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GOVERNO TROCARÁ 10 MILHÕES DE GELADEIRAS EM 10 ANOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

05/02/2009 - O governo federal trocará 10 milhões de geladeiras em 10 anos . O objetivo é acabar com os refrigeradores feitos antes de 2001. Estes usam o CFC gás com potencial para efeito estufa e que causa dano à camada de ozônio - para refrigeração.

Na quarta-feira (4), os ministros do Meio Ambiente, de Minas e Energia, do Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Fazenda apresentaram o projeto ao presidente Lula, que prevê doações e financiamentos de novos refrigeradores.
O governo destinará o Fundo de Eficiência Energética 0,5% da conta de luz destinado a programas e projetos na área de energia - para financiar essas geladeiras. Outras medidas são baratear os juros para compra de novas geladeiras e facilitar o crédito para aquisição de novos refrigeradores, com financiamento da Caixa e do Banco do Brasil. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a idéia é reduzir para 1% a taxa de juros para aquisição de novas geladeiras contra os 6% de hoje. Ele também afirmou que dentro de um mês será feito o estudo sobre o custo para o programa.

O programa de troca de geladeiras traz ganhos ambiental, energético, social e emprego. É estipulado uma redução de R$ 100 por ano nas contas de energias, em economia de energia com o uso das novas geladeiras, além das oportunidades de emprego que abrirão com o estímulo à produção de novas geladeiras.

Os compradores de novas geladeiras receberão subsídios para a destinação correta das geladeiras velhas, ainda não definidos, evitando que esse produto seja revendido para terceiros. Para isso será trabalhado um processo de logística reversa. Na compra de uma nova geladeira, a usada voltará para a loja, será coletada, levada para um centro de tratamento de CFC, destinada para desmonte e finalizando no processo de reciclagem, sendo transformadas em sucatas em indústrias siderúrgicas.

Atualmente, cerca de 30 mil geladeiras são trocadas por ano.

O governo alemão, por meio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ), dará ao Brasil R$ 5 milhões em equipamentos para a reciclagem de refrigeradores obsoletos. O processo de licitação atraiu 33 empresas interessadas em instalar esses equipamentos. A empresa escolhida será beneficiada com o treinamento para a operação e gestão do equipamento de manufatura reversa.

A tecnologia de recolhimento do CFC contida na espuma de isolamento dos refrigeradores ainda é inexistente no Brasil. Segundo a coordenadora da Coordenação de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice, o maquinário permite a separação completa de todos os componentes de um refrigerador, como por exemplo o metal, o plástico, óleo, mercúrio e os CFCs, tanto do circuito de refrigeração quanto da espuma de isolamento.

A quantidade de CFC em uma geladeira equivale, para o aquecimento global, a cerca de três toneladas de CO2, o principal gás de efeito estufa.

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Governo federal apresenta programas aos novos prefeitos e prefeitas

04/02/2009 - Suelene Gusmão - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abre na terça-feira (10) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, convocado pelo Palácio do Planalto. O presidente quer debater com os dirigentes municipais recém- eleitos sobre temas importantes que preocupam o povo brasileiro como o desmatamento na Amazônia, a mortalidade infantil, o analfabetismo, o sub-registro civil e o combate à pobreza, entre outros. O objetivo é aproximar o governo federal dos novos gestores municipais e reafirmar a relação de respeito e diálogo.

O encontro está programado para dois dias (10 e 11) e é esperado um público de 10 mil pessoas, entre prefeitos, prefeitas e assessores. Durante o período, serão apresentados aos prefeitos e prefeitas eleitos os principais programas federais que já contribuem para a solução dos problemas brasileiros. Aos participantes, o presidente da República vai dizer que "não importa o tamanho da sua cidade, você vai encontrar no governo federal um parceiro para cumprir o compromisso de uma gestão municipal de qualidade, que promova a inclusão social".

O Ministério do Meio Ambiente participa do encontro no dia 11 com palestras nos principais painéis e em oficinas paralelas. No dia 11, das 14h30 às 16h, Minc participa da oficina Amazônia: Opções para a produção rural sustentável. A oficina tem como proposta incentivar os novos gestores da Amazônia Legal a implementarem políticas públicas integradas com os governos federal e estaduais voltadas à transição do modelo produtivo no meio rural para a sustentabilidade.

Em sua palestra, o ministro do Meio Ambiente vai falar sobre Fazer e ser diferente com a produção sustentável . Vai também apresentar os compromissos do Plano Nacional Sobre Mudança do Clima e o controle do desmatamento; as alternativas no plano normativo, com o Cadastramento Ambiental Rural e ZEE; o Fundo Amazônia, FNMA, Pagamento por Serviços Ambientais e Pró-recuperação e Concessão Florestal e Ecoturismo. A oficina terá a participação dos ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, e do presidente do Banco da Amazônia, Abidias José de Souza Júnior.

Em seguida, às 16h, o ministro Carlos Minc, participa do Painel PAC - Habitação e Saneamento Ambiental: parceria com os municípios do Brasil. O debate terá a participação do ministro das Cidades, Márcio Fortes, da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e do presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte. Alguns prefeitos estarão presentes para oferecer depoimento sobre experiências municipais bem-sucedidas.

O MMA participa ainda do encontro por meio de duas outras oficinas. A primeira delas está marcada para as 8h30 do dia 11 e vai tratar o assunto: Políticas públicas de resíduos sólidos urbanos e apoio a auto-organização dos catadores e materiais recicláveis. O diretor do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Silvano Silvério, participa como palestrante e vai discorrer sobre A Política Nacional de Resíduos Sólidos / Instrumentos (responsabilidade do gerador/benefícios aos catadores); sobre a Lei de Saneamento Básico; a Regionalização e Gestão Associada e Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos e sobre o Licenciamento Simplificado de Aterro de Pequeno Porte.

A outra oficina vai tratar dos Consórcios Públicos: um instrumento de cooperação federativa para o desenvolvimento do Brasil. O evento está marcado para as 10h30 e terá como objetivo incentivar prefeitos e prefeitas para a formação de consórcios públicos. O diretor de Ambiente Urbano do MMA falará sobre Consórcios Públicos para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - experiência do Ministério do Meio Ambiente.

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Avança implementação do ZEE na Amazônia Legal

05/02/2009 - Lucia Leão e Carlos Américo - Até o mês de março, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) deve apreciar a resolução da Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) que acatou a recomendação do ZEE da BR-163 de redução para fins de recomposição, de 50%, da área de reserva legal das propriedades rurais na área de influência da BR-163. A recomendação foi debatida nesta quinta-feira na reunião da Comissão aberta pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

No encontro, a comissão decidiu aprofundar o debate sobre compatibilização de políticas públicas do governo federal com as estratégias dos ZEEs dos estados e o da BR-163. Uma reunião extraordinária da comissão será realizada para que os órgãos envolvidos possam propor iniciativas que ampliem a integração e convergências das ações do governo federal e estadual à luz das diretrizes do ZEE da BR-163.

Segundo o diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin, o ZEE é o caminho mais curto para promover a transição do atual modelo predatório para o sustentável.

Durante a reunião, o ministro assistiu a apresentação da proposta de macrozoneamento ecológico-econômico do estado do Amazonas, elaborado pelo governo estadual com apoio de técnicos do governo federal e de instituições científicas e acadêmica e discutido com a população amazonense em 11 audiências públicas. Até o próximo dia 2 de março o projeto receberá sugestões dos participantes da Comissão Coordenadora ZEE Brasil para então ser encaminhado à Assembléia Legislativa do estado e se transformar em lei.

Minc ressaltou a importância dos ZEEs e elogiou o empenho do estado em concluir o projeto."É mais um passo em direção ao cumprimento da nossa meta de termos, até o final de 2009, o zoneamento ecológico-econômico de todos os estados da Amazônia e também o macrozoneamento regional. Eles são instrumentos fundamentais para a execução das políticas de desenvolvimento sustentável, de implementação do PAS e de definição dos investimentos do Fundo Amazônia Sustentável, entre outras ferramentas de gestão. É um documento de base técnico-científica, pactuado com a sociedade, que diz o que pode fazer, onde pode fazer, e como pode fazer. Dessa forma ele estabelece regras claras e permite identificar quem está dentro ou fora da lei".

O ZEE do Amazonas identificou os municípios da divisa com o Acre e Rondônia, especialmente Lábrea e Boca do Acre, como os mais vulneráveis às práticas econômicas predatórias em função da facilidade de acesso à BR-364, por onde é feito o escoamento da madeira ilegal. Região tratada como da "tríplice fronteira", ela já está sendo foco de entendimentos entre os três estados para implantação de infra-estrutura em ação conjunta de fiscalização e gestão territorial compartilhada.

O documento também destaca as margens da BR-319 - a Manaus-Porto Velho - que o estado pretende "blindar" com um corredor de unidades de conservação, especialmente unidades de uso sustentável para criar alternativas para as populações tradicionais. Desta forma deve-se evitar a ocupação desordenada e o desmatamento, como o que ocorreu, por exemplo, nas margens da BR-163.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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