Porto
Velho (11/02/09) Projeto de conversão de
multas do Prevfogo em parceria com a ONG Patcha
Mama Amazônia, desenvolve um centro de treinamento
na Comunidade Bom Jesus, próximo ao Km 13
da Br 364, em Rondônia, que tem como objetivo
demonstrar como a mucuna preta (Mucuna aterrina)
pode ser utilizada na limpeza e recuperação
de solos degradados, sendo uma alternativa sustentável
e totalmente ecológica ao uso do fogo.
A mucuna preta é uma leguminosa
que cresce muito rápido, pertence à
família das trepadeiras e suas características
fisiológicas fazem com que ela se sobreponha
rapidamente ao resto da vegetação,
sufocando e matando todas as outras formas de vegetais.
Tem um ciclo definido, em torno de oito meses, nos
quais ela nasce, cresce, fornece as sementes e morre.
Desta forma, a mucuna se torna uma alternativa muito
segura para os agricultores. Além das suas
características de limpeza de terrenos, ele
fixa grande quantidade de nitrogênio, de 70
a 160Kg/ha/ano, o que aduba o solo, melhorando a
produtividade agrícola.
Esse centro de treinamento fornecerá
as sementes para os agricultores dos assentamentos
Nilson Campos, Porto Seguro e São Francisco,
todos próximos a cidade de Porto Velho. Com
esse projeto pioneiro, que fornece uma alternativa
adequada ao uso do fogo, pretende-se erradicar ou,
no mínimo, diminuir sensivelmente as queimadas
nesses assentamentos, que tem como um dos seus objetivos
a sustentabilidade.
Segundo Clovis Brasileiro Franco,
diretor da Patcha Mama Amazônia, essas técnicas
estão sendo utilizadas no estado do Acre
há mais de 10 anos e trazem grandes vantagens
para os agricultores e para o meio ambiente.
O projeto é pioneiro no
estado e tem a execução estimada em
três anos, podendo ser estendido por tempo
indeterminado.
Valdemir Tedesco
Ascom-RO
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Comitê de Emergências
Ambientais realiza barreira de transporte de produtos
perigosos
Vitória (11/02/2009) O
Comitê de Emergências Ambientais do
Ibama realizou hoje, durante o dia, uma barreira
educativa. Os trabalhos foram realizados em frente
ao terminal da Vale, em Carapina. Esta foi a primeira
atividade do ano no combate e prevenção
de acidentes ambientais no transporte de produtos
perigosos. O Instituto de Pesos e Medidas - Ipem
também participou.
O objetivo da ação
foi explicar aos motoristas o que é exigido
para esse tipo de transporte, como evitar acidentes
nas estradas, informar sobre a legislação
ambiental e dar dicas de como regularizar as pendências.
O local foi escolhido pois é pátio
de estacionamento dos caminhões que abastecem
no Terminal de Vitória - Tevit.
Foram 60 atendimentos e nenhum
dos caminhões apresentou toda a documentação
necessária para trafegar nas estradas federais
que cortam o Espírito Santo. A falta de Licenciamento
Ambiental foi a infração mais comum
dentre os caminhões vistoriados.
Representantes do Sindrodoviários
e Transpetro estavam no local para acompanhar os
trabalhos do Ibama. Os caminhões que não
possuem Licenciamento Ambiental vão permanecer
no terminal até as empresas regularizarem
a situação junto ao órgão
estadual competente.
Balanço das Operações
de 2008
No ano passado, foram realizadas
quatro barreiras fiscalizatórias de transporte
de produtos perigosos. As ações contaram
com o apoio da Polícia Rodoviária
Federal (PRF), ICMBio, Ipem, Defesa Civil, Corpo
de Bombeiros Militar e Iema.
As barreiras aconteceram no Município
da Serra e Linhares entre os meses de julho e outubro.
Foram registrados, apenas pelo Ibama, 53 autos de
infração e mais de R$ 450 mil em multas.
Segundo os fiscais do Ibama que participaram das
Barreiras na BR 101, para cada caminhão parado,
pelo menos quatro autos de infração
eram emitidos.
Entre os produtos perigosos se
encontram explosivos, produtos inflamáveis
líquidos e sólidos, como combustíveis
e carvão, produtos contaminantes, gazes tóxicos,
entre outros. As barreiras foram realizadas não
só para combater crimes ambientais, mas também
para alertar os motoristas dos riscos deste tipo
de transporte para que futuros acidentes sejam evitados.
No final do ano, quando a última
barreira de fiscalização foi realizada,
em Linhares, um dos analistas ambientais do Ibama
pôde notar o efeito positivo que as ações
tinham gerado. Muitas das empresas que multadas
no início do ano por falta de CTF e de Licenciamento
Ambiental tinham se regularizado.
Porém, todos os caminhões
parados durante as barreiras apresentaram pendências
junto aos órgãos ambientais. Por isso,
o Comitê de Emergências Ambientais vai
continuar realizando ações fiscalizatórias
ao longo deste ano.
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Superintendência do Ibama
no Espírito Santo colabora com as vítimas
do Município de Castelo
Vitória (10/02/2009) -
A Superintendência do Ibama no Espírito
Santo doou para a Prefeitura do Município
de Castelo 37 metros cúbicos de madeira.
O material vai ser utilizado nas obras de recuperação
da cidade após os estragos causados pelas
chuvas.
A Prefeitura apresentou um planejamento
para as obras de recuperação ao Superintendente
que atendeu a solicitação. O Prefeito
também se comprometeu a apresentar os relatórios
das reformas que vão utilizar o material
doado.
A doação foi feita
através de um processo realizado pela Comissão
de Doação de bens Materiais (CADMA),
que realiza doações dos bens materiais
que são apreendidos pelo Ibama durante as
ações de fiscalização.
As Instituições
que recebem o material se comprometem a realizar
os projetos de suas obras em um prazo determinado
no Termo de Doação e elaborar um relatório
descrevendo como os bens foram empregados.
A madeira está avaliada
em mais de R$11 mil. A sensibilização
do Superintendente e dos servidores do Ibama ao
drama vivido pelos moradores de Castelo fez com
que o material fosse doado para que a cidade possa
voltar ao seu ritmo normal.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES