Panorama
 
 
 

OPERAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO COÍBE PESCA
ILEGAL EM PERÍODO DA PIRACEMA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Fevereiro de 2009

27 de fevereiro de 2009 - Coordenada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio da Gerência de Gestão da Fauna Aquática e Pesca e com o apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente das 7ª, 12ª, 13ª e 14ª Cias, a operação fiscalizou 572 estabelecimentos ( açougues, peixarias, supermercados, ambulantes, feirantes, comerciantes e industriais de petrechos, pesca e peixes ornamentais) em oito dias de atuação. 208 estabelecimentos foram notificados por não apresentarem o registro do empreendimento junto ao IEF.

Segundo o Gerente Técnico Regional Centro Sul do IEF, Fernando Remo, o objetivo da operação denominada "Peixe Legal, foi coibir a comercialização de pescado irregular e orientar os empreendedores quanto à normalização de suas atividades relativas à comercialização e industrialização de pescado, petrechos e peixes ornamentais.

A operação contou com a participação de 24 técnicos do IEF, 22 policiais da Polícia de Meio Ambiente e agentes da vigilância sanitária dos municípios envolvidos na operação. Cerca de 190 quilos de pescados foram doados para instituições e escolas da região e cerca de 220 quilos estavam em condições impróprias para o consumo, sendo descartados em aterro sanitário. Foram aplicados cerca de R$ 20 mil reais em multas

Essa operação faz parte do Programa de Fiscalizações para o período da Piracema onde são verificados as origens, os tamanhos, as quantidades e os limites de captura por espécie, de acordo com o que está definido na Lei 14.181 (2002), nos Decretos 43.713 (2004), 43.854 (2004), 44.309 (2006) e nas portarias 192, 193 e 194 (2008). Também são verificados os registros e licenças de comerciantes e pescadores.

Para pescar e transportar o material de pesca e o pescado é obrigatório ter a licença emitida pelo órgão competente. No caso da pesca amadora, é necessária a carteira de pesca, que pode ser obtida nos escritórios regionais do IEF, em todo o estado, ou pelo site www.ief.mg.gov.br. A carteira deve ser renovada anualmente.

Piracema

A Piracema, período de restrição de pesca em Minas Gerais por ser a época em que os peixes sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzirem, termina nesse sábado (28). Mesmo com o término do período da Piracema os pescadores e empreendedores devem continuar atentos às regras de pesca que precisam ser seguidas durante todo o ano.
Ascom/ Sisema

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Operação fiscaliza desmatamento ilegal na bacia do Velhas

22 de fevereiro de 2009 - A operação, que começou na segunda-feira (16) teve como principais objetivos atender demandas de denúncias e intensificar as ações de fiscalização nos municípios das regiões do alto e médio rio das Velhas.

Foram lavrados 40 autos de infração e cerca de 70 mil reais em multas aplicadas. Os técnicos e a Polícia de Meio Ambiente apreenderam, durante a operação, 115 metros de redes, 80 quilos de pescado, 546 metros cúbicos de carvão e 400 metros cúbicos de lenha, além de duas motosserras. Duas pessoas foram presas com pescado, proibidos na época da piracema, e pássaros sem autorização de porte. O balanço total da operação será divulgado na próxima sexta-feira (27).

Seis equipes formadas por técnicos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Polícia Militar de Meio Ambiente fiscalizaram durante toda a semana cerca de 100 pontos de denúncias, incluindo indústrias, laticínios, usinagem, siderúrgicas, mineração, frigoríficos e propriedades rurais, onde foram encontrados os maiores problemas de desmate irregular.

O foco principal da operação foi o lançamento de efluentes industriais e o desmatamento nas margens do rio das Velhas, local de grande investimento do Governo de Minas para despoluição e revitalização do rio em seu trecho metropolitano até 2010. “A maioria das propriedades onde encontramos irregularidades, faziam corte de mata nativa sem autorização do IEF e em áreas de preservação permanente”, afirmou o coordenador da operação na região do médio rio das Velhas e técnico do IEF, Alessandro Fontes.

Segundo o secretário-executivo do CGFAI, Paulo Teodoro, a operação foi uma surpresa para os técnicos de meio ambiente. “Esperávamos encontrar muito mais irregularidades em lançamentos de efluentes no rio, mas o maior problema encontrado foi o de desmate e fornos de carvoejamento irregulares ao longo da bacia”, ressaltou.

O Comitê Gestor de Fiscalização atendeu também demandas do Ministério Público e do Poder Judiciário. Foram fiscalizados oito postos de combustíveis na região de Raposos, Nova Lima e Rio Acima, sendo um posto embargado. Um lava-jato e uma cerâmica tiveram suas atividades suspensas por apresentar irregularidades na documentação.

A operação foi divida em duas frentes de ação. A primeira, num total de 18 pessoas, percorreu os municípios do Alto Rio das Velhas e Região Metropolitana de Belo Horizonte. A outra frente, com 16 pessoas, se concentrou no Médio Rio das Velhas, nos municípios de Santana do Pirapama e Santana do Riacho. Técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Polícia Militar do Meio Ambiente percorrem propriedades próximas ao rio Cipó para apurar denúncias de desmatamento na região.

As duas operações estavam previstas no cronograma do CGFAI, que reuniu denúncias recebidas pela ONG Projeto Manuelzão e pelo Sisema. As ações contribuem para a revitalização do rio das Velhas em seu trecho metropolitano – Meta 2010, já que será possível identificar os pontos de lançamento de efluentes industriais sem o devido tratamento e assim combater um dos fatores da poluição difusa sofrida pela bacia do rio das Velhas. Também na RMBH serão apuradas denúncias de desmatamento na bacia do Velhas.

Já no rio Cipó, afluente do Paraúna que por sua vez deságua no Velhas, o foco foi o parcelamento do solo que está provocando o desmatamento. O rio Cipó, por ser mais rico em oxigênio dissolvido e apresentar baixo teor de sólidos e coliformes fecais, é considerado pelos especialistas como fundamental para a recuperação do Velhas, servindo de berçário para o repovoamento da bacia.
Ascom/ Sisema

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Secretário apresenta relato sobre conferência da ONU

19 de fevereiro de 2009 - "O reconhecimento internacional é a demonstração do acerto do caminho que Minas está seguindo". A declaração feita pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, na reunião da Câmara de Energia e Mudanças Climáticas (CEM) do Copam é uma conclusão da posição que Minas ocupa no cenário mundial quando se trata da importância dada por governos à questão climática.

Na reunião realizada nessa quarta-feira, José Carlos Carvalho, representante de Minas Gerais na 14ª Conferência das Partes da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas (COP-14), que ocorreu em dezembro em Poznan, Polônia, expôs aos conselheiros o destaque obtido na Conferência pelo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Estado de Minas Gerais.

Lançado em novembro do ano passado, o estudo mapeia por atividade as emissões dos principais setores socioeconômicos e possibilita ao Estado ocupar hoje uma posição de destaque no país para negociações internacionais sobre um dos temas mais preocupantes da atualidade. "O Estado assumiu seu compromisso em agir na no combate aos efeitos negativos das mudanças climáticas globais. Estamos fazendo a nossa parte e Minas ajuda o Brasil a ocupar uma posição de protagonismo no cenário internacional", afirmou o secretário.

Redução do desmatamento

Dentre os temas discutidos, o Brasil foi importante participante na busca de estratégias para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), responsáveis por 75% das emissões de gases causadores do efeito estufa do país. Devido ao desmatamento, principalmente da Amazônia, O Brasil está entre os cinco maiores emissores mundiais de gases causadores do efeito estufa.

A redução do consumo de matéria-prima proveniente das matas nativas é uma das metas estabelecidas no Projeto Estruturador ‘Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica', coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Em 2008, cerca de R$ 10 milhões foram investidos pelo Estado em programas de recuperação de áreas degradadas, projetos socioambientais e de pesquisas florestais e energéticas.

Com os esforços que resultaram na redução da taxa de desmatamento em Minas em cerca de 30% nos últimos dois anos e a execução dos projetos de reflorestamento, pretende-se ampliar em 120 mil hectares a área do Estado com cobertura de vegetação nativa até 2011. "As ações do Sisema estão em sintonia com os todos os setores da sociedade no enfrentamento deste problema", finaliza José Carlos Carvalho.

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Comissões são instaladas para aumentar transparência na regularização ambiental

20 de fevereiro de 2009 - Criadas para deliberar sobre os pedidos de supressão de cobertura vegetal nativa não integrados ao processo de regularização ambiental, as Comissões também vão deliberar a respeito de pedidos de intervenção em área de preservação permanente (APPs), com ou sem supressão de vegetação, quando os requerimentos forem feitos para empreendimentos das classes 1 e 2, sujeitos à Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF).

Para atender as demandas de todas as regiões mineiras, estão sendo instaladas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), 53 comissões com sede e área de abrangência coincidente com a dos Núcleos, Centros Operacionais e Agências Especiais de Floresta, Pesca e Biodiversidade do Instituto. Das 53 Copas previstas, 47 já estão em atividade.

Com a criação das comissões, as Autorizações para Exploração Florestal (APEFs) deixam de existir e dão lugar ao Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (Daia). O técnico que vistoria a área a ser explorada também deixa de ter autonomia e poder de decidir se autoriza ou não a atividade. Ele deverá fazer um relatório que será encaminhado à Copa para deliberação.

De acordo com a analista ambiental Josefina Fagundes, integrante da equipe responsável pela implantação das Copas no Estado, a criação das comissões segue uma tendência internacional de sistematizar o controle e estimular a redução da supressão e a recuperação de vegetação nativa. "E como as comissões são regionais, a sociedade poderá participar da tomada de decisão. Isso torna o processo mais transparente", pondera.

A Copa foi criada pelo decreto 44.667 de dezembro de 2007 que dispõe sobre a reorganização do Copam. É um órgão colegiado, consultivo e deliberativo, subordinado ao Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), composto por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil.

O plenário da Copa é composto por seis membros. O poder público será representado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), Emater e Polícia Ambiental. Os outros três assentos são da Sociedade Civil, representada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) e por organização não-governamental com ações voltadas para as questões ambientais.
Fonte: Ascom/ Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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