Panorama
 
 
 

PROJETO PREVÊ CONFISCO DE INSTRUMENTOS
ILÍCITOS USADOS EM CRIMES AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

7 de Fevereiro de 2009 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Instrumentos ilícitos usados para cometer crimes ambientais poderão ser confiscados e vendidos e o dinheiro arrecadado doado ao órgão responsável pela apreensão. Essa é a proposta do projeto de lei 4.489, de 2008, que na última quarta-feira (4) foi enviado à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

O projeto ainda precisa ser analisado pela Constituição e Justiça e de Cidadania. Se passar pelas duas comissões, o projeto, que tem caráter terminativo nas comissões, não precisa ir ao plenário da Câmara, exceto se houver requerimento de lideranças partidárias nesse sentido. Aprovado na Câmara, o projeto segue para votação ao Senado (também em caráter terminativo nas comissões) e, se for aprovado com o mesmo texto da Câmara, segue para a sanção presidencial. Se a matéria for alterada pelo Senado, retorna para nova votação na Câmara, antes da sanção.

A proposta do deputado Renato Amary (PSDB-SP) altera a Lei de Crimes Ambientais (9.605, de 1998), que já prevê a venda de instrumentos usados em crimes ambientais. Mas, segundo o deputado, com a alteração ficará claro que o valor da venda será destinado ao órgão que confiscou os instrumentos. Também será permita a descaracterização dos instrumentos confiscados por meio de reciclagem. Em entrevista à Rádio Nacional, o deputado explicou que motosserras e tratores, por exemplo, podem ser considerados ilícitos por fazerem parte do crime ambiental.

Outra medida prevista no projeto é “explicitar que veículos, embarcações e instrumentos utilizados na prática da infração, quando for cabível a restituição, somente poderão ser devolvidos ao proprietário após a conclusão do processo administrativo e pagamento da multa devida pelo infrator, acrescida do valor correspondente aos custos com depósito e transporte”.

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Pesquisadores elaboram sistema global para controle do desmatamento

6 de Fevereiro de 2009 - Vinicius Konchinski - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - Pesquisadores de 30 países estiveram reunidos nesta semana na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), em São José dos Campos, discutindo a criação de um sistema global de controle do desmatamento. O encontro foi realizado durante um workshop encerrado hoje (6) e que reuniu mais de 110 especialistas de países como Bolívia, Camarões, Índia e Indonésia, além do Brasil.

De acordo com a assessora de cooperação internacional do Inpe, Thelma Krug, em três dias de discussões, foram apresentadas e analisadas formas de se integrar métodos de monitoramento já existentes. Também foi debatida a possibilidade de se criar um sistema único global com dados, principalmente, confiáveis.

Krug afirmou que, hoje, vários países controlam o desmatamento de suas florestas. Porém, cada um usa um método diferente e, por isso, apresentam resultados diversos. “Sem um sistema integrado é difícil comparar dados e estabelecer políticas globais sobre o assunto”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ela, com um sistema unificado, seria possível até incluir em protocolos contra o aquecimento global, por exemplo, alguns incentivos para países que reduzirem emissões de gases causadores do efeito estufa por meio da queima de árvores.

Krug disse também que o Brasil é um dos países com um dos sistemas de monitoramento mais avançados do mundo. Especialistas de vários países que estiveram no encontro aproveitaram a oportunidade de conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo Inpe e, se possível, usar ou adaptar o método brasileiro às realidades de suas nações.

Krug afirmou ainda que o sistema de monitoramento do Inpe já é usado em países que integram a Bacia Amazônica e que alguns países da África também estão testando a tecnologia nacional.

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Pescadores artesanais já podem pedir seguro defeso

8 de Fevereiro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - Pescadores artesanais de todo o país já podem solicitar o seguro-desemprego durante o período de defeso. O calendário com as datas de proibição das atividades de pesca deste ano, feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi divulgado na última quinta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo o coordenador-geral de Recursos Pesqueiros do Ibama, José Dias Neto, esse período é necessário para a reprodução de espécies marinhas. Enquanto a atividade de pesca estiver suspensa, os pescadores podem receber o seguro defeso no valor de um salário mínimo.

“Esse benefício é assegurado ao pescador na medida em que o Ibama baixa uma Instrução Normativa definindo períodos de reprodução ou algum fenômeno natural que venha atingir de forma negativa a determinados recursos pesqueiros de uma determinada região”, disse.

Neto informou que o Ibama define quais espécies precisam de proteção e em que área haverá defeso. Para isso, executa pesquisas e busca parceiros que tenham informações sobre o assunto, como universidades e institutos de pesquisa. Segundo ele, o Ministerio é que controla o cadastro de pescadores e a liberação dos recursos.

Segundo o MTE, os pescadores podem pedir o benefício até o fim do período de defeso. O requerimento pode ser feito nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego e no Sistema Nacional de Emprego (Sine) ou nas entidades credenciadas pelo Ministério.
O trabalhador deve comprovar que está inscrito na Secretária Especial de Aqüicultura e Pesca há pelo menos um ano. Além disso, é necessário apresentar a carteira de identidade ou de trabalho, comprovante de pagamento das contribuições previdenciárias e número de inscrição como segurado especial.

O dinheiro do seguro pode ser retirado nas agências da Caixa Econômica Federal, em Casas Lotérias ou unidades da Caixa Aqui. De acordo com o MTE, a primeira parcela do seguro fica disponível 30 dias após a inscrição do segurado.

Em 2008, cerca de 218 mil pescadores receberam pelo menos uma parcela do benefício. Segundo o MTE, o Pará foi o estado com maior participação no seguro defeso no ano passado, com 57.753 beneficiados, seguido da Bahia, 28.875; Santa Catarina, 12.880; Amazonas, 12.089; e Sergipe, 10.615.
O calendário com as datas do defeso está disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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