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HABITAÇÃO POPULAR TERÁ LICENCIAMENTO SIMPLIFICADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

11/03/2009 - Daniela Mendes - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresentou nesta quarta-feira ao Conama uma proposta de resolução que simplifica o licenciamento ambiental para habitações populares. A base do texto foi redigida pelo ministério em conjunto com as associações dos secretários estaduais e municipais de ambiente Abema e Anamma. A expectativa é de que seja apreciada pelo plenário do conselho em reunião extraordinária na segunda quinzena de abril.

De acordo com o ministro, a proposta reduz para 30 dias o prazo para concessão do licenciamento. Hoje um processo pode tramitar por até um ano, mas em estados como São Paulo, que possuem legislação própria, o licenciamento é liberado em 20 dias. Essa resolução será útil para os estados e municípios que ainda não possuem legislação sobre esse tema, os que possuem podem seguir aplicando normalmente suas normas, a resolução do Conama não anula leis existentes , esclareceu o ministro Carlos Minc.

Se aprovada, a proposta poderá beneficiar empreendimentos como o PAC da Habitação que está em fase de conclusão pelo governo federal.

A proposta de resolução trata de licenciamento ambiental em áreas com até 100 ha. O Relatório Ambiental Simplificado vai especificar toda a área que será usada para construção das casas populares, as áreas de supressão vegetal e a outorga do uso da água, bem como as características física do empreendimento - saneamento, abastecimento e infra-estrutura. Todas as medidas ambientais a serem adotadas para a construção do empreendimento serão contempladas no Plano de Controle Ambiental. Também é necessário a Autorização Ambiental de Funcionamento.

Nos casos em que acontecem supressão de vegetação, 20% da área serão mantidos, que poderá ser usada para lazer.

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Lucros com biodiversidade têm que ser divididos com populações tradicionais

11/03/2009 - Grace Perpetuo - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu nesta quarta-feira (11) durante a abertura da reunião do Grupo dos Países Megadiversos Afins, no Palácio do Itamaraty, a união das 17 nações em defesa da biodiversidade planetária e da criação, para 2010, do regime de Acesso e Repartição de Benefícios (ABS). O mecanismo, previsto pela Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas na Cúpula Mundial do Rio - Eco-92, garante às populações tradicionais e povos indígenas parte dos lucros obtidos com a exploração da biodiversidade e dos conhecimentos produzidos por elas.

Minc pediu o engajamento das nações do grupo. "Devemos ousar e falar alto em prol da vida - e que o mundo ouça o clamor daqueles que, em seus países, preservam a maior parte da biodiversidade do planeta, da vida em todas as suas formas", disse.

A reunião integra os esforços do Brasil à frente do Grupo dos B-17 - que reúne as 17 nações mais ricas em biodiversidade do mundo , rumo à implantação de um Regime Internacional de Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios dos Recursos Genéticos durante a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção a ser realizada em outubro de 2010 em Nagóia, no Japão.

O ministro enumerou os três grandes objetivos dos países megadiversos com relação à biodiversidade: a conservação da diversidade biológica; o uso sustentável dos componentes da biodiversidade; e a justa e equitativa distribuição dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos. "Esse último será, de fato, o objeto principal do entendimento entre nossos países - porque concentramos talvez o maior banco genético do planeta", lembrou o ministro, antes de mencionar a crescente biopirataria que afeta os B-17 já há muitas décadas.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá conversar com o presidente norte-americano Barack Obama para que os EUA entrem na Convenção da Biodiversidade. "Os países ricos não falam abertamente contra a ABS, mas o empenho deles para tal não é muito convincente: não se garantem os recursos, as equipes nem os cronogramas para que, em 2010, nós realmente tenhamos no mundo inteiro, de forma vinculante, esse sistema ABS", disse Minc. "O sistema então garantiria recursos para manter as florestas, os bancos genéticos e a biodiversidade - e para remunerar as populações que, por séculos, guardaram esses ensinamentos e impediram a extinção desses princípios ativos", ressaltou Minc.

O Brasil foi eleito presidente dos B-17 durante a 9ª Conferência das Partes (COP-9) da CDB realizada em Bonn, na Alemanha em maio de 2008. O mandato dura dois anos. Atualmente, fazem parte do grupo de megadiversos os seguintes países: além do Brasil, África do Sul, Bolívia, China, Colômbia, Congo, Costa Rica, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagascar, Malásia, México, Peru, Quênia e Venezuela. Essas nações reúnem mais de 70% de toda a biodiversidade do planeta e cerca de 45% da população mundial.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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