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IBAMA INICIA GUARDIÕES DA AMAZÔNIA 2009 CONTRA O DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2009

Brasília (17/03/2009) – O Ibama iniciou ontem as ações planejadas para combater o desmatamento ilegal na operação Guardiões da Amazônia 2009. Durante a semana passada, na reunião do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, foram planejadas 300 ações de fiscalização contra o desmatamento, cem a mais que no ano passado. O orçamento para a fiscalização do Ibama também aumentou de R$ 60 milhões para R$ 80 milhões.

Segundo o diretor de Proteção Ambiental substituto, Luciano Evaristo, “o objetivo é bater a meta estabelecida no Plano Nacional de Mudanças Climáticas, de reduzir o desmatamento à casa dos 9200 Km² na divulgação do Prodes, em agosto.”

Para atingir o objetivo, a fiscalização deve ser rigorosa. Evaristo avisa que “os bens que forem flagrados na destruição da floresta ou na exploração ilegal de madeira serão apreendidos e leiloados após a homologação dos autos de infração, de forma que os proprietários de caminhões e equipamentos ficam advertidos para não empregarem seus bens em atividades ilegais, pois se o fizerem, irão perdê-los.”

O Ibama atacará o desmatamento ilegal a partir de todas as suas unidades na Amzônia Legal. Também serão estruturadas com apoio do Exército Brasileiro dez bases operativas avançadas em pontos críticos do desmatamento na região ao longo do ano. Um portal de fiscalização está em funcionamento e mais cinco devem entrar em operação nas principais rotas utilizadas para escoamento de madeira da Amazônia para os centros consumidores no sul e sudeste do País.

As Divisões de Fiscalização dos estados fora da Amazônia Legal irão participar das operações, cedendo fiscais para ações na região pelo período mínimo de 30 dias. O combate ao crime ambiental também será reforçado pela Guarda Nacional Ambiental, que teve seus primeiros 50 homens capacitados, e cujo efetivo deve chegar a 200 policiais até o fim de 2009.

O Ibama terá quatro aviões para o monitoramento, subsidiando a fiscalização em campo, além dos quatro helicópteros de que dispõe. Equipes de fiscalização atuam na região desde janeiro, pois o planejamento de ações realizado em 2008 se estendia até março desse ano.

Arco Verde

Além das ações de fiscalização, 2009 tem como novidade no combate ao desmatamento ilegal o fortalecimento das ações do Programa Arco Verde, que visam criar uma rede de proteção social nas localidades sob fiscalização. O programa é coordenado pela Diretoria de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e pela Casa Civil, um dos principais parceiros é o Ministério do Trabalho e Emprego.

O Programa Arco Verde pretende levar benefícios sociais e direitos trabalhistas onde houver perda de postos de trabalho devido ao fechamento de empresas pela fiscalização ambiental, bem como apoiar atividades econômicas ambientalmente viáveis, visando o desenvolvimento sustentável da região.

Evaristo afirma que “é preciso proteger aqueles trabalhadores que são manipulados pelo crime ambiental, dando-lhes alternativas de trabalho e acesso aos seus direitos. A parceria com o MTE é essencial para combater também o trabalho em condições análogas à escravidão, comumente associado aos crimes ambientais na Amazônia, em especial nos desmatamentos e em carvoarias.”
Christian Dietrich
Ascom/Ibama
Foto: Everton Pimentel

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Ibama solicita às indústrias cimenteiras de Cantagalo/RJ estudos de levantamento do patrimônio espeleológico de suas jazidas

Nova Friburgo (16/03/2009) – Na última quinta-feira (12), técnicos do Ibama de Nova Friburgo, dando continuidade ao Programa de Preservação do Patrimônio Espeleológico da Região Serrana Fluminense, solicitaram às indústrias cimenteiras Holcim, Votoran e Lafarge, todas sediadas no município de Cantagalo/RJ, a apresentação em 90 dias dos estudos contendo o levantamento do patrimônio espeleológico de suas jazidas.

Esses estudos, que passaram a ser parte integrante do processo de licenciamento ambiental através da Resolução Conama 347/2004, permitirão identificar, preservar e conservar o patrimônio espeleológico local, fomentando levantamentos, estudos e pesquisas que possibilitem ampliar o conhecimento sobre as cavidades naturais subterrâneas existentes na região.

As indústrias cimenteiras envolvidas estão conscientes do seu papel de preservar esse patrimônio científico e cultural, e nesses sentido, elas têm sido parceiras do Ibama na execução desse projeto.

No Rio de Janeiro há um veio de rochas calcárias que corta o interior da região serrana fluminense, onde se encontram várias formações cársticas com presença de cavernas com significativos espeleotemas.

Essas estruturas calcárias, em função da ação das águas de subsolo que se infiltram nesses terrenos, desenvolvem formações específicas e peculiares como grutas, chaminés e fendas. No interior dessas estruturas, em função da dissolução do carbonato de cálcio que goteja do teto ou escorre pelas paredes e se precipita sob a forma de calcita, formam-se estruturas específicas tais como as estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, cascatas, represas de trevertino, entre outras, e que são denominadas de espeleotemas.

O estudo dessas formações permitirá interpretar e compreender toda a história da Terra, e constituem importantes sítios arqueológicos onde podem estar preservados artefatos ósseos e líticos, material cerâmico, pinturas rupestres e diversos vestígios da ocupação humana no passado.

Os espeleotemas além de apresentarem uma extraordinária beleza cênica, possibilitam, mediante estudos científicos, identificar variações paleoclimáticas e estabelecer datações, sendo ainda fundamentais para estudos mineralógicos, físicos e químicos.

O Ibama de Nova Friburgo já identificou e interditou quatro importantes cavernas calcárias na Região Serrana Fluminense: Gruta Pedra Santa e Gruta Novo Tempo (em Cantagalo), Gruta da Ponte da Jararaca (em São Sebastião do Alto) e Gruta do Sumidouro (em Cambuci), por estarem sofrendo depredações devido ao seu uso indiscriminado.

A utilização dessas cavernas para fins turísticos ou para estudos científicos dependem de apresentação de Plano de Manejo, a ser analisado pelo IBAMA e pelo Instituto Chico Mendes.
Mauro Zurita Fernandes
Ibama/Nova Friburgo/RJ

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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