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PARQUE DA CHAPADA DIAMANTINA É RECONHECIDO COMO CENTRO DE PESQUISA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

Brasília (09/04/2009) – O Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), na Bahia, acaba de se tornar a primeira Unidade de Conservação (UC) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) reconhecida como centro de pesquisa.

Com três doutores em seu quadro de funcionários, o PNCD abre as portas para a pesquisa cientifica por meio do credenciamento na Plataforma Lattes, do CNPq (Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O grupo intitulado Gestão de Unidades de Conservação tem como linhas de pesquisa a botânica, o levantamento faunístico, a gestão de UC, o manejo do fogo, a educação ambiental, o geoprocessamento e o sensoriamento remoto e a biotecnologia.

Além de desenvolver pesquisas com o seu próprio corpo técnico, o PNCD também pretende estreitar as relações institucionais com pesquisadores e alunos de universidades, melhorando assim o conhecimento de sua biodiversidade e área de atuação, fortalecendo as ações de gestão.

“Essa nova diretriz de trabalho procura se inserir na nova postura assumida pelo ICMBio de incentivar o seu corpo de servidores a produzir conhecimento para a gestão da biodiversidade no país, em especial no interior de unidades de conservação”, diz o chefe do PNCD, Christian Berlinck.

De inicio, a equipe gestora vai submeter à apreciação do VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, que ocorrerá em setembro em Curitiba (PR), três artigos científicos. O primeiro sobre criação e delimitação de zonas de amortecimento; o segundo sobre ações e perspectivas de educação ambiental; e o terceiro sobre áreas prioritárias para combate de incêndios florestais.

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Complexo turístico do Corcovado será revitalizado

Brasília (08/04/2009) – Para assegurar que o Parque Nacional da Tijuca continue sendo uma das paisagens mais admiradas em todo o mundo e garantir seu valor como Reserva da Biosfera, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançou nesta segunda-feira (6), na cidade do Rio de Janeiro, o programa Revitalização do Complexo Turístico e Ambiental do Corcovado e Entorno.

O carro-chefe do programa é a recuperação do prédio abandonado do antigo Hotel das Paineiras, que será transformado num centro turístico e de educação ambiental, entre outros usos. Um grupo de trabalho foi formado para, em 30 dias, apresentar um projeto detalhando as principais ações a serem implementadas. Um termo de cooperação estabelecerá a co-gestão do parque entre o MMA e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. O acordo deve ser assinado em 30 dias.

O grupo de trabalho foi constituído de representantes da direção do Parque; das secretarias Estadual e Municipal de Turismo; das secretarias Municipal e Estadual de Meio Ambiente; das secretarias Estadual e Municipal de Transportes; da Secretaria Estadual de Segurança; e da Secretaria Municipal de Habitação.

A reunião da segunda-feira contou com a participação do ministro do Turismo, Luiz Barreto; das secretárias estaduais de Turismo, Esporte e Lazer e do Ambiente, Márcia Lins e Marilene Ramos, respectivamente; e do diretor do Parque, Ricardo Calmon, entre outros.

A revitalização do complexo turístico, prevista no plano de manejo do Parque da Tijuca, prevê ações sociais e de segurança nas favelas dos Guararapes e do Cerro Corá, localizadas no bairro de Cosme Velho, área considerada estratégica pelos responsáveis pelo parque.

Segundo Minc, as ações nas duas comunidades - que serão levadas adiante pelo governo estadual - serão importantes para dar mais segurança aos turistas que frequentam a região. O ministro ressaltou o ganho para a imagem turística do Rio de Janeiro, com a revitalização do Hotel das Paineiras e de outros equipamentos urbanos da região. "A recuperação desta área vai ter repercussão internacional", afirmou o ministro.

Uma das primeiras ações previstas no programa será o lançamento de um concurso, ainda este mês, pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), para a reconstrução do Hotel das Paineiras. Fechado há 25 anos, o hotel passará a ter restaurante panorâmico e centros de visitação turística, entre outros atrativos.

O ministro do Turismo sugeriu que sejam mantidos cerca de 30 quatros para que ali ainda funcione um hotel, interligado às outras atividades que serão promovidas no prédio. Barreto frisou que o Ministério do Turismo considera fundamental investimentos na cidade do Rio de Janeiro para atrair turistas do exterior e do Brasil. Segundo ele, já foram repassados cerca de R$ 2 milhões para a recuperação da estátua do Cristo Redentor.

Dentre outras ações previstas para o programa de revitalização do Parque, Minc citou a reforma do antigo restaurante Silvestre, que fica próximo a uma estação desativada do trenzinho do Corcovado. Havendo mais segurança na área, a ideia é recuperar os trilhos do bondinho do bairro de Santa Teresa, na região central do Rio, para que turistas possam chegar à Estação Silvestre por ele - pegando então o trenzinho do Corcovado numa área de transferência.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, recursos de compensação ambiental deverão ser utilizados na implantação de sinalizações turísticas na região e na recuperação do antigo restaurante Silvestre.

HISTÓRIA – O Parque Nacional da Tijuca, com uma área de quase quatro mil hectares, foi criado em 1961, e é o segundo menor parque brasileiro, mas o maior do mundo localizado em área urbana. Em 1991, foi elevado à condição de Reserva da Biosfera, sendo o parque mais visitado do País.

Antes de receber o nome de Tijuca era conhecido como Parque Nacional do Rio de Janeiro. Fazem parte de sua estrutura a Floresta da Tijuca, onde estão localizados o Corcovado (Cristo Redentor) e a Pedra da Gávea, entre outros. Sua luxuriante vegetação é de Mata Atlântica, que se encontra dentro de uma região metropolitana.

Aberto à visitação o ano todo, o Parque tem no Corcovado um dos pontos mais visitados. Os turistas também procuram o local por suas trilhas para caminhadas e deslumbrantes cachoeiras. Na Pedra Bonita, a opção é utilizar a rampa para vôo livre e parapente, além de montanhismo, corrida de orientação e mountain bike, entre outros.

Até meados do século XVII, a área do Parque permaneceu praticamente intocada. Desde então houve ocupação agrícola, com plantações de cana de açúcar e de café, em cada um dos ciclos econômicos. Segundo o sítio Floresta da Tijuca (http://www.almacarioca.com.br/tijuca.htm), em 1861, Dom Pedro II, preocupado com a falta d'água que afetava a cidade, determinou o replantio de parte da Floresta da Tijuca. O trabalho foi planejado, tendo sido necessárias várias desapropriações de terrenos, sítios e propriedades localizadas em áreas de nascentes.

No primeiro ano do reflorestamento foram plantadas 13.500 mudas e, apesar da forma pouco científica com que a tarefa foi realizada, já no final do século XIX haviam sido plantadas 90 mil árvores, surgindo a atual Floresta da Tijuca.
Ascom/MMA

 
 

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Ascom

 
 
 
 

 

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