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LICENCIAMENTO DE TERMELÉTRICAS VAI EXIGIR REFLORESTAMENTO PARA COMPENSAR EMISSÕES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

13 de Abril de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A construção de novas termelétricas movidas a carvão e óleo diesel no Brasil vai ter que ser compensada por plantio de árvores e outras medidas que diminuam o impacto da emissão do dióxido carbono liberado por essas usinas. Instrução normativa assinada hoje (13) pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, inclui, fundamentalmente, a redução do impacto das emissões entre as condicionantes do processo de licenciamento ambiental desses empreendimentos.

A regra vale para usinas em fase de obtenção de licença prévia – primeira etapa do licenciamento – e para os projetos apresentados daqui para frente. As termelétricas movidas a gás ficaram de fora da obrigação. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, “porque emitem menos de um terço do que emitem as outras [óleo e carvão]”. Para as usinas já em funcionamento, a regra passará a valer para a renovação das licenças de operação, a cada cinco anos.

A diminuição das emissões terá que ser feita com plantio de árvores, medidas de eficiência energética e investimentos em energias limpas, como solar e eólica. Segundo cálculos do Ministério do Meio Ambiente, para compensar a construção de uma termelétrica de 100 megawatts de potência, por exemplo, o empreendedor terá que reflorestar três mil hectares, em média 600 mil árvores.

O Ibama vai incluir a condicionante nos licenciamentos de termelétricas que dependem de aval federal. No caso das licenças estaduais, as normas serão definidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que se reúne no próximo dia 15.

Minc reconheceu que a medida poderá ter impactos econômicos, mas afirmou que a área ambiental não está gerando custos para as empresas. “Não estamos criando um custo, estamos obrigando quem produz energia mais suja a arcar com um custo ambiental que ele gera, a internalizarem um custo que é real para o planeta”, afirmou Minc, que diz ter conversado com o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, e com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, antes de anunciar a nova regra.

“Tudo que envolve valor, economia, é um problema. Mas o cálculo vai ser feito com base no que a usina emite de verdade, não com base na potência instalada”, ponderou o ministro. As termelétricas costumam funcionar durante dois ou três meses durante o ano, para complementar a geração de hidrelétricas nos períodos de estiagem.

A instrução normativa do Ibama será publicada na próxima quarta-feira (15) no Diário Oficial da União.
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Minc confirma R$ 48 milhões para projetos ambientais na Região dos Lagos

13 de Abril de 2009 - Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Os municípios da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, vão receber R$ 48 milhões para novos projetos e cursos de preservação ambiental. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, confirmou a liberação do dinheiro na cerimônia de apresentação do plano de manejo da Área de Preservação Abiental (APA) de Massambaba, entre Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, e da formação do consórcio dos municípios para instalação de um aterro sanitário, na divisa de Araruama e Saquarema.

Minc elogiou os projetos já em andamento e os resultados obtidos e garantiu a continuidade dos trabalhos de preservação de áreas de conservação e de despoluição da Lagoa de Araruama – que no início deste ano sofreu com a mortandade de toneladas de peixes em conseqüência da decisão da Pró-Lagos (empresa de águas e esgotos da região) de despejar esgoto in natura na lagoa.

“Os investimentos em projetos de conservação e recuperação do meio ambiente que estão em andamento aqui devem servir de modelo e serem replicados para o resto do país”, afirmou Minc aos prefeitos da região.

O ministro do Meio Ambiente disse ainda que a medida é apenas “o ponta pé inicial”, e que ainda há muita coisa a fazer em prol da preservação das dunas, dos manguezais, das lagoas e unidades de conservação da Região dos Lagos.

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Recuperação de solos pode ajudar a reduzir desmatamento na Amazônia

14 de Abril de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - A conservação do solo e a recuperação de áreas degradados podem ser usadas para impedir o avanço do desmatamento na Amazônia. “O que já há de áreas derrubadas e degradadas para recuperar é mais do que suficiente para não precisar derrubar mais nenhuma árvore”, afirmou hoje (14) o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ao participar da abertura do seminário alusivo ao Dia Nacional da Conservação do Solo, que será comemorado amanhã (15).

No Brasil, há mais de 60 milhões de hectares de áreas degradadas. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são as mais afetadas. Nelas, o processo da agricultura empresarial foi mais intenso.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Porto Carreiro, as boas práticas de manejo da terra são a melhor alternativa para recuperar o solo e evitar o desmatamento na Floresta Amazônica.

“Se tiver a opção de voltar a produzir com eficiência na sua região, com certeza, o produtor vai diminuir a tendência de avançar pela Região Norte”, afirma Carreiro.

A conservação dos mananciais também é um aspecto importante na preservação do solo. Segundo Carreiro, os solos urbanos são os responsáveis pela contaminação das nascentes. “Os gestores públicos municipais têm o compromisso de preservar o solo urbano. As prefeituras municipais têm que se preocupar no destino correto das águas e também com as erosões urbanas.”

A integração lavoura-pecuária-silvicultura, a recuperação de áreas que concentram as microbacias hidrográficas, o plantio direta na palha e as produções orgânica e integrada são algumas práticas adotadas pelos produtores e incentivadas pelo ministério.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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