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INT TRANSFORMA BAGAÇO E PALHA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁLCOOL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

Ciclo de Conferências - 27/02/2009 - A produção do álcool combustível (etanol) pode ser ampliada e barateada com a utilização da biomassa residual da cana, o bagaço e a palha. Essa possibilidade – também válida para outros resíduos agro-industriais – está em estudo por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT). Eles já desenvolveram, em escala piloto, a tecnologia de pré-tratamento dessa matéria-prima para a produção de bioetanol por meio de hidrólise enzimática.

O processo consiste na transformação da celulose presente na biomassa em açúcares usados na fermentação alcoólica, por intermédio da ação de enzimas (celulases).

Os detalhes do processo serão apresentados no evento Terças Tecnológicas, no próximo dia 17 de março, às 14h30, no auditório do INT. O tema será desenvolvido pela doutora em bioquímica Viridiana Ferreira-Leitão, tecnologista da Divisão de Catálise do INT na palestra Avaliação do desenvolvimento científico e tecnológico do etanol combustível.

No evento, Viridiana, que também é a responsável pela pesquisa, traça um panorama geral avaliando cada uma das tecnologias hoje utilizadas para produção do álcool combustível. Ela explicará o trabalho específico do seu grupo de pesquisa neste tema.

Viabilizar a produção do álcool de segunda geração, o bioetanol, vem sendo uma corrida empreendida por vários grupos no mundo. No Brasil, o INT integra uma Rede de Pesquisas em Biotanol, financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), que articula as pesquisas de desenvolvimento tecnológico no tema.

Um dos pontos que reforçam a importância e a viabilidade do incremento tecnológico que será mostrado é a vantagem logística brasileira de poder aproveitar a biomassa residual na mesma usina que produz o produto principal – no caso o açúcar e o álcool de primeira geração – dispensando o alto custo de transporte para processamento em outro local. A produção de uma tonelada de açúcar gera duas toneladas de bagaço de cana: números que mostram o potencial de aproveitamento deste resíduo para geração de energia.
O ciclo Terças Tecnológicas é voltado para estudantes de graduação e pós-graduação, apresentando projetos como este, desenvolvidos pelo INT. Seu objetivo é estimular o debate e a interação entre tecnologistas e o público universitário, e divulgar tecnologias inovadoras para a sociedade.

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Brasil reúne boas condições para produzir energia alternativa

Energias Alternativas - 26/02/2009 - Privilegiado pela alta incidência de insolação em seu território e pelas reservas de quartzo para produção de silício grau solar, usado nos painéis de captação, o Brasil tem condições de figurar em situação bastante confortável quanto à geração energética até a metade deste século. Isso é o que sugere o Estudo Prospectivo para Energia Fotovoltaica, em andamento no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT).

O Brasil tem potencial para se consolidar como uma das principais lideranças no setor de energia solar, alternativa de baixo impacto ambiental que deverá gerar milhões de empregos nos próximos anos.

Segundo organismos internacionais, o mundo precisará de 37 milhões de profissionais para atuar no setor de energia renovável até 2030. Para alcançar essa posição entre os líderes, o Brasil deve seguir uma série de recomendações em elaboração ao longo desse estudo prospectivo. A lista inclui modernizar laboratórios, integrar centros de referência e investir em desenvolvimento de tecnologia para obter energia solar fotovoltaica a baixo custo. Também precisará estabelecer um programa de distribuição de energia com sistemas que conectem casas, empresas, indústria e prédios públicos.

"Um dos objetivos do estudo é identificar as oportunidades e desafios para a participação nacional no mercado doméstico e internacional de energia solar fotovoltaica", afirma o assessor técnico do CGEE, Elyas Ferreira de Medeiros, coordenador do estudo. De acordo com ele, por intermédio desse trabalho será possível construir e recomendar ações estratégicas aos órgãos de governo, universidades e empresas, sempre articulados com a sociedade, para inserir o País no segmento de energia fotovoltaica. As três fases do estudo, que incluem coleta de informações, produção de conhecimentos e formulação de estratégias para o setor, estão previstas para conclusão em julho próximo.

As vantagens da energia solar são muitas e os números, superlativos. Em um ano, a Terra recebe pelos raios solares o equivalente a 10 mil vezes o consumo mundial de energia no mesmo período. "No entanto, algumas barreiras ainda precisam ser vencidas para que sua ampla utilização seja viável", pondera Fernando Rizzo, diretor do CGEE e supervisor do trabalho.

Políticas de desenvolvimento
O Brasil, atual 10º colocado no ranking mundial de produção de energia, não precisa necessariamente melhorar sua posição nessa lista. "A maneira de enxergar o setor está mudando", afirma Rafael Shayani, consultor do estudo. "A tendência é valorizar aqueles que utilizam a energia da forma mais eficiente possível, com o mínimo de desperdício e também de maneira ecologicamente correta", diz.

A eficiência faz parte das recomendações preliminares do Comitê de Coordenação do Estudo, integrado pelo CGEE e 21 parceiros, incluindo universidades, órgãos do governo, instituições e empresas ligadas ao setor energético. Entre essas recomendações, o grupo destaca também a necessidade de instituir políticas de desenvolvimento tecnológico, com investimentos em pesquisa sobre o silício grau solar e sistemas fotovoltaicos.

A primeira fase do trabalho já constatou a necessidade de fomentar o desenvolvimento de uma indústria nacional de equipamentos de sistemas produtivos com alta integração, além de incentivar a implantação de um programa de desenvolvimento industrial. O comitê recomenda, ainda, a formação de profissionais para instalar, operar e manter os sistemas fotovoltaicos.

Metodologia
O estudo prospectivo será desenvolvido em três fases, visando, ao final subsidiar políticas públicas no setor de energia solar fotovoltaica. A metodologia adotada inclui oficinas de brainstorming presencial, consultas presenciais e a distância, oficinas de validação e visitas técnicas para identificar as possibilidades de inovações.

Serão também realizados workshops com especialistas para desenvolver as perspectivas e estratégias, além de traçar rotas tecnológicas para viabilizar as recomendações do estudo. Na conclusão, os envolvidos produzirão relatórios de situação, de perspectivas estratégicas e de ações de curto, médio e longo prazo. Também será elaborada uma publicação com os resultados das três fases, para apropriação dos resultados no âmbito da CT&I em energia no Brasil e para o apoio dos órgãos de financiamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) pré e pós-competitivo.
Assessoria de Comunicação do CGEE

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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