Panorama
 
 
 

MINISTÉRIO DEBATE PROJETO DE LEI SOBRE PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

03/04/2009 Começa nesta segunda-feira (6), no auditório do Ed. Marie Prendi Cruz, em Brasília, o Seminário Nacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais. Durante três dias técnicos do Ministério vão debater o tema, a partir das principais experiências de sistemas de pagamento já implementadas no País, com representantes de instituições acadêmicas e científicas e de organizações não governamentais.

O encontro, que será aberto pela secretária-executiva do MMA, Izabella Teixeira, pretende consolidar proposta para aperfeiçoar Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, que irá criar a Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente elaborou proposta de projeto de lei sobre Pagamentos por Serviços Ambientais atribuindo às Unidades de Conservação o papel de receber pagamento por serviços ambientais e criando incentivos econômicos para a preservação e restauração de vegetação nativa.

Entre os temas que serão colocados em debate por representantes das universidades federais do Rio de Janeiro, de Pernambuco e de Viçosa, da Fundação Getúlio Vargas, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem, da Conservação Internacional e da The Nature Conservency, entre outras instituições, estarão a identificação dos serviços ambientais mais mensuráveis, os entraves para a implementação dos mecanismos de pagamento, as formas mais eficientes de monitoramento e os riscos do PSA se transformar em instrumento de assistência social.

O seminário está dividido entre palestras e debates em grupos de trabalho e se estenderá até o dia 8, quando serão apresentados os resultados. Mecanismos de Pagamentos por serviços ambientais estão sendo considerados cada vez mais como soluções inovadoras para a conservação da diversidade biológica. Nesse sentido o Brasil está se tornando um país chave no cenário internacional podendo se tornar também um país modelo tendo como base uma política estruturada de PSA e uma relação forte com os diversos setores da sociedade civil envolvidos nesse processo.

Para ampliar a discussão dos conceitos e aplicabilidade do sistema de PSA no Brasil, a Secretaria de Biodiversidade e Floresta do MMA, dirigida por Maria Cecília Wey de Brito, por está promovendo, por meio de recurso de doação do Ministério do Meio Ambiente Alemão e do Funbio, um Seminário Nacional visando, por meio de palestras e trabalhos em grupos, a capacitação de seus gestores para a implementação desse sistema nos diferentes biomas brasileiros com destaque para a Mata Atlântica.

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MMA apóia ato simbólico contra aquecimento global

O ministro Carlos Minc participou neste sábado (28), no Rio de Janeiro, da Hora do Planeta, ato simbólico mundial de apelo contra o aquecimento global, com objetivo de mobilizar pessoas, governos e empresas contra o fenômeno.

Para o ministro, eventos como este são importantes para despertar a consciência das pessoas, em especial dos brasileiros, para a necessidade de economizar energia. Ele destacou que o simples ato de desligar as luzes é uma forma de dar uma contribuição pessoal na luta para conter os efeitos do aquecimento global.

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Esse apagar de luzes significa o acender de consciências , ressaltou Minc.

Antes do apagar das luzes, os participantes do ato simbólico, promovido pelo governo carioca, no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, assistiram a um vídeo com cidades do mundo, como Roma e Sidney, com as luzes de seus monumentos desligadas, durante a Hora do Planeta. Às 20h30, o Jockey Club e o Cristo Redentor tiveram suas luzes apagadas contra o aquecimento global. O AfroReggae fez um show de percussão à luz de velas.

Sessenta e oito cidades brasileiras apagaram suas luzes por 60 minutos. É como se parte dos brasileiros apertassem, juntos, um botão que desliga uma hidrelétrica de 2 mil MW, capaz de alimentar uma Brasília inteira pelo período de economia voluntária. O dado acima foi obtido comparando as informações do Operador Nacional do Sistema relativas ao horário de verão.

O Ministério das Minas e Energia considera que a economia contribui para diminuir a demanda por construção de hidrelétricas, que mesmo sendo uma fonte considerada limpa ambientalmente, produz CO2 e CH4 (Metano), dois dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas, principalmente por alagarem áreas extensas de florestas, justamente quando estão em obras.

Esta é uma das razões pelas quais mais de um milhão de brasileiros aderem todos os anos à Hora do Planeta, promovida pela WWF do Brasil, que tem como apelo mundial o apagamento da iluminação do Cristo Redentor, cartão postal do Rio mais conhecido no exterior.

A medida já é adotada em cidades de vários países. Muitas delas têm o carvão como suas fontes principais de geração de eletricidade, revestindo a Hora do Planeta de uma importância ainda maior, já que ele é uma fonte com altos níveis de emissões. No Brasil a geração por termoelétricas começa a se tornar preocupante para as autoridades ambientais, pois se trata de uma modalidade de geração que ameaça se expandir para atender a demanda.

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Programa promove regularização ambiental de fazendas goianas

Lucia Leão A Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável realiza nos dias 7 e 8 de abril, em Goiânia, a Oficina Prolegal que vai avaliar os resultados e estudar a ampliação do programa-piloto de regularização ambiental realizado no município de Mineiros, na região do entorno do Parque Nacional das Emas.

Iniciativa do Ibama-Goiás em parceria com o Ministério Público Estadual, o primeiro Prolegal cobriu uma área de 200 mil hectares com a adesão 76 proprietários rurais da região do entorno do Parque Nacional das Emas. Eles firmaram termos de ajustamento de conduta (TACs) e ganharam prazo para promover a recomposição da cobertura florestal das áreas de preservação permanente (APPs) e das reservas legais, sendo estas muitas vezes fora das propriedades, o que permitirá a implementação de corredores ecológicos como da onça pintada, que garante a sobrevivência do maior felino brasileiro.

A proposta do Ministério do Meio Ambiente é de que os novos projetos considerem mais do que as APPS e as reservas legais e verifiquem a sustentabilidade ambiental de todo o empreendimento rural, como os cuidados com o solo, uso de defensivos e controle da irrigação. Para isso, convidou a Embrapa, que possui indicadores e tecnologias, para se agregar ao Prolegal, que já possui como parceiros, além do Ministério Público, governos estaduais e municipais, instituições acadêmicas e científicas, e organizações ambientalistas.

A Oficina Prolegal será dividida em três módulos: apresentação do Programa, apresentação das suas ferramentas de apoio e estratégias para a sua sustentabilidade.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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