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CONAMA ANALISA NORMAS PARA PRODUTOS FLORESTAIS E ZEE DA BR 163

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

10/03/2009 - O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), se reúne nesta quarta e quinta-feira (11 e 12), a partir das 9h, para analisar, entre outros assuntos, medidas para coibir a exploração ilegal de recursos da floresta amazônica pela indústria madeireira, regras para o licenciamento da aquicultura e o Zoneamento Ecológico-Econômico da BR 163. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que abrirá o encontro no auditório da sede do Ibama, em Brasília, vai empossar os novos conselheiros representantes das entidades ambientalistas eleitos este ano.

A norma que disciplina a fiscalização e inspeção no setor madeireiro vai dirimir as dúvidas sobre os produtos, sua nomenclatura e rendimento de processos passíveis de ser fiscalizados. A resolução anterior não estabelecia limites federais precisos de rendimento, permitindo a legalização de madeira ilegal dentro de padrões estaduais de aproveitamento. A resolução poderá também inibir fraudes no transporte de madeira.

O licenciamento ambiental dos empreendimentos de aqüicultura, outro tema em análise pelos conselheiros, poderá ter suas normas uniformizadas para eliminar divergências de critérios entre os estados. A medida deverá, também, contribuir para a diminuição dos efeitos da carga de efluentes (restos e resíduos) lançados nas bacias hidrográficas pela criação em larga escala, já que amplia as exigências para criatórios em tanque-rede, potencialmente poluidoras.

O ZEE da BR-163, que será discutido na reunião do Conselho, faz parte do novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia Legal, representado pelo Plano Amazônia Sustentável (PAS), e traz um retrato das limitações e potencialidades econômicas, ambientais e sociais de uma área de 330 mil quilômetros quadrados e apresenta cenários possíveis para o futuro.

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Conama adia decisão sobre ZEE na BR-163

11/03/2009 - Um pedido de vistas ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) adiou a análise do Zoneamento Ecológico Econômico da área de entorno da BR 163, com referência à previsão do Código Florestal de redução da Reserva Legal da propriedade rural apenas para fins de recomposição. O ZEE permite a redução de 80% para 50% em 3,5% de território previamente definido pelo estado. Os imóveis rurais estão situados em áreas produtivas, definidas no Zoneamento Ecológico-Econômico do Pará, mas que avançaram sobre a reserva legal prevista pelo Código Florestal e têm prazo para recuperar a degradação ambiental produzida em consequência principalmente das atividade agropecuária e madeireira. A decisão foi adiada depois que representantes do Ministério Público Federal Federal e das Entidades Ambientalistas da Região Nordeste fizeram pedido de vista em reunião plenária do Conama ontem para estudar a questão.

Já a resolução destinada a unificar os procedimentos de inspeção e fiscalização de indústrias consumidoras ou transformadoras de produtos florestais feitos com madeiras nativas foi aprovada com algumas alterações. A regulamentação define os padrões de nomenclatura das espécies e o processo de controle do rendimento dos produtos fiscalizados, inclusive carvão vegetal e resíduos de serraria. A decisão define nominalmente os itens passíveis de fiscalização nas indústrias, no transporte e impede uma exploração da floresta acima dos padrões de rendimentos possíveis. O setor de beneficiamento só pode aproveitar 45% da madeira extraída de mata nativa, mas a resolução anterior deixava brechas para a superexploração, implicando em derrubada da floresta acima dos limites definidos em lei.

Um dos itens da resolução define um padrão para a capacidade de aproveitamento industrial das toras de madeiras extraídas da florestas, que utilizava percentuais diferentes para cada estado. A padronização dos nomes das madeiras facilita o controle de fiscais do Ibama, diminuindo a ilegalidade. Um sistema de controle será implantado para permitir mais agilidade da fiscalização, evitando que madeiras de alto valor sejam declaradas nas guias de transporte como simples tábuas, burlando o controle dos fiscais.

A fiscalização terá também o poder de realizar inspeções durante todo o horário de funcionamento das empresas beneficiadoras da madeira, o que vai permitir o acompanhamento de todo o processo de conversão da madeira, lenha ou carvão.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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