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MINC DESTACA AÇÕES PARA FORTALECER O INSTITUTO CHICO MENDES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

Brasília – Em mensagem do próprio punho, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou as principais medidas que adotou nesses dez meses à frente do Ministério para fortalecer o Instituto Chico Mendes como órgão ambiental responsável pela administração das unidades de conservação federais, entre outras atribuições. A mensagem foi lida pela Diretora de Planejamento, Silvana Canuto, no encerramento da reunião com os servidores, nas instalações da Finatec, na Universidade de Brasília, para a apresentação do modelo organizacional do Instituto.

Minc deixa claro na mensagem que tem “o Instituto Chico Mendes no coração, como um órgão indispensável para defender a biodiversidade brasileira, as nossas florestas, os nossos biomas”.

A seguir, o texto na íntegra:

Estou completando dez meses à frente do Ministério do Meio Ambiente. Desde meu primeiro dia, decidi fortalecer administrativamente, politicamente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Verifiquei que várias unidades de conservação não tinham sequer um gestor responsável. Uma das minhas primeiras medidas foi garantir a transferência de 52 cargos para que todas as unidades tivessem pelo menos um gestor – isso ainda no primeiro mês de gestão.

Uma segunda medida de fortalecimento foi quando identifiquei que várias dessas unidades - sobretudo as Resex, mas outras unidades também - não tinham plano de manejo. Então pedi para o presidente Rômulo Mello, e dei recursos para isso, para que garantisse a contratação de pelo menos 110 planos de manejo – alguns feitos pelo próprio Chico Mendes; outros, em editais, por universidades e fundações cadastradas, reconhecidas pelo próprio Instituto.

Quero dizer que a própria escolha do presidente Rômulo foi resultado de uma lista quíntupla, da qual participaram ambientalistas importantíssimos, como a ex-ministra Marina Silva, Fabio Feldman, Claudio Pádua – em suma, várias pessoas de alto relevo. E eu não tive nenhuma influência na constituição da diretoria, dando total liberdade para o presidente montar sua diretoria – e, naturalmente, eu cobro dele.

Uma outra medida foi a estruturação das 11 regionais do Chico Mendes, que também encomendei. Pedi, batalhei. Não era razoável que o Instituto Chico Mendes existisse nas unidades de conservação – que são 300 atualmente – e em Brasília, onde está sua direção, sem ter nenhuma estrutura intermediária, por bioma, por estado.

Quero dizer também que, além do concurso que foi feito e vai garantir 175 fiscais/analistas ambientais, nós garantimos ainda para este ano mais 450 analistas voltados para a Amazônia, para a fiscalização. De tal forma que alguns que já estão há muitos anos na Amazônia possam ser realocados. Mas esses 450 vão estar vocacionados para defender grande parte das unidades, sobretudo as que têm maior área, que estão na Amazônia.

Além disso, eu tenho prestigiado várias iniciativas para construir novas unidades de conservação e para reforçar programas.

Então eu quero dizer, nesta mensagem, que tenho o Instituto Chico Mendes no coração, como um órgão indispensável para defender a biodiversidade brasileira, as nossas florestas, os nossos biomas. Inclusive, a partir de agora, vamos monitorar não só a Amazônia, mas todos os biomas brasileiros.

Não tínhamos um plano de clima, metas e Fundo Amazônia. Agora, temos plano, metas e Fundo Amazônia. Uma parte dos recursos do Fundo Amazônia vai para estruturar unidades de conservação – então isso vai também reforçar o trabalho do Instituto Chico Mendes.
Estamos também priorizando a reestruturação da Câmara de Compensação Ambiental e agilizando convênio com a Caixa Econômica Federal. Esses recursos vão ficar rendendo na CEF, e vamos ter mais dinheiro para estruturar as unidades de conservação, com sede e subsedes.

Em 13 de setembro de 2008, lançamos com o presidente Lula e o presidente Rômulo, em Petrópolis, o programa Turismo nos Parques, para alavancar mais ainda recursos para o turismo ecológico, inclusive do Ministério do Turismo. No primeiro momento, serão seis parques, no segundo momento, mais 12 parques - que vão ganhar recursos para fazer subsedes, centros de visitantes, centros de pesquisadores, trilhas sinalizáveis. E vejo com muito otimismo essa dinâmica.

Eu queria parabenizar os dirigentes, analistas ambientais, as pessoas que estão lá na linha de frente, defendendo cada hectare das nossas unidades de conservação. São cerca de 80 milhões de hectares, um décimo do território nacional, onde está a natureza mais rica, a biodiversidade mais rica.

Nós temos acordos internacionais, temos de honrar esses acordos. Temos de garantir o verde da nossa bandeira, a vida da nossa terra, e vocês, amigos analistas, funcionários e dirigentes do Instituto Chico Mendes têm essa grande função constitucional e planetária.
Recebam minhas saudações ecológicas e libertárias.

Carlos Minc
Ministro do Meio Ambiente

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Rebio do Rio Trombetas e Flona Sacará-Taquera são referências em gestão de qualidade de unidades de conservação

Priscila Galvão Brasília (02/04/09) - O Programa de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão validou a avaliação feita em novembro do último ano em Macapá acerca da Reserva Biológica do Rio Trombetas e da Floresta Nacional Sacará-Taquera, unidades de conservação localizadas no noroeste do Pará. O programa visa a contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos. A Rebio do Rio Trombetas é uma das unidades de conservação beneficiadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).

Em 2006, a Rebio do Rio Trombetas, com mais seis unidades de conservação da Amazônia foi selecionada para participar do Programa de Educação Continuada, vinculado ao Arpa, com objetivo de focar-se na adoção do Programa de Gestão para Resultados (PGR), implementando um modelo de gestão com foco em resultados.

O PGR tem como referência o Modelo de Excelência em Gestão Pública, proposto pelo GESPÚBLICA, que utiliza ferramentas de auto-avaliação de 250 pontos, 500 pontos e 1000 pontos para avaliação de critérios como: liderança, estratégias e planos, cidadãos e sociedade, informações e conhecimento, gestão de pessoas, gestão de processos e resultados, podendo indicar o grau de organização da equipe e qualidade da gestão.

A implementação da metodologia e das ferramentas do PGR na Rebio do Rio Trombetas teve início em 2007 e em 2008 também foram aplicadas para a Flona Saracá-Taquera. No total as unidades alcançaram 221,5 pontos na ferramenta de 250 pontos, que avalia organizações nos primeiros estágios de desenvolvimento e implementação do Modelo de Excelência em Gestão Pública, aparecendo já os primeiros resultados decorrentes das práticas de gestão implementadas, com tendências favoráveis.

A meta para 2009 é implantar já na nova ferramenta de 500 pontos, avaliações para organizações que possuem pró-atividade em suas práticas em um estágio mais desenvolvido de gestão. Para maiores informações sobre o PGR do Programa ARPA e GESPÚBLICA basta acessar os sites http://www.mma.gov.br e http://www.gespublica.gov.br.
Ascom/ICMBio

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Mais de 50 mil tartarugas-da-amazônia devolvidas à natureza no Pará

Priscila Matos Brasília (02/04/09) - A Reserva Biológica do Rio Trombetas e a Flona Saracá-Taquera, no Pará, só tem a comemorar. Cerca de 50 mil e 580 filhotes de tartarugas-da-amazônia e 4,1 mil filhotes de tracajá e pitiú foram devolvidos à natureza, além de ninhos monitorados em áreas de reprodução especialmente protegidas. Os dados são do relatório de atividades divulgado este mês.

Os números representam um crescimento na recuperação da população de quelônios. Em 2003 havia apenas 165 fêmeas desovando e foram soltos 8 mil filhotes de tartarugas-da-Amazônia. Após os vários investimentos em pesquisas voltadas ao manejo, proteção das praias e educação ambiental nas comunidades, alcançou-se o crescimento de 75% da população, que chegou a 650 fêmeas e mais de 50 mil filhotes devolvidos à natureza esse ano.

O trabalho, que acontece todos os anos de agosto a março, período que inicia a postura de tracajá e pitiú e a soltura dos filhotes em locais protegidos, concentrou-se nos tabuleiros do Farias e do Jacaré, no rio Trombetas, e nos lagos Jacaré e Erepecu, no interior das unidades de conservação.

Com a coordenação dos analistas ambientais do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e monitoramento de agentes ambientais, participaram das atividades pesquisadores, comunitários, professores e alunos de escolas locais.

A vigilância das áreas garantiu que por 24 horas não houvesse nada que interferisse na subida das tartarugas às praias e na postura dos ovos. Também foram monitoradas a segurança dos ninhos, para que não ocorressem roubos, a passagem de embarcações, para controlar o nível de ruídos, e o nível das águas do rio, para poder agir rapidamente e retirar ninhos ameaçados em caso de inundação.

Em parceria com a comunidade Santa Maria, um grupo de 36 comunitários monitorou quatro locais de reprodução de tracajá e pitiú, marcando ninhos, transferindo ninhos ameaçados, anotando dados e mantendo os locais sem interferência, com supervisão de analistas ambientais do ICMBio. No final do trabalho foram liberados mais de quatro mil filhotes. Para abril desse ano estão agendadas reuniões de avaliações com os envolvidos no trabalho, quando será dado início à organização da próxima temporada em 2009 e 2010.
Ascom/ICMBio

 
 

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