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BNDES APROVA FINANCIAMENTO DE R4 7,2 BILHÕES PARA A USINA DE JIRAU

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

18 de Fevereiro de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um financiamento de R$ 7,2 bilhões para a construção da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio foi feito hoje (18) pelo diretor da Área de Infra-Estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt.

Do total de recursos do BNDES aprovados para Jirau, R$ 3,635 bilhões serão repassados diretamente pelo banco e os restantes R$ 3,585 bilhões por meio da rede de agentes financeiros credenciada, como estratégia para repartição do risco.

Segundo Bittencourt, este é o maior financiamento para um projeto individual concedido pelo banco em sua história. Em abril de 2008, o BNDES aprovou a concessão de crédito de até R$ 7,3 bilhões para a mineradora Vale. Os recursos, porém, se referiam a vários projetos do programa de investimentos da empresa no período 2008/2012.

É o segundo empréstimo liberado pelo BNDES para as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira. O primeiro, no valor de R$ 6,1 bilhões, foi aprovado no final do ano passado para a Usina de Santo Antônio.

O diretor do BNDES destacou a importância dos dois projetos para o país. “São dois projetos fundamentais para a oferta de energia elétrica no país. São importantes para o desenvolvimento da região e para o país, em termos de disponibilidade de energia”.

De acordo com Bittencourt, o BNDES também teve a preocupação de que os projetos não resultassem em enclaves, ou favelização. Para isso, o a instituição vai financiar com R$ 532 milhões o investimento sócio-ambiental que será efetuado pela empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pelo projeto de Jirau. O investimento total é de R$ 610,6 milhões e envolve a realização de 29 programas.

“É uma forma diferente de atuar, em que se está tentando evitar que os problemas aconteçam, planejando antes, articulando antes com a região, no sentido de fazer com que o projeto se implante com o menor impacto negativo possível e com o maior impacto positivo do ponto de vista de geração de emprego e renda”, afirmou.

Além da construção de um novo distrito (Nova Mutum), com escolas, hospital e casas, o projeto prevê a capacitação das pessoas para trabalhar em diferentes atividades econômicas, visando seu aproveitamento na etapa posterior à construção da usina, dentro do princípio da sustentabilidade.

A participação do BNDES no projeto de Jirau será de 68,5%. A usina terá capacidade instalada de 3,3 mil megawatts. De acordo com informação da assessoria do banco, essa energia é suficiente para abastecer mais de dez milhões de casas. O prazo para contratação do empréstimo é de até 180 dias. Parte dos recursos será liberada imediatamente após a assinatura do contrato. O prazo de amortização é de 25 anos.

Bittencourt afirmou que a aprovação do financiamento para Jirau não tem relação com a crise internacional. O empréstimo já estava previsto no orçamento do banco antes de setembro do ano passado, quando a crise se alastrou para o mundo. Ele Informou, ainda, que a carteira de energia do BNDES para 2009 tem grandes projetos, entre os quais o financiamento para as linhas de transmissão do Rio Madeira, estimado em cerca de R$ 8 bilhões.

Considerado um dos grandes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a Usina de Jirau vai gerar 42 mil empregos, dos quais 12 mil diretos, durante a fase de construção, prevista para até fevereiro de 2014.

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Convênios visam a fomentar pesquisa sobre recursos hídricos e gestão ambiental

17 de Fevereiro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - Dois convênios assinados hoje (17), em Belo Horizonte, entre o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, ampliarão investimentos no projeto Hidroex, de pesquisa sobre recursos hídricos, e VerdeMinas, de educação ambiental.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas, Alberto Portugal, destacou que os convênios irão “fortalecer a competência do estado na área de ciência, tecnologia, inovação e também na parte de pós-graduação”. Instituições de ensino superior, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também participam dos projetos.

O centro de pesquisa e capacitação na área de recursos hídricos (projeto Hidroex) já funciona no município mineiro de Frutal, e será consolidado a partir do convênio com um investimento acima de R$ 18 milhões. “Nós estamos criando um pool de instituições voltadas para a questão de recursos hidrídicos”, afirma. Segundo o secretário, o Hidroex fará parte de uma rede de pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco) e, além do Brasil, quer outros países da América Latina e de língua portuguesa.

O segundo convênio firmado entre o Ministério de Ciência e Tecnologia e o governo mineiro é destinado ao projeto VerdeMinas. Mais de R$ 15 milhões serão investidos, em uma rede de 30 centros destinados à capacitação, intercâmbio e disseminação de informações sobre as questões ambientais.

Alberto Portugal ressalta que a iniciativa quer conscientizar o cidadão. “ É um esforço de capacitação de pessoas de diversos segmentos da sociedade sobre a importância da gestão ambiental, afim de se criar uma sociedade mais comprometida com essa questão”.

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Ibama já recebeu estudos ambientais sobre Usina de Belo Monte

27 de Fevereiro de 2009 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu hoje (27) os estudos ambientais sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do órgão, que adiantou também que os documentos ainda não foram examinados pelos técnicos do Ibama.

O Ibama tem agora 180 dias para analisar os estudos e decidir se irá ou não conceder a licença prévia para a obra. A Usina de Belo Monte será construída no Rio Xingu, e deverá gerar mais de 11 mil megawatts de potência. A conclusão da obra está prevista para abril de 2014, e o investimento estimado é de R$ 7 bilhões. O leilão deverá ser realizado até setembro deste ano.

A Eletrobrás também confirmou a entrega dos documentos ao Ibama. Segundo a estatal, após analisar se as exigências foram cumpridas, o instituto vai analisar o mérito dos estudos e marcar as consultas públicas oficiais com as comunidades da região.

Os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da obra foram realizados pela Eletrobrás, que poderá participar do leilão, que definirá os responsáveis pela construção da usina. Se a estatal não vencer a disputa, ela terá que ser ressarcida pelos empreendedores.

O EIA e o Rima são obrigatórios desde a década de 1980 para a construção e ampliação de empreendimentos que possam interferir no meio ambiente. Os estudos são utilizados para avaliar os efeitos de uma determinada construção sobre um espaço ecológico e para definir programas de acompanhamento e de compensação dos possíveis danos à natureza.

A construção da Usina de Belo Monte foi alvo de polêmica no ano passado, durante uma audiência pública sobre o empreendimento, realizada em Altamira (PA), quando o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende foi ferido com um golpe de facão no braço em um desentendimento com índios da etnia Caiapó.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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