entre outros, estão as fibras minerais e sintéticas.

A utilização do amianto é proibida em 48 países, e em sete estados brasileiros. Segundo Minc, o Ministério da Saúde deve ser o próximo a tomar a mesma iniciativa.

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CNRH escolhe novos representantes

29/01/2009 - O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) vai renovar seus membros esse ano. Empresas usuárias de recursos hídricos e organizações não-governamentais ligadas ao tema estão convidadas a participar das assembléias deliberativas que indicarão novos representantes, titulares e suplentes para compor o plenário do Conselho no triênio maio 2009 a maio 2012.

A ficha de inscrição e a documentação exigida (Resolução CNRH nº 14/2000) deverão ser encaminhadas à Secretaria Executiva do CNRH até as 18h do dia 6 de fevereiro. A relação final dos habilitados a participarem das assembléias será divulgada no dia 20 de março.

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades desde junho de 1998, ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. O colegiado desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água - sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País. Por articular a integração das políticas públicas no Brasil, é reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no processo de decisões no campo da legislação de recursos hídricos.

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Minc diz em Fórum que sociedade mudou postura do Governo

29/01/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu a participação da sociedade para definição de políticas para o meio ambiente. Durante a abertura do seminário Mudanças Climáticas: desafios atuais da Agenda 21, nesta quinta-feira (29), no Fórum Social Mundial, em Belém (PA), Minc citou como exemplo a construção do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que, depois de dois meses em consulta pública pela internet, incorporou metas para redução de desmatamento, o que mudou a postura do governo. "Foi a força da sociedade que fez com que o governo mudasse de posição", ressaltou Minc.

Minc também anunciou que energias alternativas como a eólica, solar e usinas de baixo impacto ambiental terão prioridade nos leilões de energia. A idéia é impedir que a matriz energética brasileira fique "suja". O ministro disse que o MMA fará parceria com o Ministério da Fazenda para reduzir os impostos para equipamentos de energia eólica e solar.

Outra ação do Ministério destacada pelo ministro foi o Manejo Florestal Familiar, que permite às famílias que vivem na florestas a exploração da floresta de maneira sustentável (2.5% da área ao ano), podendo se sustentar com produtos florestais sem acabar com a cobertura florestal. A Finlândia é uma exemplo. Um dos maiores exportadores de móveis do mundo, aquele país, segundo Minc, tem a mesma cobertura florestal de 100 anos atrás devido a sua política de manejo florestal sustentável.

O Presidente do Fórum Nacional de Mudança Climática, Luiz Pinguelli, lembrou que meio ambiente não se limita a floresta. Cidades grandes têm vários problemas ambientais, como saneamento.

Para o escritor e professor da Universidade de Nova Delhi, Vinod Raina, a maior dificuldade de se fazer políticas para meio ambiente no mundo é a diversidade social e cultural.

Os países membros do Protocolo de Kyoto foram criticados pelo jornalista André Trigueiro. "Nem sequer a tímida meta do Protocolo de Kyoto está sendo cumprida", analisou. Ele acredita que o Reino Unido talvez seja a única nação que trabalha para assumir a meta de reduzir em 5,2% o nível de emissão de CO2, tendo como base o ano 11000. Ele lembrou que a iniciativa brasileira de incluir metas de redução do desmatamento foram elogiadas pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, e pelo ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, na conferência do clima no ano passado, na Polônia.

Ele também chamou a atenção para o fato de que o Ministério do Meio Ambiente sozinho não conseguirá mudar o quadro ambiental do País. Para isso, é necessário o envolvimento de outras pasta para avançar nas políticas ambientais.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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