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BANCO MUNDIAL VAI EMPRESTAR R$ 1,3 BILHÃO AO BRASIL PARA PROJETOS AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

5 de Março de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Banco Mundial (Bird) aprovou hoje (5) um empréstimo de R$ 1,3 bilhão para financiar projetos ambientais no Brasil. É o maior montante de crédito já repassado pela instituição ao país. De acordo com o Banco Mundial, o dinheiro deverá ser investido em setores como manejo florestal, energias renováveis e preservação dos recursos hídricos.

A operação, chamada de Empréstimo Programático de Políticas de Desenvolvimento em Gestão Ambiental Sustentável, foi negociada entre o banco e equipes das áreas econômica e ambiental do governo e será dividida em duas etapas.

Além do empréstimo anunciado hoje, que será pago em duas parcelas, o Banco Mundial e o governo brasileiro negociarão um segundo repasse até o fim de 2009. O Brasil terá até 20 anos para o pagamento do empréstimo, que começará a ser feito após um período de carência de quatro anos.

O desmatamento da Amazônia, a falta de proteção ao que restou do bioma Mata Atlântica e questões relacionadas à qualidade e disponibilidade da água deverão ser os principais focos de investimentos, de acordo com o Banco Mundial.

A instituição espera que, além dos benefícios ambientais, medidas como o fortalecimento da Lei de Gestão de Florestas Públicas, a implementação do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água e expansão de políticas de saneamento também gerem impactos sociais.

A liberação efetiva dos recursos ainda depende de aprovação do Senado Federal, que avalia as operações de empréstimos internacionais ao país.

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Brasil adere a acordo da FAO para pesca responsável em alto-mar

3 de Março de 2009 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Brasil foi o 38º país a aderir ao acordo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o cumprimento de medidas internacionais de conservação e gestão dos recursos pesqueiros em alto-mar por navios de pesca. A cerimônia de adesão aconteceu ontem (2), em Roma, na Itália, e o país foi representado pelo ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca do Brasil, Altemir Gregolin.

Em seu discurso, o ministro disse que a adesão brasileira representa o compromisso do governo com a sustentabilidade da pesca em alto-mar, usando a lei e o controle dos navios pesqueiros que levam a bandeira do país. O diretor-geral adjunto de Pesca da FAO, Ishiro Nomura, felicitou a participação brasileira no acordo e disse que espera a mesma postura de outros países.

“Com a adesão de cada novo país ao acordo nos aproximamos da meta de garantir que cada barco que pesque em alto-mar realize a atividade de forma responsável, assegurando uso sustentável dos recursos pesqueiros marinhos”, afirmou durante discurso reproduzido em nota da organização.

A entrada do país no acordo aconteceu na abertura da 28ª Sessão do Comitê de Pesca da FAO. O evento conta com a participação de mais de 80 países que estão debatendo o relatório O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura (Sofia) de 2008, divulgado ontem.

O documento propõe que as práticas de pesca responsável sejam mais utilizadas e os planos de gestão incluam estratégias que considerem as mudanças climáticas em curso no planeta.

O estudo traz dados sobre a Amazônia e mostra que a região tem um excedente de pescados ainda pouco usado para a alimentação. Cerca de 60% das populações de peixes ainda são sub-exploradas, enquanto 30% são sobre-exploradas ou estão em recuperação.

A explicação, segundo a FAO, é que a população da América Latina e do Caribe, apesar do excedente de peixes, prefere comer carne vermelha. Entretanto, o padrão de consumo deve se modificar aos poucos devido ao desenvolvimento de novos canais de distribuição e à busca crescente por alimentos saudáveis.

De acordo com o documento, a população latino-americana irá consumir cerca de 20% a mais de pescados em 2015. A pedido da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), a FAO deu início ao trabalho de apoiar o governo para adequar as atividades pesqueiras nacionais às normas internacionais de pesca responsável.

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MP vai apurar impacto ambiental no aumento do número de vôos para o Santos Dumont

5 de Março de 2009 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um inquérito civil foi instaurado hoje (5) pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, para analisar os impactos do aumento do número de vôos no Aeroporto Santos Dumont. A ampliação do tráfego aéreo no aeroporto, localizado no centro da cidade, foi autorizada terça-feira (3) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com o Ministério Público, serão apurados aspectos como a eventual ocorrência de poluição sonora e aumento do tráfego de veículos na região do aeroporto e em bairros próximos, como Botafogo, Flamengo e Laranjeiras. O inquérito está a cargo da promotora Rosani da Cunha Gomes, da 2a Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente.

Segundo informou o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, por meio de nota à imprensa, “a ampliação do tráfego aéreo no Santos Dumont só será permitida pelo MP se as condições demonstrarem que não haverá prejuízo para a população e o meio ambiente”.

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Nova lista de agrotóxicos proibidos no país estará pronta em junho, dizem ministros

5 de Março de 2009 - Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Saúde, José Gomes Temporão, disseram hoje (5) que até junho será refeita a lista de agrotóxicos proibidos no Brasil.

De acordo com o Minc, em dois ou três meses será concluído um estudo sobre quais produtos, além dos que já são vetados, passarão a ter seu uso proibido.

“Vamos começar pelos produtos que já foram proibidos em mais países e para os quais existem alternativas comerciais de forma que não vai haver descontinuidade”, disse.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia a inclusão na lista de proibidos de 13 produtos que hoje são comercializados no país. O processo de reavaliação dos agrotóxicos começou no ano passado, foi interrompido depois que empresas do setor entraram com uma ação na Justiça contra a medida, mas retomado quando Anvisa reverteu a decisão judicial.

“Essa lista tem como referência uma análise que a Anvisa fez com base nas proibições feitas pela União Européia, novidades científicas que justificam uma reavaliação. Essa reavaliação será feita pela Fundação Osvaldo Cruz no que se refere a impactos para a saúde”, explicou Temporão.

Os ministros trataram também da poluição causada por veículos e indústrias que emitem gases prejudiciais ao meio ambiente e à população. Eles informaram que estão trabalhando numa política de qualidade do ar.

“As pessoas adoecem por causa de poluição: poluição indústrial, poluição dos carros, queima de lixo e não existe um plano de qualidade do ar. Os dois ministérios vão traçar isso”, disse Minc.

Ele afirmou ainda que os ministérios também devem instituir uma vistoria obrigatória para controlar os níveis de emissão de gases poluentes pelos veículos, que hoje existe apenas em alguns os estados, como, por exemplo, o Rio de Janeiro. Minc também informou que o governo pretende estabelecer padrões mais restritivos em relação aos gases emitidos pelas indústrias.

A política deverá ser lançada na Conferencia de Meio Ambiente e Saúde em que será realizada em dezembro.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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