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TUCANUÇU É O BICHO DO MÊS DE ABRIL

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Abril de 2009

Dando continuidade ao Projeto A Hora do Bicho, no mês de abril, a vez é do tucanuçu, espécie de tucano ameaçada de extinção, na categoria vulnerável. A destruição das florestas e à caça para confecção de troféus e amuletos têm sido os maiores vilões no processo de extinção dessa espécie.

Este Projeto, promovido pela Fundação Zoobotânica do RS, visa divulgar espécies que fazem parte do acervo do Parque Zoológico, buscando a conscientização da sociedade, sobre a importância da preservação e conservação da fauna, tanto nativa como exótica.
O Projeto A Hora do Bicho iniciou em 2004, apoiando a coleta seletiva do lixo realizada no Zoológico, tendo divulgado em suas edições anteriores espécies da fauna nativa do RS, fauna brasileira e africana e aves brasileiras, todas ameaçadas de extinção.

Em sua 5ª edição está sendo divulgada a série “Os filhotes”, através das seguintes espécies :
Cujubi (janeiro), Javali (fevereiro), Cisne-branco (março), Tucanuçu (abril), Macaco-aranha (maio), Ratão-do-banhado (junho), Chimpanzé (julho), Lhama (agosto), Hipopótamo (setembro), Lobo-guará (outubro), Flamingo (novembro), Sagüi-pincel-preto (dezembro).


Tucanuçu
Esta é a maior espécie de tucano. O bico é a sua principal característica, útil para apanhar e descascar frutos e para intimidar outros animais. Os tucanos vivem em bandos, porém separam-se aos pares na época da reprodução. Fazem seu ninho em ocos de árvores ou em galerias de barrancos. Quando alimentam-se de frutos, os tucanos regurgitam a semente e, com isso, ajudam no plantio de árvores de mata nativa.

Sua reprodução ocorre no final da primavera. A fêmea coloca de dois a quatro ovos e o casal se reveza no choco. Os filhotes, quando nascem, têm um bico imenso e um corpo pequeno e só abrem os olhos após 3 semanas. Saem do ninho com aproximadamente seis semanas.
O Zoológico gaúcho mantém um casal e três filhotes num recinto amplo.

Espécie: Ramphastos toco
Família: Ramphastidae
Ordem: Piciformes
Incubação: 17 dias
Alimentação: Frutos, insetos e pequenos vertebrados
Habitat: Florestas, campos e cerrados
Distribuição: América do Sul
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da FZB/RS
Jorn. Elisabete Monlleo Martins da Silva

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Sema e Ametista do Sul desenvolverão projetos ambientais

(02/04/2009) Com o objetivo de realizar programas, projetos e ações de atividades de educação ambiental e desenvolvimento sócio-ambiental em Ametista do Sul, o secretário-adjunto do Meio Ambiente, Francisco Simões Pires, recebeu na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) em Porto Alegre, o prefeito municipal, Dorval Bassi e seu vice, Silvio Poncio, nesta quarta-feira (01). Na oportunidade, o secretário-adjunto falou sobre a importância de o Executivo se preparar para aderir à municipalização da gestão ambiental. A medida atende à Resolução do Consema 167/07, que prevê a habilitação de todas as cidades gaúchas para a concessão de licenças de impacto local.

Disposto a investir na área ambiental, o prefeito de Ametista mostrou disposição em implementar projetos que ampliem os cuidados com o meio ambiente. Neste sentido, a Sema irá elaborar programa de educação ambiental para o município, além de projetos de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e de resíduos de atividade minerária de Ametista do Sul. O governo municipal deverá fornecer as estruturas para o desenvolvimento dos programas e projetos, estabelecer cronograma de trabalho, promover a recuperação da Mata Ciliar e mobilizar a comunidade para a proteção ambiental.

O município tem a intenção de criar uma área de preservação e, para isso, Francisco Simões Pires informou que a Sema pode partilhar estudos com os técnicos ambientais de Ametista para identificar espaço para constituir uma Unidade de Conservação. A disposição que o município demonstra em tratar destas questões com seriedade é a sinalização de que haverá um ganho ambiental grande e a população é que será a grande beneficiada agora e no futuro, destaca o secretário-adjunto da Sema.
ASSECOM SEMA
Texto e Coordenação: Jornalista Lurdes Nascimento

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ARTIGO - Recursos hídricos: gestão compartilhada para proteger a vida

Convencido de que a gestão ambiental passa, obrigatoriamente, pela gestão dos recursos hídricos e seguindo a orientação da governadora Yeda que aponta à descentralização dos serviços, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) se estruturará regionalmente a partir das bacias hidrográficas. Importante informar à sociedade - quando se celebra o Dia Mundial da Água, em 22 de março - de que o RS criará, em breve, sua primeira “Agência de Águas” da região hidrográfica do Guaíba. Da mesma forma, a comunidade deve saber que a Sema implantou os 22 Comitês de Bacias, estendendo a cobertura da gestão compartilhada para todo o Estado.

Dedicar-se à água, à sua preservação e à defesa da participação da sociedade na elaboração de uma política hídrica no RS tem razões consistentes: segundo a Organização das Nações Unidas, a maioria das doenças do planeta é causada pelo uso de água imprópria para o consumo humano. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas não recebem água tratada; 92% do esgoto são lançados nos rios e no mar sem qualquer tratamento e 50% das casas não têm coleta de esgoto. Para a ONU, a eficiente administração dos recursos hídricos estará na pauta do debate político e econômico mundial nos próximos anos.

O Brasil detém alguns recordes. Temos o maior rio do mundo, o Amazonas; possuímos as quedas d’água com os maiores fluxos de água do planeta e um dos maiores lagos, a laguna dos Patos. No RS há o aqüífero Guarani, com 1,2 milhões de quilômetros quadrados, estendendo-se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, com 2/3 em nosso território. Apesar desse patrimônio, temos sérios problemas de gerenciamento dos recursos hídricos. O Norte do país possui a maior oferta de água e a menor demanda, enquanto que o Centro-Sul possui a maior demanda por água e a menor oferta.

Diante deste cenário sombrio, contudo desafiador, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a partir de agora, retomará a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos, que é, na verdade, um acordo sociopolítico de repartição das águas gaúchas para o futuro. Significa dizer que o cidadão/usuário é quem determinará a utilização da água, a fim de que todos tenham acesso a ela, seguindo a lógica do dito africano: “um pouco de água para todos o tempo todo”. Estamos, desta forma, trabalhando para construir os fundamentos de proteção e uso do patrimônio hídrico para cuidar do nosso futuro e de nossa própria sobrevivência.
Berfran Rosado
Secretário de Estado do Meio Ambiente

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Deputados da base aliada oferecem sugestões à área ambiental

O secretário estadual do Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado, recebeu líderes de bancadas e parlamentares da base aliada do governo para apresentar seu plano de trabalho, projetos e ações que irá implementar e dar continuidade à frente da Pasta. “Eu tenho o dever de informar e dar transparência aos atos e os deputados têm o direito de conhecer e, sobretudo, contribuir com a política ambiental do RS”, frisou o secretário.

As três grandes missões da atual gestão passam pelo aumento do envolvimento da sociedade no processo de preservação ambiental, pela qualificação dos serviços ambientais e pela intensificação da fiscalização. Berfran informou, ainda, sobre o processo de descentralização dos órgãos ambientais, da aposta na consolidação da gestão municipal, da certificação do governo, através do Selo Ambiental - em processo de estabelecimento de critérios – e do ICMS Verde.

Houve consenso entre os deputados Alceu Moreira, Edson Brum (PMDB), Carlos Gomes, Paulo Odone (PPS) Iradir Pietroski (PTB) e Jorge Gobbi (PSDB) de que o parlamento gaúcho precisa interagir muito nas questões ambientais, decorrendo daí a sugestão para que a Secretaria do Meio Ambiente crie um fórum permanente para capacitar os técnicos das bancadas e demais assessores para tratarem dos assuntos referentes à área. “Qualquer ação ambiental, de impacto ou de preservação e conservação, mexem com a vida das pessoas” lembrou Iradir Pietroski.

O encontro abordou também a atualização do zoneamento econômico ecológico do Litoral Norte, da urgente normatização do uso de águas subterrâneas, da situação dos pescadores atingidos por barragens e do certificado de regularidade ambiental, que irá licenciar as propriedades, definindo as atividades que elas poderão desenvolver.
ASSECOM SEMA
Texto e Coordenação: Jornalista Lurdes Nascimento

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Yeda entrega licenciamento ambiental para construção da Rodovia do Parque

Ao entregar a licença prévia (LP) para construção da Rodovia do Parque, nesta terça-feira (24), no Palácio Piratini, a governadora Yeda Crusius destacou a rápida resposta do governo gaúcho para a solicitação e disse que "o objetivo do Estado é fazer com que as coisas aconteçam com transparência". Yeda afirmou que a obra, uma demanda estadual antiga e de responsabilidade do governo federal, vai desafogar o trânsito na BR-116, principal via de acesso a Porto Alegre. "Todos os passos foram dados e o mais importante foi a audiência pública realizada em janeiro pela Fepam, que dirimiu qualquer conflito que existia", ressaltou, enfatizando que, quando deputada federal, lutou por uma solução para melhorar o trânsito na BR-116.

"É a pior entrada a uma capital de porte em todo o Brasil. Há um atraso muito grande na busca de solução para o caminho. Durante esse período em que se atrasou, nasceram universidades e as indústrias acabaram saindo da região", lamentou a governadora. Yeda disse que está disposta a ajudar sempre que for possível e que, como governadora, está duplicando a primeira parte da RS-118, em Gravataí, com recursos tributários do Estado e da Cide. Avaliado em R$ 27,5 milhões, o investimento dará maior segurança aos 20 mil veículos que circulam diariamente na rodovia. Serão seis quilômetros duplicados entre os entroncamentos com a RS-020 e a Freeway.

Exigências
Para conceder o licenciamento ambiental à Rodovia do Parque, a Fepam condicionou o prazo de 90 dias ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) para apresentar medidas compensatórias a danos ambientais pelo empreendimento. As medidas serão implementadas na recuperação de matas ciliares na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. Ficou estabelecido ainda que um valor correspondente a 0,6% do investimento total - de aproximadamente R$ 700 milhões - será destinado para compensações, por meio de investimentos em Unidades de Conservação do grupo de proteção integral. Isso equivale a cerca de R$ 420 mil.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, Berfran Rosado, a obra está localizada no entorno da Área de Proteção Ambiental Delta do Jacuí e, por isso, se fazem cumprir regramentos e condicionantes para que o meio ambiente seja cuidado. “O Governo do Estado tinha duas grandes preocupações neste caso: a celeridade no processo de licenciamento, pois aliviar o tráfego na BR 116 merece toda a atenção, e a questão ambiental pela posição limítrofe da Rodovia do Parque com uma unidade de conservação”, destacou Berfran. "Estamos prontos para que, assim que retornarem os processos, seja emitida a licença de instalação. A orientação da governadora é para que o Estado haja com o máximo de eficiência nesse processo para atender à necessidade da população e preservar os recursos ambientais", complementou o secretário. Para a concessão da LP, foi necessário também que o Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) concedesse anuência ao Dnit para execução do traçado rodoviário.

A Rodovia do Parque está projetada para ter 22 quilômetros, passando pelos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul. Com a licença prévia, o Dnit poderá lançar o edital para licitação, o que deve ocorrer até o final de abril, conforme o superintendente interino do órgão, Vladimir Casa. Em seguida, o Departamento vai solicitar, junto à Fepam, a licença de instalação para dar início à construção da rodovia, que deve estar concluída entre dois e três anos.
Imprensa do Palácio Piratini com Assessoria de Imprensa da SEMA

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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