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ACORDO COM MMA PREVÊ ADESÃO DE 140 MIL AO MT LEGAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

01/04/2009 O ministro Carlos Minc disse nesta quarta-feira que o programa MT Legal deverá servir como exemplo para que outros estados da Amazônia adotem medidas eficazes de recuperação de suas áreas desmatadas. Estimativas da própria Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso dão conta de que cerca de 140 mil proprietários rurais no estado assinem o termo de compromisso de combate ao desmatamento. Nesta quarta-feira (1), em Cuiabá, Minc firmou acordo com o governador do estado Blairo Maggi, concedendo incentivos aos produtores rurais que se comprometerem a recuperar seu passivo ambiental, referente ao desmatamento de reservas legais e Áreas de Preservação Permanentes de suas propriedades, adquirerem suas Licenças Ambientais Rurais e passarem a produzir dentro dos limites da legalidade ambiental.

O acordo vem sendo negociado desde agosto do ano passado. O governador mato-grossensse reuniu-se três vezes com o ministro Minc, em Brasília, para negociar a melhor forma de legalizar as propriedades conservando o meio ambiente. O MT Legal dá oportunidade de legalização aos proprietários de terras que já desmataram em áreas proibidas pelo Código Florestal Brasileiro mediante inscrição no Cadastro Ambiental Rural. Eles terão prazos que vão de um a três anos, de acordo com o tamanho da propriedade, para apresentarem o seu plano e darem início à recuperação do passivo ambiental, que será fiscalizada pelo Ibama.

No Cadastro Ambiental Rural serão avaliados a área do terreno, os trechos desmatados e identificado o pessoal que trabalha no local. Após isso, o proprietário deverá assinar o Termo de Ajustamento de Conduta com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente comprometendo-se a recuperar as Áreas de Proteção Permanente e a Reserva Legal.

Um dos benefícios é a possibilidade de desoneração, que permite ao proprietário fazer um depósito no Fundo Estadual do Meio Ambiente, referente a uma área dentro de uma Unidade de Conservação. O investimento garante a ele um certificado que abate a área de sua reserva legal. Mas aqueles que continuaram desmatando ilegalmente depois de dezembro de 2007 não têm direito ao benefício. Minc lembrou que a recuperação do passivo é uma obrigação dos proprietários e sem ela é impossível o acesso a crédito junto a instituições públicas de financiamento da produção. Por isso, o governo está dando a oportunidade para a regularização, mediante mecanismos de recuperação do passivo.

Ele antecipou ainda que em abril deverá ser assinado pacto com a Federação Brasileira dos Bancos, que congrega instituições financeiras privadas, para que passem a financiar apenas os empreendimentos legais. "Vamos punir o criminosos e ajudar aqueles que querem fazer desse país um lugar melhor", salientou Minc.

A assinatura do acordo com o Mato Grosso aconteceu na reunião com os governadores da Amazônia, durante congresso sobre pagamentos por serviços ambientais. Ao final do evento, Minc e representantes do governo de Mato Grosso se reuniram com donos de fazendas no estado para explicar o MT Legal.

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MMA estuda novo modelo de projetos de educação ambiental para licenciamento

01/04/2009 Gerusa Barbosa O Ministério do Meio Ambiente instituiu grupo de trabalho para elaborar um novo modelo de projetos de educação ambiental vinculados ao licenciamento. Os trabalhos da equipe começam na próxima semana com a elaboração da minuta de instrução normativa que vai orientar as diretrizes e procedimentos administrativos nos processos de licenciamento.

O grupo terá três meses para concluir os estudos, que serão submetidos ao ministro do Meio Ambiente. Representantes do Departamento de Educação Ambiental, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade fazem parte da equipe.

Segundo a diretora do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Lucia Anello, a iniciativa vai qualificar o processo de licenciamento federal no campo da educação ambiental, além de representar um importante avanço para a consolidação do desenvolvimento socioambiental. "Às vezes, a baixa qualidade dos projetos é o que emperra a liberação das licenças ambientais", disse a diretora.

Todo empreendimento de grande porte em nível federal requer para seu licenciamento um projeto de educação ambiental, envolvendo prioritariamente as comunidades atingidas diretamente pela implementação da obra. Isso afeta os setores de energia, na instalação de hidrelétricas e exploração de petróleo.

Lúcia explica que as ações de educação ambiental são poderosos instrumentos de mitigação dos impactos ambientais sobre populações afetadas pelos empreendimentos. Medidas socioambientais fazem parte das bases das políticas públicas como, por exemplo, o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.

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Livro sobre a Antártica será distribuído nas escolas públicas

02/04/2009 Conhecimentos acumulados em mais de 50 anos de pesquisa sobre a Antártica, o continente gelado, estarão à disposição de escolas públicas de todo País a partir do segundo semestre deste ano. Este é um dos destinos da publicação Antártica, bem comum da humanidade , lançada nesta quarta-feira, no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O livro, de autoria da coordenadora do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), Tânia Brito, consolida de forma simples e didática as principais informações sobre a Antártica. Também relata os resultados das pesquisas realizadas pelo Proantar.

A Antártica, que é um bem comum dos todos os países do mundo, é considerado pelos cientistas como o termômetro do planeta terra , por sua memória geológica, que guarda as mais preciosas informações sobre o futuro da terra. De acordo com informações contidas na publicação, amostras da atmosfera coletadas no passado em bolhas de ar retidas no gelo antártico, indicaram um aumento de30% na concentração de dióxido de carbono e de 100% na de metano, desde o início da revolução industrial. Não por acaso foi lá que se registrou o primeiro buraco de ozônio.

A publicação traz ainda dados sobre números colossais sobre uma faixa de terra de 14 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a cerca de 16 vezes o tamanho do Brasil, praticamente coberto por gelo e onde o sol nunca se põe. Neste ambiente inóspito a temperatura já chegou a -89 graus centígrados com ventos de até 375 quilômetros por hora.

Neste mundo, o homem só pisa com a permissão da natureza, em períodos específicos do ano. Há 25 anos, o Brasil participa de pesquisas naquele continente, na Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz da Ilha Rei George, localizada numa das pontas do continente. Aos futuros visitantes, a publicação disponibiliza um guia prático de conduta com dicas sobre planejamento, segurança, formas de deslocamento e cuidados com o ecossistema local, que deve ser mantido intocado.

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Reunião de líderes em Londres fortalece papel do Fundo Amazônia

02/04/2009 O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, saudou como positivo e emblemático o debate entre os líderes das principais economias mundiais e dos maiores países tropicais do mundo sobre a criação de um mecanismo internacional de até US$ 15 bilhões para o financiamento da conservação e uso sustentável das florestas tropicais. Segundo ele, a discussão do tema mostra a potencialidade do Fundo Amazônia como mecanismo para atrair milhares de euros para projetos na Amazônia.

De acordo com o ministro, as possibilidades abertas com a discussão de Londres mostram a importância de se escolher os melhores projetos para atrair esses recursos. "Temos que ser como uma vitrine para o mundo, oferecendo projetos para, por exemplo, a recuperação de áreas degradadas e pagamentos por serviços ambientais", disse. Minc lembrou que o Brasil foi o primeiro país, pós-Kyoto, a instituir uma forma legal de atrair recursos para a conservação da floresta referindo-se ao Fundo Amazônia.

Durante a reunião de Londres, organizada pelo príncipe Charles, da Inglaterra, foi debatida a ideia de se criar um mecanismo internacional de financiamento que levante entre US$ 10 e 15 bilhões, por ano, entre 2010 a 2020. Esses recursos seriam repassados a países tropicais com base em resultados alcançados na conservação das florestas.

A reunião de alto nível contou com as presenças dos primeiros-ministros do Japão, Austrália, Noruega e Itália e dos presidentes da França e da Indonésia. Presentes, o rei da Arábia Saudita e a chanceler alemã, Angela Merkel, além de Hilary Clinton, secretária de Estado norte-americana. Participaram também o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o presidente da Comunidade Europeia, Durão Barroso. O Brasil foi representado pelo chanceler Celso Amorim, acompanhado pelo diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.

De acordo com Tasso Azevedo, esse foi o encontro de maior poder de decisão já realizado para discutir a questão da floresta no contexto do aquecimento global. "A reunião mostra que conseguimos definitivamente incluir nas discussões da Conferência do Clima o tema florestal e seu uso sustentável", disse o diretor.

Os líderes mundiais concordaram em estabelecer um grupo de trabalho internacional que deverá apresentar um modelo de operacionalização da ideia até julho deste ano. A proposta é buscar um modelo que seja passível de consenso antes da Conferência das Partes da Convenção de Mudanças Climáticas, a ser realizada em Copenhagem, marcada para o final do ano.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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