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APROVAR SIMPLIFICAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL É QUESTÃO DE HONRA, DIZ MINC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

15 de Abril de 2009 - Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Elza Fiúza/Abr - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, discute a simplificação do licenciamento ambiental para construção de habitações populares durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou hoje (15) que considera “questão de honra” a aprovação da simplificação do licenciamento ambiental para habitações populares. “Tenho certeza de que será aprovado, porque 90% do Conama é favorável e ajudou a elaborar essas normas.”

A proposta, em votação no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), reduz para 30 dias o prazo para concessão do licenciamento de áreas de até 100 hectares, que, atualmente, pode tramitar pelo prazo de até um ano. A resolução foi redigida pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com as associações dos secretários estaduais e municipais de meio ambiente.

Minc destacou que alguns estados e municípios já possuem regras próprias e mais simples para a concessão de licenciamento ambiental. Em São Paulo, por exemplo, o processo deve ser concluído em até 20 dias. Mas, na maioria do país, segundo ele, a demora pode chegar a seis meses.

O ministro lembrou que o pacote habitacional lançado pelo governo prevê a construção de casas adaptadas com placas solares e com esquema de captação de água das chuvas. Para Minc, trata-se de um “empreendimento de alto conteúdo ambiental” e “nada mais justo do que fazer regras mais simples.”

“Essa regra não se aplica a condomínios de luxo em grandes áreas. É para a habitação popular e vai significar um ganho qualitativo e quantitativo. Aquilo que é bom tem que ser facilitado, dentro da lei e do rigor.”

Além da simplifcação do licenciamento ambiental, o Conama vota, até amanhã (16), proposta para o licenciamento ambiental no setor da aqüicultura. A matéria estava na pauta da reunião anterior mas foi retirada após um pedido de vista manifestado pela Fundação Ondazul.

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Ibama vai avaliar impasse em licenciamento de rodovia em Mato Grosso

14 de Abril de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Roberto Messias, disse hoje (14) a um grupo de políticos e parlamentares de Mato Grosso que vai entregar até sexta-feira (17) um diagnóstico do andamento do processo de licenciamento ambiental do trecho norte da BR-158 que liga o estado ao Porto de Parauapebas (PA).

O início das obras de pavimentação da estrada depende da licença de instalação, que deve ser emitida pelo órgão ambiental federal.

Um impasse com a Fundação Nacional do Índio (Funai) está impedindo a concessão da licença, de acordo com os políticos da região, porque parte dos 213 quilômetros do trecho norte da rodovia passam pela Terra Indígena Maraiwatsede, habitada por indígenas da etnia xavante.

Segundo o deputado Wellington Fagundes (PR-MT), a Funai prometeu encaminhar ao Ibama uma carta autorizando o traçado da rodovia no interior da reserva.

Messias afirmou que vai se esforçar “pessoalmente” para avaliar possíveis impedimentos à autorização para as obras. “Minha equipe e eu vamos avaliar se existe algum nó, alguma anuência da Funai que ainda seja necessária para concessão da licença”, disse.
Dez prefeitos da região do Baixo Araguaia, área de influência do empreendimento, também participaram da reunião e pediram rapidez na decisão do Ibama.

“A questão ambiental da BR-158 já foi resolvida, não tem mais que inventar moda”, defendeu o prefeito de Querência e presidente da Associação de Municípios do Baixo Araguaia, Fernando Gorgen. Segundo ele, políticos da região não descartam a possibilidade de “acampar” no prédio do Ibama até que a licença de instalação saia.

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Indústria da soja diz que menos de 1% da Amazônia foi desmatada para o plantio

14 de Abril de 2009 - Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), com a participação de organizações não-governamentais, divulgado hoje (14), mostra que, das áreas monitoradas da Amazônia, menos de 1% foi desmatado para o plantio de soja.

Esse monitoramento faz parte da campanha conhecida como moratória da soja, declarada por produtores e exportadores do grão em 2006. Em 2008, o Ministério do Meio Ambiente passou a apoiar a iniciativa. Com a moratória, que funciona como um embargo, indústrias assumiram o compromisso de não comprar soja de quem desmata áreas na Amazônia, para plantar soja.

O levantamento mostra que dos 157 mil hectares monitorados 1,3 mil hectares foram desmatados para plantar soja, o que corresponde a 0,88%. No estudo, três estados – Mato Grosso, Pará e Rondônia – tiveram áreas monitoras. As áreas escolhidas foram aquelas com mais de 100 mil hectares, que foram divididas em polígonos, totalizando 630 áreas em 46 municípios.

De acordo com o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, foram encontrados nesses estados 12 polígonos com desmatamento de soja, sendo que 10 estão em Mato Grosso e dois no Pará. Em Rondônia, não se registrou desmatamento em nenhum dos polígonos monitorados.

Para Lovatelli, o levantamento mostrou que os produtores de soja estão contribuindo para o não-desmatamento da Amazônia. “Hoje, qualquer produto tem que ter não só a viabilidade econômica, mas também ser ambientalmente e socialmente correto e sustentável. Essa é a regra do jogo e a demanda dos mercados internacional e nacional vai nesse sentido”, afirmou.

Questionado se os produtores vão continuar com a moratória do soja, que está prevista para terminar em junho deste ano, ele afirmou que a associação vê “com com simpatia a continuação da moratória”.

O diretor do Greenpeace para a Campanha da Amazônia, Paulo Adário, disse que o resultado não surpreendeu. “Iria haver alguma soja plantada na área e algum desmatamento provocado pelo produtor de soja. A questão central é o fato da indústria reiterar que não vai comprar soja de quem desmatou e plantou soja. Esse é o grande compromisso”, disse.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o resultado mostra que a soja deixou de ser um dos grandes responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. “Durante muitos anos, foi dito que os principais responsáveis pelo desmatamento na Amazônia eram o gado, a madeira e a soja”. “Hoje, a soja deixou de ser um fator determinante para o desmatamento”, completou.

Sobre a prorrogação do embargo, o ministro afirmou que “a expectativa é de que ela seja renovada até porque em time que está ganhando não se mexe”.

No monitoramento da campanha de moratória da soja, divulgado ano passado, foram analisados 49,8 mil hectares, totalizando 265 polígonos, e não houve desmatamento nas áreas analisadas.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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