Panorama
 
 
 

AMAZONAS CRIA SEIS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
EM TORNO DA RODOVIA DO PAC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Para tentar amortecer os impactos da pavimentação da rodovia BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM), o estado do Amazonas oficializou hoje (26) a criação de seis unidades de conservação na área de influência da estrada, um dos principais empreendimentos logísticos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Amazônia.

A criação das UCs – um parque estadual, uma reserva extrativista, duas reservas de desenvolvimento sustentável e duas florestas estaduais – responde parte da exigência para concessão do licenciamento ambiental da obra, que chegou a ser suspenso em setembro pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Na época, o ministro defendeu a implantação do que chamou de “bolsão verde” em torno da rodovia.

A construção de rodovias no meio da floresta costuma incentivar o desmatamento nas áreas próximas, com o chamado efeito “espinha de peixe”, com a abertura de estradas vicinais a partir de novas derrubadas. Na BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), por exemplo, o anúncio da pavimentação elevou o desmatamento na área em 500%.

Juntas, as unidades de conservação somam 2,3 milhões de hectares. Em 2008, cinco UCs federais também foram criadas na área de influência da rodovia. Ao todo, 28 unidades deverão compor o mosaico de proteção em torno da estrada.

As unidades de conservação criadas hoje foram o Parque Estadual Matupiri, a Reserva Extrativista Canutama, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável Matupiri e Igapó-Açu e as Florestas Estaduais Canutama e Tapauá.

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Definição sobre plano para Bacia dos rios Tocantins e Araguaia fica para abril

Lisiane Wandscheer - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Conselho Nacional de Recursos Hídricos definiu durante reunião realizada hoje (26) que a votação do Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia ficará para o dia 14 de abril.

O plano, que está em elaboração desde 2006, prevê o investimento de R$ 3,8 bilhões até 2025. Cerca de 90% desse total será destinado a programas de saneamento ambiental, esgoto e lixo. O documento irá orientar as políticas de governo dos diversos ministérios em áreas como navegação, energia, saneamento, pecuária e irrigação.

A Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia é a segunda maior do país e abrange seis estados brasileiros: Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Maranhão e Distrito Federal. A região possui dois importantes biomas como o da Floresta Amazônica, que ocupa a porção norte e noroeste da região, correspondendo a 35% da área total, e o do Cerrado que ocupa os 65% da área restante.

O plano elaborado pela Agência Nacional das Águas (ANA) com a participação dos governos estaduais, governo federal, usuários de água e sociedade civil estava previsto para ser votado hoje (26). A análise da proposta foi adiada porque uma das entidades integrantes do conselho pediu mais tempo para avaliar o documento.

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Manifestantes querem caatinga e cerrado como patrimônio nacional

Da Agência Brasil - Brasília - O Movimento Cerrado Vivo faz hoje (26), às 14h, em frente à Câmara dos Deputados, uma manifestação pelo reconhecimento da caatinga e do cerrado como patrimônios nacionais. A ação está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 115/95, que tramita na Casa há 13 anos e aguarda para entrar na pauta de votação.

Para lembrar os ipês, cerca de 400 pessoas estarão vestidas de amarelo. A intenção é entregar ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, uma lista com cerca de 50 mil assinaturas, recolhidas em todo o país, a favor da PEC.

Se aprovada, a PEC vai alterar o quarto parágrafo do Artigo 225 da Constituição Federal. Este trecho define, como patrimônios nacionais, a floresta amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a zona costeira. A reivindicação é de que o cerrado faça parte desse grupo.

Antes da manifestação, às 13h, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, recebe defensores do cerrado.

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Já está no BNDES pedido de financiamento da Eletrobrás para a usina de Angra 3

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O pedido de financiamento da Eletrobrás, no montante de R$ 4,5 bilhões para a construção da usina nuclear Angra 3, já está em fase de enquadramento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A informação é da assessoria de imprensa da instituição.

A concessão do empréstimo à estatal depende, contudo, de aprovação do caráter de excepcionalidade da operação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O financiamento do BNDES corresponde a 60% do investimento total previsto para a construção da usina nuclear, da ordem de R$ 7,5 bilhões, segundo revelou ontem (30), o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes.

O pedido de excepcionalidade deverá ser feito pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, responsável pela operação das usinas nucleares brasileiras.

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Brasil é referência mundial em gestão de recursos hídricos, diz presidente da ANA

Lisiane Wandscheer - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente da Agência Nacional da Águas (ANA), José Machado, disse hoje (26) que o país é referência mundial em gestão de recursos hídricos.

“Temos uma legislação e um modelo de gestão extremamente modernos e adequados às dimensões continentais de nosso país e o relatório é mais um exemplo”, afirmou Machado, após o lançamento da primeira edição do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2009.

Entretanto, o Brasil começou tarde, de acordo com o presidente. A Lei Nacional das Águas, que estabeleceu diretrizes e instrumentos para a gestão das águas brasileiras, por exemplo, foi criada apenas em 1997.

“Temos somente 12 anos de exercício. Um tempo curto para um enorme passivo com rios degradados, onde precisamos fazer a conservação da água para o abastecimento humano e o usufruto do desenvolvimento econômico”, destacou.

Machado disse que o relatório qualificará a gestão dos recursos hídricos no país. O documento, que será produzido anualmente, sempre com informações do ano anterior, apresentará um diagnóstico da área com dados, estatísticas, avanços, retrocessos e recursos investidos.

“Será um alerta, pois mostrará se houve progressão, se há pouca disponibilidade de água, se a qualidade da água está piorando ou melhorando. É importante que a sociedade acompanhe”, disse.

Ao participar do lançamento do relatório, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou a importância do documento para monitorar a situação da água no país, possibilitar melhorias e contribuir para a preservação do ambiente.

“O Brasil trata mal as suas águas, elas estão poluídas, o saneamento está muito atrasado. Outros países conseguiram recuperar suas águas. Rios, como o Tâmisa [na Inglaterra] que, há 20 anos atrás, era um poço químico, hoje são limpos, mas isto exige dinheiro, planejamento e educação ambiental”, ressaltou Minc.

De acordo com o levantamento, a situação da qualidade da água no Brasil varia conforme a região. Na Região Amazônica, ela é considerada excelente, pois mesmo que haja alguma poluição pontual acaba sendo diluída no grande volume de água. As regiões mais industrializadas e urbanizadas são as mais afetadas.

O Índice de Qualidade da Água (IQA), apurado em 2006, mostrou uma condição ótima em 9% dos pontos avaliados no Brasil, boa em 70%, razoável em 14%, ruim em 5% e péssima em 2%.

Com relação às cargas orgânicas, derivadas de lixo, as áreas mais críticas estão nas bacias do Nordeste, dos rios Tietê e Piracicaba (São Paulo), dos rios das Velhas e Verde Grande (Minas Gerais), do Rio Iguaçu (Paraná), do Rio Meia Ponte (Goiás), do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) e do Rio Anhandauí (Mato Grosso do Sul).
A publicação está disponível no site da Agência Nacional das Águas (www.ana.gov.br).

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Minc defende vistoria obrigatória de veículos para reduzir poluição

2 de Abril de 2009 - Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou hoje (2) que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) deve aprovar, no próximo dia 15, uma resolução que obriga todos os estados brasileiros a realizar vistorias anuais de veículos.

Ele lembrou que, atualmente, o procedimento ocorre apenas no Rio de Janeiro. Questionado se o governo vê com preocupação a possibilidade de aumento da frota de veículos provocada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, ele avaliou que a inspeção deve contribuir para diminuir a emissão de gases poluentes.

“A pessoas serão obrigadas a regular os carros. Só passa no teste o carro que está bem regulado e que não emite mais poluição do que o máximo aceitável pelas leis ambientais”, disse Minc, após participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.

Ele afirmou ainda que o governo pretende divulgar os níveis de consumo de combustível e de poluição de cada modelo de veículo, como já é feito pelo Instituto de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro) com geladeiras.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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