Dando
continuidade ao Projeto A Hora do Bicho, no mês
de abril, a vez é do tucanuçu, espécie
de tucano ameaçada de extinção,
na categoria vulnerável. A destruição
das florestas e à caça para confecção
de troféus e amuletos têm sido os maiores
vilões no processo de extinção
dessa espécie.
Este Projeto, promovido pela Fundação
Zoobotânica do RS, visa divulgar espécies
que fazem parte do acervo do Parque Zoológico,
buscando a conscientização da sociedade,
sobre a importância da preservação
e conservação da fauna, tanto nativa
como exótica.
O Projeto A Hora do Bicho iniciou em 2004, apoiando
a coleta seletiva do lixo realizada no Zoológico,
tendo divulgado em suas edições anteriores
espécies da fauna nativa do RS, fauna brasileira
e africana e aves brasileiras, todas ameaçadas
de extinção.
Em sua 5ª edição
está sendo divulgada a série “Os filhotes”,
através das seguintes espécies :
Cujubi (janeiro), Javali (fevereiro), Cisne-branco
(março), Tucanuçu (abril), Macaco-aranha
(maio), Ratão-do-banhado (junho), Chimpanzé
(julho), Lhama (agosto), Hipopótamo (setembro),
Lobo-guará (outubro), Flamingo (novembro),
Sagüi-pincel-preto (dezembro).
Tucanuçu
Esta é a maior espécie de tucano.
O bico é a sua principal característica,
útil para apanhar e descascar frutos e para
intimidar outros animais. Os tucanos vivem em bandos,
porém separam-se aos pares na época
da reprodução. Fazem seu ninho em
ocos de árvores ou em galerias de barrancos.
Quando alimentam-se de frutos, os tucanos regurgitam
a semente e, com isso, ajudam no plantio de árvores
de mata nativa.
Sua reprodução ocorre
no final da primavera. A fêmea coloca de dois
a quatro ovos e o casal se reveza no choco. Os filhotes,
quando nascem, têm um bico imenso e um corpo
pequeno e só abrem os olhos após 3
semanas. Saem do ninho com aproximadamente seis
semanas.
O Zoológico gaúcho mantém um
casal e três filhotes num recinto amplo.
Espécie: Ramphastos toco
Família: Ramphastidae
Ordem: Piciformes
Incubação: 17 dias
Alimentação: Frutos, insetos e pequenos
vertebrados
Habitat: Florestas, campos e cerrados
Distribuição: América do Sul
Fonte: Coordenadoria de Comunicação
Social da FZB/RS
Jorn. Elisabete Monlleo Martins da Silva
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Sema e Ametista do Sul desenvolverão
projetos ambientais
(02/04/2009) Com o objetivo de
realizar programas, projetos e ações
de atividades de educação ambiental
e desenvolvimento sócio-ambiental em Ametista
do Sul, o secretário-adjunto do Meio Ambiente,
Francisco Simões Pires, recebeu na sede da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) em Porto
Alegre, o prefeito municipal, Dorval Bassi e seu
vice, Silvio Poncio, nesta quarta-feira (01). Na
oportunidade, o secretário-adjunto falou
sobre a importância de o Executivo se preparar
para aderir à municipalização
da gestão ambiental. A medida atende à
Resolução do Consema 167/07, que prevê
a habilitação de todas as cidades
gaúchas para a concessão de licenças
de impacto local.
Disposto a investir na área
ambiental, o prefeito de Ametista mostrou disposição
em implementar projetos que ampliem os cuidados
com o meio ambiente. Neste sentido, a Sema irá
elaborar programa de educação ambiental
para o município, além de projetos
de gerenciamento de resíduos sólidos
urbanos e de resíduos de atividade minerária
de Ametista do Sul. O governo municipal deverá
fornecer as estruturas para o desenvolvimento dos
programas e projetos, estabelecer cronograma de
trabalho, promover a recuperação da
Mata Ciliar e mobilizar a comunidade para a proteção
ambiental.
O município tem a intenção
de criar uma área de preservação
e, para isso, Francisco Simões Pires informou
que a Sema pode partilhar estudos com os técnicos
ambientais de Ametista para identificar espaço
para constituir uma Unidade de Conservação.
A disposição que o município
demonstra em tratar destas questões com seriedade
é a sinalização de que haverá
um ganho ambiental grande e a população
é que será a grande beneficiada agora
e no futuro, destaca o secretário-adjunto
da Sema.
ASSECOM SEMA
Texto e Coordenação: Jornalista Lurdes
Nascimento
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ARTIGO - Recursos hídricos:
gestão compartilhada para proteger a vida
Convencido de que a gestão
ambiental passa, obrigatoriamente, pela gestão
dos recursos hídricos e seguindo a orientação
da governadora Yeda que aponta à descentralização
dos serviços, a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente (Sema) se estruturará regionalmente
a partir das bacias hidrográficas. Importante
informar à sociedade - quando se celebra
o Dia Mundial da Água, em 22 de março
- de que o RS criará, em breve, sua primeira
“Agência de Águas” da região
hidrográfica do Guaíba. Da mesma forma,
a comunidade deve saber que a Sema implantou os
22 Comitês de Bacias, estendendo a cobertura
da gestão compartilhada para todo o Estado.
Dedicar-se à água,
à sua preservação e à
defesa da participação da sociedade
na elaboração de uma política
hídrica no RS tem razões consistentes:
segundo a Organização das Nações
Unidas, a maioria das doenças do planeta
é causada pelo uso de água imprópria
para o consumo humano. No Brasil, mais de 30 milhões
de pessoas não recebem água tratada;
92% do esgoto são lançados nos rios
e no mar sem qualquer tratamento e 50% das casas
não têm coleta de esgoto. Para a ONU,
a eficiente administração dos recursos
hídricos estará na pauta do debate
político e econômico mundial nos próximos
anos.
O Brasil detém alguns recordes.
Temos o maior rio do mundo, o Amazonas; possuímos
as quedas d’água com os maiores fluxos de
água do planeta e um dos maiores lagos, a
laguna dos Patos. No RS há o aqüífero
Guarani, com 1,2 milhões de quilômetros
quadrados, estendendo-se pelo Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina, com 2/3 em nosso território.
Apesar desse patrimônio, temos sérios
problemas de gerenciamento dos recursos hídricos.
O Norte do país possui a maior oferta de
água e a menor demanda, enquanto que o Centro-Sul
possui a maior demanda por água e a menor
oferta.
Diante deste cenário sombrio,
contudo desafiador, a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente, a partir de agora, retomará a elaboração
do Plano Estadual de Recursos Hídricos, que
é, na verdade, um acordo sociopolítico
de repartição das águas gaúchas
para o futuro. Significa dizer que o cidadão/usuário
é quem determinará a utilização
da água, a fim de que todos tenham acesso
a ela, seguindo a lógica do dito africano:
“um pouco de água para todos o tempo todo”.
Estamos, desta forma, trabalhando para construir
os fundamentos de proteção e uso do
patrimônio hídrico para cuidar do nosso
futuro e de nossa própria sobrevivência.
Berfran Rosado
Secretário de Estado do Meio Ambiente
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Deputados da base aliada oferecem
sugestões à área ambiental
O secretário estadual do
Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado, recebeu
líderes de bancadas e parlamentares da base
aliada do governo para apresentar seu plano de trabalho,
projetos e ações que irá implementar
e dar continuidade à frente da Pasta. “Eu
tenho o dever de informar e dar transparência
aos atos e os deputados têm o direito de conhecer
e, sobretudo, contribuir com a política ambiental
do RS”, frisou o secretário.
As três grandes missões
da atual gestão passam pelo aumento do envolvimento
da sociedade no processo de preservação
ambiental, pela qualificação dos serviços
ambientais e pela intensificação da
fiscalização. Berfran informou, ainda,
sobre o processo de descentralização
dos órgãos ambientais, da aposta na
consolidação da gestão municipal,
da certificação do governo, através
do Selo Ambiental - em processo de estabelecimento
de critérios – e do ICMS Verde.
Houve consenso entre os deputados
Alceu Moreira, Edson Brum (PMDB), Carlos Gomes,
Paulo Odone (PPS) Iradir Pietroski (PTB) e Jorge
Gobbi (PSDB) de que o parlamento gaúcho precisa
interagir muito nas questões ambientais,
decorrendo daí a sugestão para que
a Secretaria do Meio Ambiente crie um fórum
permanente para capacitar os técnicos das
bancadas e demais assessores para tratarem dos assuntos
referentes à área. “Qualquer ação
ambiental, de impacto ou de preservação
e conservação, mexem com a vida das
pessoas” lembrou Iradir Pietroski.
O encontro abordou também
a atualização do zoneamento econômico
ecológico do Litoral Norte, da urgente normatização
do uso de águas subterrâneas, da situação
dos pescadores atingidos por barragens e do certificado
de regularidade ambiental, que irá licenciar
as propriedades, definindo as atividades que elas
poderão desenvolver.
ASSECOM SEMA
Texto e Coordenação: Jornalista Lurdes
Nascimento
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Yeda entrega licenciamento ambiental
para construção da Rodovia do Parque
Ao entregar a licença prévia
(LP) para construção da Rodovia do
Parque, nesta terça-feira (24), no Palácio
Piratini, a governadora Yeda Crusius destacou a
rápida resposta do governo gaúcho
para a solicitação e disse que "o
objetivo do Estado é fazer com que as coisas
aconteçam com transparência".
Yeda afirmou que a obra, uma demanda estadual antiga
e de responsabilidade do governo federal, vai desafogar
o trânsito na BR-116, principal via de acesso
a Porto Alegre. "Todos os passos foram dados
e o mais importante foi a audiência pública
realizada em janeiro pela Fepam, que dirimiu qualquer
conflito que existia", ressaltou, enfatizando
que, quando deputada federal, lutou por uma solução
para melhorar o trânsito na BR-116.
"É a pior entrada
a uma capital de porte em todo o Brasil. Há
um atraso muito grande na busca de solução
para o caminho. Durante esse período em que
se atrasou, nasceram universidades e as indústrias
acabaram saindo da região", lamentou
a governadora. Yeda disse que está disposta
a ajudar sempre que for possível e que, como
governadora, está duplicando a primeira parte
da RS-118, em Gravataí, com recursos tributários
do Estado e da Cide. Avaliado em R$ 27,5 milhões,
o investimento dará maior segurança
aos 20 mil veículos que circulam diariamente
na rodovia. Serão seis quilômetros
duplicados entre os entroncamentos com a RS-020
e a Freeway.
Exigências
Para conceder o licenciamento ambiental à
Rodovia do Parque, a Fepam condicionou o prazo de
90 dias ao Departamento Nacional de Infraestrutura
e Transportes (Dnit) para apresentar medidas compensatórias
a danos ambientais pelo empreendimento. As medidas
serão implementadas na recuperação
de matas ciliares na Bacia Hidrográfica do
Rio dos Sinos. Ficou estabelecido ainda que um valor
correspondente a 0,6% do investimento total - de
aproximadamente R$ 700 milhões - será
destinado para compensações, por meio
de investimentos em Unidades de Conservação
do grupo de proteção integral. Isso
equivale a cerca de R$ 420 mil.
Segundo o secretário do
Meio Ambiente, Berfran Rosado, a obra está
localizada no entorno da Área de Proteção
Ambiental Delta do Jacuí e, por isso, se
fazem cumprir regramentos e condicionantes para
que o meio ambiente seja cuidado. “O Governo do
Estado tinha duas grandes preocupações
neste caso: a celeridade no processo de licenciamento,
pois aliviar o tráfego na BR 116 merece toda
a atenção, e a questão ambiental
pela posição limítrofe da Rodovia
do Parque com uma unidade de conservação”,
destacou Berfran. "Estamos prontos para que,
assim que retornarem os processos, seja emitida
a licença de instalação. A
orientação da governadora é
para que o Estado haja com o máximo de eficiência
nesse processo para atender à necessidade
da população e preservar os recursos
ambientais", complementou o secretário.
Para a concessão da LP, foi necessário
também que o Departamento de Florestas e
Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria do
Meio Ambiente (Sema) concedesse anuência ao
Dnit para execução do traçado
rodoviário.
A Rodovia do Parque está
projetada para ter 22 quilômetros, passando
pelos municípios de Porto Alegre, Canoas,
Esteio e Sapucaia do Sul. Com a licença prévia,
o Dnit poderá lançar o edital para
licitação, o que deve ocorrer até
o final de abril, conforme o superintendente interino
do órgão, Vladimir Casa. Em seguida,
o Departamento vai solicitar, junto à Fepam,
a licença de instalação para
dar início à construção
da rodovia, que deve estar concluída entre
dois e três anos.
Imprensa do Palácio Piratini com Assessoria
de Imprensa da SEMA