Panorama
 
 
 

CGFAI DIVULGA OS DADOS DA OPERAÇÃO ARAGUARI

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (SP) – Brasil
Abril de 2009

08 de abril de 2009 - Atendendo a solicitações do Ministério Público Estadual de Minas Gerais o Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) realizou entre os dias 30 de março e três de abril diversas ações de fiscalização na região do Triângulo Mineiro, envolvendo os municípios de Araguari, Uberlândia e Ituiutaba. Foram fiscalizados cerca de 60 empreendimentos.

Dentre as principais irregularidades destaca-se o não cumprimento de condicionantes, exigidas no processo de licenciamento, como informou o gerente de Fiscalização Ambiental da Feam, João Carlos Monteiro.

Os empreendimentos onde a fiscalização identificou irregularidades serão autuados pelas não conformidades encontradas e poderão ser penalizados com multas ou até mesmo suspensão das atividades. O relatório completo da operação deverá ser divulgado na próxima semana.

Em 2008, o CGFAI realizou em todo o Estado 17 grandes operações, além de várias ações setoriais de fiscalização. De março a dezembro foram verificadas diversas atividades, com destaque para mineração, desmate e parcelamento de solo. Para 2009 estão previstas mais ações em todo o Estado.

Técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Polícia Militar de Meio Ambiente faziam parte das seis equipes montadas para a operação.

Atendimento à denúncia

Mensalmente o Sisema recebe cerca de 200 denúncias encaminhadas pelo Ministério Público . Estas demandas são recebidas pela Central de Atendimento ao Denunciante (CAD) e distribuídas às casas que compõem o Sisema de acordo com a atividade envolvida.

Em 2008 a maioria das denúncias estavam relacionadas às atividades da agenda verde, como desmates e intervenções em áreas de proteção permanente. Este ano, segunda a coordenadora da CAD, Ana Cláudia Marzinete, a agenda marrom, que envolve atividades industriais, de infraestrutura e mineração, liderado o ranking de denúncias.

A CAD é a porta única de recebimento de denúncias no âmbito do Sisema e faz parte da estrutura da Secretaria Executiva do CGFAI. Além das demandas do MP recebe todos os tipos de denúncias encaminhadas pela sociedade. O contato com a CAD é por meio do telefone 0800 283 62 00.
Fonte: Ascom/ Sisema

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Sociedade mineira discute cobrança pelo uso da água

07 de abril de 2009 - O debate sobre a implementação da Cobrança pelo Uso da Água em Minas Gerais reuniu nesta segunda-feira (06/04), em Belo Horizonte, representantes do governo, da sociedade e empresários. A previsão é que a Cobrança comece ainda este ano em algumas bacias estaduais e tem o objetivo de fomentar o uso mais racional da água e levantar recursos para ações de recuperação e preservação da bacia

No debate, a diretora de Gestão de Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Luiza de Marillac Camargos, apresentou os aspectos legais e o histórico das discussões sobre a implementação da Cobrança no Estado, colocando como marco o ano de 1994, quando foi criada a primeira Lei da Política Estadual de Recursos Hídricos. A diretora destacou que pagarão pelo uso da água indústrias, empresas, agricultores e cidadãos que fazem captações em cursos de água ou de águas subterrâneas. "Não se trata de pequenos usos, mas daqueles sujeitos à outorga, ou seja, os que consomem mais de 86.400 litros por dia", explicou.

Luiza de Marillac ressaltou que a decisão de implantar a Cobrança é do comitê de cada bacia hidrográfica, que deverá definir, ainda, a metodologia e os valores a serem cobrados. "Para efetivar a Cobrança, o comitê deverá, ainda, apresentar as propostas de metodologia e de valores devidamente fundamentadas para aprovação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos", ressaltou.

A diretora apresentou, ainda, dados da Cobrança em duas bacias federais que revelam que o grande contribuinte é o setor de saneamento, que representa de 70% a 85%, seguido do setor industrial, que corresponde de 13% a 30% dos contribuintes. "A contribuição do meio rural é pouco significativa, apesar do grande uso de água que promove, devido a isenções que são aplicadas visando atenuar os impactos da cobrança nas atividades rurais", explicou a diretora.

O representante do Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (Sindiextra), Willer Pós, definiu a Cobrança como instrumento de racionalização, otimização e melhoria da qualidade das águas em uma bacia e ressaltou que o instrumento é importante para levantar recursos para ações de recuperação e preservação da bacia.

Para o representante da Copasa, Valter Vilela, a implementação da Cobrança impulsiona a forma de gestão integrada. "A Cobrança é um instrumento de gestão que deve sofrer um processo de negociação social envolvendo diversos atores da bacia para definir de quem cobrar, quanto cobrar e quando cobrar", explicou.

Ele ponderou que a Cobrança não deve ser vista como um instrumento capaz de resolver todas as questões relacionadas às demandas da bacia, mas para incentivar o uso racional da água. "A Cobrança não se trata de um mero mecanismo de arrecadação financeira, mas reflete o pagamento de um preço público, pois corresponde à restituição pelo uso de um bem público dotado de valor econômico", complementou.

Para Vilela, a Cobrança deve tratar os desiguais de forma diferenciada para promover a equidade. "A Cobrança criará as condições de se aprimorar a eficiência do gerenciamento dos recursos hídricos para se atingir as metas objetivas definidas pelos comitês de bacias", concluiu.

Os comitês das Bacias dos Rios das Velhas, Araguari, Piracicaba e Jaguari, dos Afluentes Mineiros dos Rios Preto e Paraibuna e dos rios Pomba e Muriaé já decidiram pela Cobrança pelo Uso da Água, que deverá começar a partir de dezembro de 2009.
Fonte: Ascom/ Sisema

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Bacia do rio das Velhas terá Sistema de Alerta de Enchentes

Com o objetivo de implantar o Sistema de Alerta de Enchentes na bacia do rio das Velhas, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) realizará no dia 13 de abril, às 13h30, a 1ª oficina “Rede Hidrometeorológica e Prevenção de Inundações na Bacia do Rio das Velhas”. A atividade acontecerá no auditório da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) - av. do Contorno, 6664, Santo Antônio. Podem participar gestores ambientais, pesquisadores e demais interessados no tema.

Na oficina, o Igam, a Copasa, a Cemig e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) irão apresentar um panorama dos trabalhos desenvolvidos por estas instituições e que possam contribuir com a estruturação de uma rede de monitoramento integrada. “No primeiro momento, será feito um levantamento das estações pluviométricas e fluviométricas instaladas na região, das entidades que as operam e de projetos na área”, explica o analista ambiental do Igam, Arthur Paiva.

A Prefeitura de Belo Horozinte também participará da atividade apresentando o projeto de monitoramento de enchentes que o município está elaborando por meio do programa Drenurbs. “Belo Horizonte está inserida na bacia do rio das Velhas e a integração dos dados que este projeto vai gerar será estratégico para complementar o trabalho do Instituto”, explica Arthur Paiva. Participam, ainda, da atividade, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e a Universidade Federal de Minas Gerais.

Segundo Paiva, após o mapeamento das estações será formado um grupo de trabalho com representantes de instituições parceiras para viabilizar a criação da rede integrada de monitoramento de enchentes e para otimizar a instalação de novas estações.

Monitoramento

O Igam monitora o tempo, o clima e o comportamento dos cursos de água em todo o Estado desde 1998. Para isso, o Instituto opera 29 plataformas de coletas de dados hidrometeorológicos, com sensores de leitura dos níveis dos rios, e 11 plataformas de coletas de dados meteorológicos. ”O Igam tem o projeto de implantar quatro novas plataformas de coleta de dados hidrometeorológicos automáticas na bacia do rio das Velhas”, informa a diretora de Monitoramento e Fiscaliazação do Igam, Marília Melo.

De acordo com a diretora, o Sistema de Alerta de Enchente está instalado nas bacias do rio Doce, na região Leste, e nas bacias dos rios Sapucaí e Verde, no Sul de Minas. Nessas bacias, o Igam faz um monitoramento ampliado e os dados hidrometeorológicos são analisados e repassados diariamente às Defesas Civis Municipais das cidades atendidas. Em caso de risco, são emitidos alertas de enchentes. “O Sistema busca identificar os riscos de ocorrência de inundações no Estado e minimizar as perdas humanas e danos materiais causados pelas cheias”, explica Marilia Melo.

No período chuvoso, de outubro a março, a equipe do programa trabalha 24 horas, 7 dias por semana. Os interessados podem acompanhar o monitoramento pelo site www.igam.mg.gov.br, clicando no menu ‘Tempo e Clima’, ou pelo telefone 0800-283-5898.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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