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MINISTÉRIO PÚBLICO APONTA FALHAS EM ESTUDO PARA CONSTRUÇÃO DE USINA EM TERRITÓRIO KALUNGA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

2 de Abril de 2009 - Luana Lourenço - Enviada Especial - Valter Campanato/Abr - Cavalcante (GO) - Promotora de Justiça do Ministério Público Estadual de Goiás, Ursula Catarina, aponta uma série de falhas técnicas em documento apresentado pela empresa que pretende construir usina dentro de território quilombola
Cavalcante (GO) - O Ministério Público do Estado de Goiás apontou uma série de falhas técnicas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela empresa Rialma Centrais Elétricas para a construção de uma pequena central hidrelétrica no interior do território quilombola Kalunga, no norte de Goiás. O estudo foi debatido hoje (2) durante audiência pública no município de Cavalcante.

“O estudo tem várias falhas. Estamos conversando com a empresa para que ela readapte, refaça os estudos nos pontos falhos que o Ministério Público apontou”, disse a promotora de Justiça do município, Úrsula Catarina Fernandes.

De acordo com o perito ambiental do MP Rogério César faltam, por exemplo, informações em relação ao uso da água. Segundo ele, a empresa ainda não comprovou se há vazão suficiente para geração de energia no ponto escolhido para a implantação do empreendimento.

“Há muitas lacunas técnicas nos estudos. Não adianta vir na audiência pública falar bem ao microfone, mas na hora de mostrar os estudos técnicos e os relatórios não conseguir comprovar”, argumentou o perito que acusou a empresa de tentar afastá-lo da análise do processo de licenciamento ambiental da usina.

A promotora Úrsula Catarina afirmou que o MP pode acionar judicialmente o empreendedor casos as recomendações e os ajustes aos estudos não sejam executados.

“A gente espera que a empresa sane o que o MP detectou de falha. Se não sanar, vamos ter que tomar as medidas judiciais cabíveis. Mas esperamos evitar um embate jurídico”, ponderou.

De acordo com a promotora, por se tratar de território quilombola, o Ministério Público Federal será acionado para atuar em conjunto com a instituição estadual no acompanhamento do processo de licenciamento ambiental da usina.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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