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CONAMA APROVA NOVAS REGRAS PARA O USO DE MADEIRA NATIVA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

Brasília (12/03/2009) - O Conselho Nacional de Meio Ambiente - Conama, aprovou resolução proposta pelo Ibama que cria padrões de procedimentos para a indústria consumidora e transformadora de produtos e subprodutos florestais nativos. A norma estabelece procedimentos para que os órgãos ambientais realizem inspeção técnica nas indústrias de base florestal, uniformiza os rendimentos da indústria em todo o país e cria padrões de nomenclatura para as espécies e para os produtos florestais. As indústrias ficam obrigadas a apresentar estudo técnico demonstrando o seu rendimento real no prazo de 180 dias após publicação da resolução.

Segundo o Diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, Antônio Carlos Hummel, essa resolução cria condições para que o Ibama e os órgãos estaduais de meio ambiente possam integrar os seus sistemas de licenciamento e controle da atividade florestal conforme estabelece a Resolução do Conama 379 de 2006. “Sem essa padronização de nomenclatura das espécies e dos produtos seria impossível integrar os sistemas Estaduais ao sistema Federal”, afirma Hummel.

As novas regras trarão um ganho ambiental muito grande, afirma José Humberto Chaves, Coordenador Geral de Gestão dos Recursos Florestais do Ibama e coordenador do grupo de trabalho do Conama que elaborou a proposta de resolução. “Atualmente algumas indústrias da Amazônia estão utilizando um coeficiente de rendimento volumétrico 25% maior do que realmente conseguem obter de rendimento quando transformam a tora em madeira serrada, permitindo legalizar a madeira obtida de desmatamento ilegal. Com a redução do índice de conversão esse mecanismo de fraude tende a acabar”, afirma Chaves.

O Conama estabeleceu, ainda, um glossário técnico que facilitará classificação dos produtos pelas indústrias e pelos órgãos fiscalizadores. “Essa resolução nasceu de uma discussão em conjunto com o setor florestal que reclamava regras claras para a fiscalização nas indústrias”, conclui Hummel.
DBFLO/Ibama

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Quarto período de defeso do caranguejo começa nesta quinta-feira no Maranhão

São Luis (11/03/2007) – Tem início nesta quinta-feira (12/3) mais um período de defeso do caranguejo-uçá (Ucides cordatus). É o quarto período este ano, os outros foram nos meses de janeiro e fevereiro. Até o dia 17 de março (terça-feira) estão proibidos a captura, cativeiro, transporte, beneficiamento, industrialização e comercialização do caranguejo-uçá.

A determinação vem da portaria 02/2009 do Ibama, que tem como objetivo proteger a “andada” , como é conhecido o período de reprodução da espécie, quando machos e fêmeas saem de suas tocas e caminham pelos manguezais, realizando o acasalamento e a liberação dos ovos.

As pessoas físicas ou jurídicas que atuam na exploração da espécie no Maranhão deverão fornecer ao Ibama até quarta-feira (11/3) a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes. Além disso, o transporte e comercialização dos produtos devem ser acompanhados – da origem ao destino final – do Guia de Autorização de Transporte e Comércio, emitido pelo IBAMA assim que verificado o estoque declarado. Quanto aos animais vivos declarados, estes só poderão ser comercializados até o segundo dia após o inicio de cada período de “andada”.

Os infratores dessas determinações incorrerão nas penalidades previstas na legislação federal, que prevê aplicação de multa no valor de R$ 700, mais o acréscimo de R$ 20 por quilo apreendido. Durante os períodos de defeso, o setor de fiscalização da Superintendência do IBAMA percorre os diversos pontos onde tradicionalmente se pratica a venda do caranguejo.

O Núcleo de Recursos Pesqueiros do IBAMA/MA também informou que de 27 de março a 1º de abril terá início o quinto e último período de defeso do caranguejo. E alerta para a data final de declaração de estoque, 26 de março.

Características do caranguejo-uçá

O Ucides cordatus vive em manguezais. Durante a maré alta, estes animais permanecem na toca e quando a maré baixa saem em busca de alimento. Eles realizam uma “andada” para reprodução que geralmente ocorre nos meses de janeiro a março, e uma para muda de carapaça, entre setembro e novembro. Os machos desta espécie podem alcançar cerca de 70 e 89mm de comprimento e largura da carapaça, respectivamente, e as fêmeas 54,5 e 65mm.

O caranguejo-uçá fica adulto entre o 3º e 4º ano de vida e se alimenta principalmente de fungos que crescem nas folhas de mangue, após estas serem transportadas para o interior das tocas. Os caranguejos são importantes para a cadeia alimentar do manguezal. Ao se alimentarem, eles picam e trituram as folhas maduras caídas, permitindo que animais menores se alimentem também.
Ascom/Ibama/MA

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Fiscalização flagra pesca no período de defeso no Ceará

Fortaleza (10/03/2009) -No domingo (08), fiscais do escritório regional de Iguatu apreenderam 134 kg de peixe, entre Curimatãs e Sardinhas, tres tarrafas e 20 metros de rede tipo galão, em atendimento a denúncia do Destacamento de Polícia Militar de Cariús de que pessoas oriundas de Juazeiro do Norte pescavam na barragem dos Gatos na época de defeso. Foram autuadas oito pessoas e os peixes foram doados a Secretaria de Ação Social do município. Os autuados foram conduzidos a Delegacia Regional de Polícia de Iguatu após o flagrante para o registro da ocorrência.
Mariangela Bampi
Ascom/Ibama/CE

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Ibama apóia Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente

Porto Velho (09/03/2009) - A II Conferência Estadual Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente - Ceijma foi realizada em Porto Velho no período de 03 a 06 de março, quando foram escolhidos os 23 delegados que representarão o Estado na conferência nacional a ser realizada em Brasília. Das 23 vagas que cabem a Rondônia, quatro são reservadas a alunos de escolas indígenas, quilombolas, assentamentos rurais e uma para alunos com necessidades especiais.

A Ceijma é realizada após a conferência de meio ambiente para adultos, o que ocorreu em março de 2008, tendo como tema as mudanças climáticas. A infanto-juvenil mantém o mesmo tema, abordado por eixos temáticos adequados para a faixa etária abrangida (de 11 a 14 anos) e adotando uma metodologia elaborada pelo Ministério da Educação – MEC.

Dos 52 municípios de Rondônia, 50 realizaram o processo, o que representa 96%, envolvendo cerca de 100 mil pessoas no Estado, com a participação de 360 escolas públicas estaduais, municipais e particulares.

O Ibama/RO foi parceiro da Secretaria de Educação – Seduc desde o início do processo em maio/2008, quando foi constituída a Comissão Organizadora Executiva – COE, pois entende a importância do envolvimento da juventude nas questões ambientais, sua participação ativa e o desenvolvimento da conscientização desta população, no que tange às suas responsabilidades atuais e futuras.
Lucia Almeida
Ascom Ibama/RO

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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