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SEGUNDO MMA, DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA TEM MAIOR QUEDA DOS ÚLTIMOS ANOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

03/03/2009 - Paulenir Constancio - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, atribuiu a queda de 70 por cento no desmatamento na Amazônia Legal nos últimos três meses, divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), à atuação conjunta dos órgãos ambientais e da Polícia Federal na região. No mesmo período, em 2007 e 2008, os satélites detectaram um total de 2.527 quilômetros quadrados de degradação e corte raso da floresta, contra apenas 754,3 quilômetros quadrados encontrados nos meses de novembro, dezembro de 2008 e janeiro de 2009. A redução no nível de desmatamento é uma das maiores já registradas.

A retração da atividade madeireira na região foi descartada pelo ministro como uma das possíveis causas da queda. Para ele, os efeitos da crise mundial só devem atingir a Amazônia entre os meses de abril e maio. A avaliação de Minc é reforçada pelos dados apurados pelo Inpe, que consolidam o Maranhão como um estado onde o desmatamento vem apresentando números alarmantes para a região.

À medida que a repressão cresce nos demais estados, os desmatadores são levados a buscar outros lugares para sua ação criminosa, lembrou. Por isso, a atuação dos órgãos ambientais no centro-oeste do estado do Maranhão, na região de Imperatriz, tende a ser intensificada, promete o ministro.

"Estamos agindo não só com fiscalização e controle, mas com planos de manejo, acordo com os exportadores e pacto com o setor produtivo da carne, para uma moratória", disse Minc. Ele lembrou, ainda, que a proibição do Banco Central para que as instituições bancárias oficiais não financiem o desmatamento está mostrando seus efeitos nesta pesquisa. Ele anunciou estar próximo de uma acordo com a Febraban, federação que reúne os bancos privados, para que eles também passem a vetar empréstimos que financiem a degradação da floresta.

O levantamento do Inpe traz o Pará no topo da lista dos estados com maior nível de desmatamento. Dados cruzados de satélites do Brasil, Japão e Estados Unidos, utilizados pelo Inpe, identificaram a derrubada de 318,7 quilômetros quadrados, o que corresponde a algo em torno de 40 por cento da área degradada no período do estudo.

O Mato Grosso, segundo colocado, foi o responsável pelo acréscimo de 272,3 Km2 na área degradada da Amazônia. Entrou, ainda, em operação, um novo satélite, cujo sensor detecta o desmatamento mesmo com o tempo fechado, o CBRS-2B, brasileiro, e o Terra, da Nasa, dependem das condições meteorológicas para produzir suas imagens.

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Bombeiros e PMs serão capacitados para trabalhar na conservação ambiental

02/03/2009 - Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Justiça, Tarso Genro, lançam na segunda-feira (2), às 15h, no Salão Negro do Ministério da Justiça, o Curso de Capacitação de Guarda Ambiental Nacional, a ser ministrado sob a responsabilidade do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. Em sua primeira etapa, o curso vai habilitar 50 profissionais de segurança Públice da Defesa Civil mobilizáveis, para atuação conjunta com os órgãos de fiscalização ambiental em todo o território nacional, por meio do Programa de Cooperação Federativa.

A capacitação dos profissionais oriundos das polícias militares e do corpo de bombeiros dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste começa no dia 2 vai até o dia 13 de março, somando 80 horas/aula. Ao término do curso, eles estarão capacitados para, em conjunto com a Força Nacional de Segurança Pública, promover e defender os princípios constitucionais no que diz respeito à consevação ambiental.

A capacitação estará a cargo de instrutores da Força Nacional, certificados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. No mesmo evento será também anunciada a abertura do Curso Avançado de Direitos Humanos com o objetivo de capacitar os policiais acerca dos princípios fundamentais dos direitos humanos aplicáveis à função que exercem.

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Pagamentos por serviços ambientais podem reduzir desmatamento

02/03/2009 - O pagamento por serviços ambientais na Amazônia Legal poderia reduzir o desmatamento e a degradação da floresta em até 13 milhões de hectares, área próxima ou tamanho do Amapá, até 2016. A estimativa aparece em estudo que será lançado nesta terça-feira (3) pelo Departamento de Articulação de Ações da Amazônia, no auditório do Edifício Marie Prendi, 505 Norte, às 9h30, com a presença do ministro Carlos Minc.

Os estudos do Projeto de Apoio ao Monitoramento e Análise do DAAM resultaram na publicação "Pagamentos por serviços ambientais perspectivas para a Amazônia Legal", que traz um estudo detalhado sobre as possibilidades de uso dos pagamentos para diminuir as emissões de carbono na Região Amazônica.

Pagar as populações tradicionais para manter a floresta de pé em áreas de risco potencial para aumento de desmatamento pela atividade agropecuária, extrativista ou exploração do turismo não chega a ser novidade. Mas um estudo que apontasse os problemas envolvidos com a adoção dos pagamentos, sua capacidade de redução de emissões e as perspectivas de impacto positivo no combate às mudanças globais pretendem contribuir para o debate da idéia. A discussão está avançando no país, tanto que seis Projetos de Lei sobre o assunto tramitam no Congresso.

A publicação analisa programas de pagamento por serviços ambientais dentro e fora do Brasil, começando pela Costa Rica, que foi o primeiro país a adotar a medida e passando pelos casos brasileiros, como o Bolsa Floresta, do governo do estado do Amazonas e o Programa de Desenvolvimento Socioambiental de Produção Familiar (Proambiente), também amazonense.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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