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ASSENTAMENTOS DA PARAÍBA RECEBEM 50 MIL MUDAS DE ÁRVORES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

10/02/2009 - A Superintendência Regional do Incra na Paraíba renovou, nesta terça-feira (10), parceria com a Pastoral dos Migrantes com o objetivo de intensificar o reflorestamento em áreas de assentamentos da reforma agrária. A meta para este ano é levar 50 mil mudas de árvores para quatro assentamentos situados na Zona da Mata Sul, o equivalente à recuperação de uma área do tamanho de quase 50 campos de futebol.

O projeto de reflorestamento “Preservar e Produzir” é desenvolvido pelo Incra/PB e pela Pastoral dos Migrantes desde o ano passado, quando foram plantadas 12 mil mudas de árvores nativas nos assentamentos, o equivalente a dez campos de futebol.

Os assentamentos beneficiados são: Nova Vida, Apasa e Teixeirinha, no município de Pitimbu, e Capim de Cheiro, que fica em Caaporã. Entre as mudas plantadas estão sabiá, jatobá, ipê roxo, ipê amarelo, maçaranduba, urucum, além de plantas frutíferas a exemplo de cajá, cajarana e graviola. Os investimentos do projeto, que deve durar dois anos e meio, são da ordem de R$ 250 mil.

Para o superintendente do Incra/PB, Frei Anastácio, o fato de os viveiros de mudas estarem dentro dos assentamentos representa um ponto muito positivo, já que os assentados estão participando de todo o processo de produção e poderão levar a experiência adiante. “A renovação da parceria representa um reforço importante para o prosseguimento do projeto, que é um laboratório formador de conhecimentos. A experiência tem todas as condições de ser aplicada em outros assentamentos do estado”, destacou.

Segundo o engenheiro agrônomo José Carlos Gomes, da Pastoral dos Migrantes, além de dotar os assentados das técnicas de produção de mudas, o projeto deixa outro grande ensinamento que é a preservação. “Isso é realizado através da observação diária dos assentados e de palestras que proferimos nas escolas que estão dentro dos assentamentos”, disse.

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Presidente Lula assina MP que acelera regularização fundiária na Amazônia

10/02/2009 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (10), durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, Medida Provisória (MP) para acelerar a regularização fundiária na Amazônia Legal. Além de terras públicas rurais da União, a MP autoriza a doação de porções de terras públicas federais devolutas ou não-devolutas, em áreas urbanas consolidadas ou em em áreas de expansão urbana, a municípios.

A Medida Provisória , publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (11), normatiza o Programa Terra Legal, que tem como objetivo regularizar, nos próximos três anos, 296 mil posses rurais na Amazônia Legal, em uma área de 67,4 milhões de hectares. O processo será conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com os estados da região.

Para agilizar os processos de regularização, que hoje levam cerca de cinco anos, a MP altera a legislação e simplifica o rito de titulação.

O Terra Legal vai titular imóveis rurais de até 15 módulos fiscais (com, no máximo, 1.500 hectares) cujas posses sejam anteriores a dezembro de 2004. Em áreas de até um módulo fiscal (um módulo tem, em média, 76 hectares), a titulação será gratuita, e o processo deverá ser concluído entre 60 e 120 dias, a partir do cadastramento da posse.
Posses entre um e quatro módulos fiscais terão valor diferenciado, abaixo do valor de mercado, com 20 anos para pagamento e três anos de carência. O rito é o mesmo das áreas de até um módulo.

As áreas entre quatro e 15 módulos fiscais seguem regras semelhantes no prazo de pagamento. O valor da área, no entanto, será o de mercado, descontadas as benfeitorias. Neste caso, a titulação será precedida de vistoria dos imóveis para avaliação das benfeitorias e da ancianidade da posse.

Nas três situações, será exigido o cumprimento da legislação ambiental, com a preservação de 80% da área nativa. As áreas tituladas não poderão ser vendidas dentro de um prazo de dez anos, mas servem como garantia para financiamentos junto a instituições financeiras.

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Assentados de Sergipe participam de oficinas sobre agroecologia

06/02/2009 - Dezenas de trabalhadores rurais assentados nos Territórios do Alto Sertão e do Centro-Sul participaram nesta quinta-feira (05) de mais uma experiência inédita para a reforma agrária em Sergipe: é o primeiro Encontro de Intercâmbio sobre Agroecologia. Realizado no Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no município de Itaporanga D´ Ajuda, o evento colocou representantes de diversos assentamentos instalados no estado em contato, pela primeira vez, com algumas das principais técnicas de criação de sistemas agroflorestais.

O encontro marcou o cumprimento de mais uma etapa do projeto lançado em 2008 por um Termo de Cooperação estabelecido entre a Superientendência Regional do Incra em Sergipe e a Embrapa. O projeto, que conta com um investimento de mais de R$ 310 mil, até o final de 2010, implantará unidades experimentais de transição agroecológica em 20 Projetos de Assentamento (PAs) criados pela autarquia em todo o estado, beneficiando diretamente mais de 700 famílias.

O objetivo do trabalho é estimular o desenvolvimento de produtos orgânicos nas áreas de reforma agrária, contribuindo para a produção de alimentos mais saudáveis e o incremento da renda das famílias assentadas. “Esperamos não apenas capacitar os agricultores assentados, mas também motivá-los para a produção dos alimentos orgânicos. Essa seria uma forma de inseri-los em um mercado promissor e de contribuir para que consigam gerar mais renda e melhorar a qualidade de vida das suas famílias”, analisou Luiz Fernando Ganassali, perito agrário do Incra/SE.

Na programação do Encontro de Intercâmbio, além de acompanharem diversos minicursos ministrados por pesquisadores da Embrapa, os assentados também tiveram espaço para a troca de experiências e conhecimentos. “O projeto está sendo desenvolvido de uma forma que busca sempre ampliar a interação entre pesquisadores e assentados. Queremos uma construção coletiva, participativa, porque serão os próprios assentados que cuidarão das unidades assentamentos”, afirmou Ganassali.

Além de representantes de Incra e Embrapa, também participaram do evento membros da Central de Articulação de Reforma Agrária no Semi-Árido (Cáritas).

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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