Panorama
 
 
 

PESCADORES DO LITORAL NORTE SE ENGAJAM NA CAMPANHA LIXO NA REDE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Fevereiro de 2009

03/02/2009 - Um total de 60 embarcações se engajaram na campanha “Lixo na Rede”, lançada na segunda-feira (2/2),no Município de Ubatuba. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA), dentro do Projeto Ambiental Estratégico Onda Limpa, com apoio da CETESB, Fundação Florestal, prefeitura local e Comitê da Bacia Hidrográfica do Litoral Norte. Objetivo do projeto é sensibilizar e promover uma parceria com os pescadores locais para o recolhimento do lixo “pescado” pelas redes no mar.

Os pescadores participaram de um breve curso de capacitação, receberam um certificado de adesão ao programa e um “kit” com 17 sacos de lixo de 100 litros cada. Com o apoio da entidade ambientalista ASSU e da Colônia de Pescadores Z-10, de Ubatuba, os “kits” continuarão a ser distribuídos para os pescadores, especialmente aos que residem em localidades afastadas como Maranduba, Ubatumirim e Picinguaba.

Durante o período experimental, que se estende até início de março, quando começa o defeso do camarão, o projeto prevê o acompanhamento do desembarque do lixo na Ilha dos Pescadores, no Píer do Saco da Ribeira e no Píer de Itaguá. Em cada local será instalado um ponto de pesagem, com balança suspensa. O lixo recolhido será encaminhado ao centro de triagem e reciclagem da Prefeitura de Ubatuba, na praia da Maranduba. Após os primeiros três meses de campanha, será feita uma avaliação de seu resultado e estabelecido novo contato com a Petrobras, que está analisando o projeto para estabelecer uma parceria, com a possibilidade de troca do lixo recolhido por um vale óleo diesel.
Texto: Renato Alonso
Foto: Agência Ambiental Unificada de Ubatuba

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CETESB interdita nove postos de combustíveis e aplica 146 multas

03/02/2009 - A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB interditou nesta terça-feira (3/2) nove postos de combustíveis localizados na Grande São Paulo e no Interior do Estado, que operavam sem a necessária licença ambiental. A ação foi resultado de uma fiscalização realizada no dia 22 de dezembro, em todo o Estado, quando foram feitas cerca de 1.170 inspeções que, além das interdições, acarretarão a aplicação de 320 advertências e 146 multas diárias por falta da documentação exigida.

Foram interditados os postos Minuano e Fênix Auto Posto, na Capital; Auto Posto Seabra e Centro Automotivo General, em Santo André; Posto Asa Branca, em Lavrinhas; Auto Posto Rei da Castelo 2, em Quadra; Posto Catarinense, em Itu; Posto Santelmo, em Pederneiras; e Auto Posto XV de Jaú, em Jaú. A ação de controle sobre os postos de combustíveis terá continuidade nos próximos meses, com a fiscalização dos estabelecimentos que não foram abrangidos pela inspeção de dezembro último.

Aproximadamente 1.500 dos 8.500 postos de combustíveis existentes no Estado ainda não atenderam à convocação feita pela CETESB, para procederem ao licenciamento ambiental, previsto na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 273, de 29 de novembro de 2.000. Outros 3.500 estabelecimentos, apesar de terem obtido as licenças prévia e de instalação, ainda não realizaram a adequação de sua instalações, que os habilita a obter a licença de operação.

O licenciamento ambiental dos postos de combustíveis exige que os proprietários desses empreendimentos modernizem e adequem suas instalações e equipamentos, para evitar a ocorrência de novos episódios de vazamento e para solucionar eventuais problemas de contaminação já existentes.
Texto: Renato Alonso
Fotos: Arquivo CETESB

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Política Estadual de Mudanças Climáticas estabelece metas para a redução de emissão de gases do efeito estufa

05/02/2009 - O Estado de São Paulo está mais próximo de estabelecer uma política própria para enfrentar os desafios das mudanças climáticas globais e garantir o desenvolvimento sustentável, trata-se do projeto de lei 01/2009 que estabelece a Política Estadual de Mudanças Climáticas - PEMC e está em tramite na Assembléia Legislativa.

As principais propostas da PEMC estão relacionadas com a mitigação das emissões dos gases estufa e com a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, que já começam a se manifestar. Um exemplo é a alocação de mais recursos do Estado para o Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição - FECOP, que além de apoiar projetos relacionados ao controle e preservação do meio ambiente, terá como atribuição financiar ações e planos específicos de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. Esses recursos serão destinados às regiões e setores da economia mais afetados por catástrofes naturais e aos municípios com maior vulnerabilidade.

Outro importante ponto do projeto de lei é a Comunicação Estadual, que conterá o inventário de emissões antrópicas, por exemplo, de atividades humanas, dos gases de efeito estufa em São Paulo. O estudo dessas emissões permitirá o planejamento global e setorial a médio e longo prazos, inclusive com a adoção de metas setoriais e global indicativa de estabilização. A idéia é usar esse instrumento de planejamento para promover a integração à questão climática em áreas como energia, transportes, agricultura e educação.

Além das metas que serão definidas, a PEMC já traz uma meta de intensidade de carbono para a matriz energética paulista. A meta para o setor é a de redução de 20% das emissões de dióxido de carbono por unidade de oferta primária de energia em 2020, tendo por base o ano de 11000.

Na área de transportes, a PEMC incentiva a criação de políticas públicas que priorizem o transporte sustentável. Dentre elas estão à construção de ciclovias, a criação de programas de carona solidária, a implantação da inspeção veicular e outras medidas que distribuam melhor o tráfego por rodovias.

Outra área importante é a de produção e consumo sustentáveis. São Paulo buscará produzir mais emitindo menos carbono. Buscará mostrar ao consumidor o poder de suas escolhas conscientes.

O texto da PEMC foi disponibilizado na Internet entre os meses de fevereiro e julho de 2008, em português e em inglês. As contribuições foram sintetizadas e analisadas pela Secretaria Executiva do Fórum Paulista de Mudanças Globais do Clima e Biodiversidade, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SMA e pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB. Além disso, a coordenação da elaboração do projeto de lei consultou, durante todo o processo, especialistas nas áreas de clima, de energia, de meio ambiente e de produção mais limpa. O projeto de lei procurou adotar ao máximo as sugestões enviadas, sem perder de vista a premissa de ações vigorosas, urgentes e eficazes para a proteção dos ecossistemas, da saúde humana e da economia no longo prazo.
Texto: Ludmila Fregonesi

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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