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MAPEAMENTO DIGITAL DA AMAZÔNIA É ESTRATÉGICO PARA O BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2009

17/02/2009 - Suelene Gusmão - Foram apresentados nesta terça-feira (17) aos representantes do Banco Mundial os resultados da primeira fase do Projeto Bases Cartográficas da Amazônia Legal. O projeto, que é uma parceria entre Ministério do Meio Ambiente, IBGE e Exército, tem por objetivo produzir mapas digitais de toda a Amazônia Legal na escala de 1:100 mil. Das 1.800 folhas previstas para serem entregues até o final do projeto (fevereiro/2010), foram apresentadas 551 aos financiadores do projeto. O Banco Mundial investiu US$ 4,5 milhões.

A parceria para a elaboração do mapeamento da Amazônia Legal teve início em março de 2008, com assinatura do contrato de doação e dos acordos de cooperação entre o MMA, o Exército Brasileiro e o IBGE. O projeto prevê a cobertura dos chamados vazios cartográficos, auditagem e atualização das bases elaboradas pelos estados que, no entanto, não haviam sido homologadas pelos órgãos responsáveis pela cartografia nacional - DSG/Exército e IBGE. Os produtos analógicos serão convertidos para o formato digital e contínuos. O secretário Egon Krakhecke, de Extrativismo e Desenvolvimento Agrário Sustentável, explicou que, ao lado do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o mapeamento digital da Amazônia é uma prioridade para o MMA. "As bases cartográficas servirão de subsídios para o planejamento e ordenamento territorial da Amazônia. Elas são importantes e têm papel estratégico para todos os ministérios e para todo o País", disse.

A reunião serviu para mostrar os resultados alcançados até o momento e para readequar o calendário das próximas etapas. O diretor de Zoneamento Territorial do MMA, Roberto Vizentin, destacou que com as bases de 1:100 mil o poder público e a sociedade civil terão uma ferramenta extremamente importante para subsidiar o processo de planejamento, a tomada de decisão e implementação das políticas públicas ambientais, agrárias, de saúde, entre outras. Também vai mostrar toda a malha de transporte, hidroviária, localidades e as manchas urbanas.

Vizentin diz que o projeto entra na fase de ampliação da parceria com os estados, visando a produção e manutenção compartilhada da base de dados cartográficas. Pela primeira vez, acrescenta o diretor, esse trabalho ocorre no marco da política nacional estabelecida na Inde (Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais), decreto do presidente da República que define padrões e critérios para informações espaciais. "O projeto será especialmente importante para a política e gestão ambientais, contribuindo diretamente para implementação das prioridades do MMA como combate ao desmatamento, gestão das Unidades de Conservação, realização do ZEE e os planos de gestão dos recursos hídricos", destacou.

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MMA lança livro sobre pagamentos por serviços ambientais na Amazônia

26/02/2009 - O Ministério do Meio Ambiente lança no dia 3 de março livro sobre "Pagamentos por serviços ambientais - perspectivas para a Amazônia Legal". O evento será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 8h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte, Lote 2, Bloco B. A iniciativa é do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - DAAM/Secex, com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Na solenidade, serão realizadas apresentações e debates sobre a temática do livro com a presença dos autores Sven Wunder e Jan Boner. O gerente de projeto do MMA, Shigeo Shiki, do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), irá apresentar os principais pontos da proposta do MMA que embasou o substitutivo do deputado federal Jorge Khoury (DEM/BA), que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais e cria o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

O substitutivo estabelece como serviços ambientais "as funções imprescindíveis exercidas pelos ecossistemas naturais, propiciadas pela atuação humana, para a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições ambientais adequadas à vida, incluindo a humana". Altera vários projetos de lei que dispõem sobre serviços ambientais, dentre os quais o de nº 792/2007, do deputado Anselmo de Jesus (PT/RO), e o de nº 1.190/2007, de autoria de Antonio Palocci (PT/SP).

O livro editado pelo MMA pretende ser mais uma contribuição para o debate do tema, oferecendo subsídios para a instituição e aprimoramento da Política Nacional de Serviços Ambientais. O evento de lançamento se destina aos segmentos sociais envolvidos nessa discussão incluindo parlamentares, assessores, técnicos, gestores, dirigentes de órgãos públicos da administração federal, órgãos estaduais de meio ambiente e representantes de organizações da sociedade civil.

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Estados da Amazônia concluem em abril versão do plano contra desmatamento

26/02/2009 - O Ministério do Meio Ambiente promove até esta sexta-feira (27), em Cuiabá (MT), a 1ª oficina de elaboração do Plano Estadual de Combate ao Desmatamento. O encontro reúne representantes do setor empresarial rural, da indústria madeireira, de órgãos estaduais e federais e de organizações não-governamentais.

De acordo com Mauro Pires, diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, a primeira versão do plano deve estar pronta até o final de abril e a expectativa é de que até junho o trabalho esteja concluído. "A participação dos estados é fundamental para a redução do desmatamento ilegal e por isso o ministério está dando esse apoio, inclusive com recursos financeiros", disse Mauro Pires.

Além do Mato Grosso, o MMA também apóia outros três estados da Amazônia Legal na elaboração de seus Planos Estaduais de Combate ao Desmatamento: Acre, Pará e Tocantins. A existência do plano também é fundamental para que representantes dos estados tenham assento no conselho gestor do Fundo Amazônia. O plano será base para criação de estratégias de prevenção e controle do desmatamento dos estados e ao aprimoramento de ações já existentes.

Técnicos do Ministério do Meio Ambiente estão mapeando os problemas e fazendo diagnósticos de todas as ações estaduais que tenham ligação com o desmatamento, além de realizar reuniões setoriais para subsidiar a versão preliminar do plano. Depois de pronto, o texto será colocado em consulta pública para que cada estado possa discutir e aperfeiçoar seu plano.

Segundo Sérgio Travassos, técnico do MMA, o plano tem como objetivo criar alternativas de trabalho para que as famílias tenham condições de se sustentarem sem precisar desmatar. "Controle e monitoramento são bons para combater o desmatamento, mas não adianta se não houver alternativas econômicas", comentou.

O MMA e os estados assinaram um protocolo de intenções que estabelece o compromisso do ministério na elaboração do plano e dos estados na elaboração e implementação do seu plano estadual de prevenção e controle do desmatamento. O MMA é responsável por coordenar oficinas preparatórias para o detalhamento operacional das atividades do plano de cada estado.

Os planos estaduais seguem as estratégias contidas no Programa de Proteção e Combate ao Desmatamento da Amazônia do governo federal. Áreas com maiores riscos de perda de sua cobertura florestal por desmatamento ilegal são definidas como prioritárias para o desenvolvimento dos planos.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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