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INCRA REASSENTA FAMÍLIAS RETIRADAS DA RAPOSA SERRA DO SOL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

19/02/2009 - A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Roraima reassentou, nesta quinta-feira (19), 17 famílias remanescentes da terra indígena Raposa Serra do Sol, na região do Passarão, zona rural de Boa Vista. Eles receberam lotes entre 290 e 450 hectares.

Os responsáveis por cada um dos lotes assinaram os termos de assentamento no gabinete da Superintendência e já ocuparam as áreas. Eles pretendem dar continuidade à atividade rural desenvolvida na terra indígena, especialmente a criação de gado bovino.

A ação de reassentamento dessas famílias vem sendo realizada desde 2006. Todas as famílias beneficiadas apresentaram requerimento ao Incra, solicitando o recebimento dos lotes.

O superintendente do Incra em Roraima, Titonho Beserra, observou que a área foi destinada prioritariamente para famílias com tradição na exploração do lavrado (cerrado) com a criação de bovinos, equinos, caprinos e ovinos. “Ao serem transferidos, eles poderão desenvolver atividades semelhantes às que estavam habituados na terra indígena”, disse.

Até agora, o Incra beneficiou com terras 105 famílias remanescentes da Raposa Serra do Sol. O trabalho continua à medida que a autarquia federal identifica áreas com potencial para reassentá-los.

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Incra obtém licença para assentamento agroextrativista de SE

16/02/2009 - Depois de mais de três anos e meio de espera, as famílias assentadas no primeiro projeto agroextrativista da reforma agrária em Sergipe já podem comemorar. Foi entregue na última sexta-feira (13), na agrovila do projeto de assentamento (PA) São Sebastião, no município de Pirambu (a 76 km de Aracaju), a licença ambiental que autoriza o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a iniciar o processo para a construção de casas no local.

O documento, que também autoriza a abertura de uma estrada rural para facilitar o acesso ao PA, foi recebido com festa pelas 28 famílias assentadas. “Essa licença era muito esperada. São nove anos de luta, primeiro pela terra e depois pelas conquistas do assentamento. E hoje nós podemos comemorar. A vida aqui vai melhorar muito, porque todo mundo vai poder ter sua casa”, analisou o representante da associação de moradores do PA São Sebastião, Milton dos Santos.

Além de assegurar a construção das moradias, o licenciamento expedido pela Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema) também é visto pelo Incra como uma conquista fundamental, pois abre portas para a implantação de uma infraestrutura básica para o PA. “Com as casas construídas, nós iniciaremos, junto ao Programa Luz Para Todos, os trabalhos para viabilizar a implantação de um sistema para levar a energia elétrica ao assentamento”, afirmou o superintendente regional do Incra/SE, Jorge Tadeu Jatobá Correia.

O ato de entrega da licença ambiental contou com a presença do superintendente regional do Incra/SE, do gerente executivo da Superintendência Regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Manoel Resende, do chefe da Reserva Biológica Santa Isabel, Augusto César Coelho Dias, e do diretor presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema), Genival Nunes Silva.

O caminho para a geração de renda

A entrega da licença ambiental também aproximou os agricultores assentados da realização de um antigo sonho. Instalada no PA há quase dois anos, a unidade de processamento de mangaba, construída com recursos do programa Terra Sol, aguarda a emissão de uma nova licença ambiental e a instalação da rede de energia elétrica para entrar em funcionamento.

A pequena unidade, criada para processar o fruto mais popular e abundante na região, transformando-o em polpa para a sua utilização na produção de sucos, doces e sorvetes, é a menina dos olhos dos agricultores, que aguardam ansiosos a implantação do projeto para o fortalecimento da renda das famílias. “Depois da construção das casas, a nossa prioridade vai ser botar essa fabriqueta para funcionar. A natureza nos oferece muita mangaba, nós trabalhamos duro demais, mas hoje ainda temos que vender a fruta aos atravessadores por mixaria. Quando começarmos a fazer a polpa, vamos conseguir preços melhores e, assim, poderemos melhorar a renda das nossas famílias”, analisou Santos.

Para colocar a unidade de beneficiamento em funcionamento, o Incra/SE aguarda a conclusão de estudos realizados pelos órgãos ambientais competentes, a fim de assegurar a sustentabilidade do projeto. “Queremos muito ver essa unidade de processamento funcionar, mas tudo precisa ser feito e será feito da maneira correta, seguindo todas as normas ambientais. Vamos demonstrar com esse projeto que é perfeitamente possível e viável aliar desenvolvimento social à preservação ambiental”, comentou Correia.

Reserva Biológica

A demora na emissão das licenças ambientais referentes ao PA Agroextrativista São Sebastião está relacionada às características excepcionais do local onde o projeto foi instalado.

Inserido na área de influência da Reserva Biológica Santa Isabel, o projeto vem tendo sua situação ambiental regularizada a partir da realização de diversos estudos que visam à adequação do assentamento às características especiais do local e às condicionantes mais rígidas, estabelecidas pela legislação.

A reserva biológica é considerada uma das áreas de preservação mais importantes do país, servindo como um dos principais refúgios para a garantia da reprodução de tartarugas marinhas.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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