Danilo
Macedo - Repórter da Agência Brasil
- Brasília - O Brasil já recolheu
mais de 100 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos
usados pelos agricultores desde que entrou em operação
o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens
Vazias (Inpev), em março de 2002. A taxa
de retorno chegou, em 2008, a 95%, bem superior
à de outros países que têm programas
semelhantes.
Segundo o coordenador de agrotóxicos
do Ministério da Agricultura, Luís
Carlos Rangel, o Canadá, o Japão e
os Estados Unidos têm taxa de retorno entre
20% e 30% das embalagens. O diferencial brasileiro,
segundo ele, é o sistema de fiscalização
aplicado aqui, no qual o revendedor e o comprador
são identificados e a devolução
das embalagens monitorada, inclusive com punições
previstas.
“Esse é o sistema que o
Brasil identificou como sendo o mais inteligente
e que estamos conseguindo ensinar para o resto do
mundo para que eles também possam agregar
esse conhecimento para o sistema de recolhimento
de embalagens deles”, afirmou Rangel.
O Inpev, uma entidade sem fins
lucrativos criada para gerir a destinação
final de embalagens vazias de agrotóxicos,
foi criado no fim de 2001 e conta, entre seus associados,
com 99% das empresas fabricantes de defensivos agrícolas
do Brasil e as sete principais entidades de classe
do setor. Os recursos para seu funcionamento vêm
das contribuições que cada empresa
dá ao instituto, proporcionais ao seu faturamento.
Cerca de 95% das embalagens recolhidas
são recicladas e as restantes, incineradas.
O ganho ambiental gerado pelo volume reciclado em
seis anos do programa equivale, segundo o instituto,
ao plantio de 491 mil árvores, ou 98 mil
toneladas de gás carbônico - o principal
gás do efeito estufa - a menos na atmosfera.
O sistema gera mais de 2,5 mil empregos diretos
e indiretos.
O presidente da Câmara Setorial
de Insumos do Ministério da Agricultura,
Cristiano Simon, acredita que o programa pode servir
de exemplo para outros setores.
“É considerado um exemplo
mundial de um trabalho onde todos participam: o
agricultor, a revenda e, principalmente, a indústria,
subsidiando esse trabalho. Faz o que era um lixo
rural, que contaminava o meio ambiente, numa mercadoria
útil, através da produção
de tubos pra fibra ótica, de recipientes
plásticos para lubrificantes, até
embalagem para defensivo agrícola. Todos
participam em uma cadeia de cooperação
exemplar e que poderia servir para outros setores
que estão preocupados com o meio ambiente
e com a sustentabilidade”, relata Simon.
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Operação cata-bagulho
da prefeitura de São Paulo recolhe objetos
difíceis de descartar
Daniel Mello - Repórter
da Agência Brasil - São Paulo - A prefeitura
de São Paulo realiza hoje (28), durante todo
o dia, em 15 subprefeituras a operação
cata-bagulho, uma operação de recolhimento
de resíduos de difícil descarte, como
móveis, eletrodomésticos, restos de
pneus e outros objetos inutilizados.
Não serão coletados
produtos tóxicos, entulho e lixo domiciliar.
Os objetos a serem descartados devem ser colocados
na frente de casa no dia da ação,
e nunca no dia anterior, porque, em caso de chuva,
podem ser levados pela água.
A operação ocorre
nas regiões de Casa Verde, Cidade Ademar,
Ermelino Matarazzo, Freguesia do Ó/ Brasilândia,
Itaim Paulista, Jabaquara, Lapa, Mooca, Perus, Pinheiros,
Santana/Tucuruvi, São Mateus, São
Miguel, Vila Maria/Vila Guilherme e Vila Prudente.
Em Jardim Niterói, a ação
também inclui uma série de ações
de cidadania, como orientações jurídicas,
de saúde e de temas relacionados à
administração municipal e oficinas
culturais.
Em 2008, foram recolhidas 54,4 mil toneladas de
objetos em 1.796 operações.
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Operação Cata-Bagulho
é realizada em 12 subprefeituras paulistanas
4 de Abril de 2009 - Marli Moreira
- Repórter da Agência Brasil - São
Paulo - Os moradores de bairros vinculados a 12
subprefeituras de São Paulo estão
tendo hoje (4) chance de jogar fora, de forma organizada,
objetos que não têm mais utilidade
no seu dia-a-dia, como pedaços de madeira,
pneus velhos, móveis e eletrodomésticos
quebrados e colchões. Funcionários
municipais das quatro regiões estão
recolhendo o que a população descarta.
É mais uma etapa da Operação
Cata-Bagulho, que a prefeitura realiza semanalmente
para que as pessoas possam descartar objetos de
que não precisam mais e que, na maioria das
vezes, causam incômodo, obstruindo espaço
nas casas. em mais uma etapa da Operação
Cata-Bagulho, realizada, semanalmente.
Hoje o serviço está
sendo prestado nos bairros do Butantã e de
Pinheiros, na zona oeste; Cidade Ademar, Santo Amaro
e M'Boi Mirim, na zona sul; Santana/Tucuruví,
Vila Maria/Vila Guilherme, na zona norte; e Ermelino
Matarazzo, São Miguel, São Mateus,
na zona leste.
No ano passado, segundo a prefeitura,
foram recolhidos 18,8 milhões de toneladas
de objetos descartados em 653 operações
do gênero.