Panorama
 
 
 

PADRÕES DE EXCELÊNCIA PARA PROJETOS DE CARBONO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2009

Tradução torna padrões acessíveis a mais desenvolvedores de projetos, comunidades e investidores

Arlington, Estados Unidos, 16 de abril de 2009 — A Aliança Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA) lançou hoje a tradução dos seus padrões para projetos de carbono baseados no uso da terra em seis idiomas, incluindo o português. Estas novas versões servirão para atingir dois públicos-chave: as pessoas diretamente envolvidas em projetos de carbono em florestas no Brasil e o número crescente de investidores nesse tipo de projeto no Japão e em outros países desenvolvidos.

“Estamos satisfeitos em alcançar uma audiência ainda maior com os Padrões CCB”, afirma Joanna Durbin, diretora da CCBA. Os Padrões estão disponíveis gratuitamente em inglês, chinês, francês, espanhol, português e japonês, no site http://www.climate-standards.org/standards/thestandards.html

Os Padrões Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCB) são critérios usados para determinar a capacidade de um projeto de carbono baseado no uso da terra para reduzir ou eliminar emissões de gás de efeito estufa e, ao mesmo tempo, trazer outros benefícios ambientais e sociais. A verificação do cumprimento dos critérios é feita por auditores independentes. Os critérios envolvem mitigação da mudança climática, conservação da natureza e dos ecossistemas e melhora da qualidade de vida das comunidades locais.

No Brasil, o desmatamento é responsável por cerca de 60% das emissões de gás de efeito estufa e projetos de reflorestamento ou de desmatamento evitado são importantes formas de mitigar a mudança climática. Com os Padrões CCB, os desenvolvedores desse tipo de projeto podem mostrar aos investidores que os seus projetos têm benefícios múltiplos e também pedir um preço preferencial pelas compensações de carbono que estão vendendo.

“Os padrões CCB foram adotados no processo de validação do projeto de desmatamento evitado da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma, que está sendo implementado pelo Governo do Amazonas, em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), com o apoio da Rede de Hotéis Marriott. Dessa forma, garantimos que os investimentos provenientes dos projetos de REDD (Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação) cumpram os seus objetivos, gerando benefícios concretos para as comunidades tradicionais, ribeirinhos e povos indígenas, os verdadeiros guardiões das florestas”, disse a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia Ferreira. “Reconhecemos a importância de se ter uma ferramenta como o guia de boas práticas CCB em português, já que o Brasil possui um enorme potencial para projetos de REDD.”

Segundo Mariano Cenamo, secretário executivo do Idesam, que foi responsável pela tradução para o português, o processo de tradução contou com a participação de um comitê de especialistas renomados, o que permitiu uniformizar conceitos e termos importantes relacionados a projetos de carbono florestal no Brasil. “A disponibilidade dos padrões CCB em português tem grande importância ao fornecer uma ferramenta mais acessível a um grupo amplo de atores locais como desenvolvedores de projetos, comunidades, populações tradicionais e autoridades governamentais, que enfrentam dificuldade em acessar o documento na língua inglesa”, afirma Cenamo.

No Japão, Estados Unidos e Europa, cada vez mais investidores conscientes sobre questões sociais e ambientais estão adotando os padrões CCB para identificar projetos que cumpram com suas metas de responsabilidade social e de redução de emissões.

“O CCB está se tornando o padrão internacional para demonstrar que os projetos geram benefícios múltiplos para a comunidade e a biodiversidade, ao mesmo tempo em que reduz os gases de efeito estufa. O escopo do CCB é amplo, variando de floresta a agricultura, e espero que seja aplicado em vários projetos baseados no uso da terra em todo o mundo”, afirma o gerente de projetos da Divisão de Ciência e Pesquisa sobre Políticas de Segurança do Instituto de Pesquisas Mitsubishi, Hozuma Sekine, no Japão.

Mais de 100 projetos de carbono baseados no uso da terra em todo o mundo estão utilizando os Padrões CCB para gerar múltiplos benefícios ambientais e sociais. Além da Mitsubishi, várias grandes empresas estão adotando os Padrões CCB, incluindo a rede de hotéis Marriott, a Disney e a 3M.

Sobre a CCBA

A Aliança Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA) é uma parceria global de empresas e organizações não governamentais criada em 2003. A CCBA tem como objetivo incentivar políticas e mercados para promover o desenvolvimento de projetos agroflorestais de proteção e restauração florestal, através de projetos de carbono baseados no uso da terra que tenham alta qualidade e múltipos benefícios. Os membros da CCBA incluem Conservação Internacional, CARE, Rainforest Alliance, The Nature Conservancy, Wildlife Conservation Society, BP, GFA Envest, Intel, SC Johnson, Sustainable Forestry Management Ltd., Weyerhaeuser e instituições conselheiras. Para maiores informações sobre a CCBA, acesse www.climate-standards.org ou contate info@climate-standards.org.

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CI e Nat Geo promovem corrida de tartarugas marinhas

Iniciativa combina ciência e entretenimento para sensibilização em prol da conservação dos habitats da espécie

Arlington, EUA, 16 de abril de 2009 — A Conservação Internacional (CI) anunciou hoje o lançamento da “Grande Corrida das Tartarugas”, uma corrida virtual na qual 11 tartarugas-de-couro (Dermochelys coriacea) reais competirão durante duas semanas, percorrendo seis mil quilômetros, numa jornada épica desde as águas geladas da costa do Canadá até suas áreas de reprodução no Caribe.

A “Grande Corrida das Tartarugas” tem o objetivo de arrecadar fundos para proteger os habitats de aninhamento e alimentação das tartarugas-de-couro e aumentar a conscientização sobre o que se pode fazer para ajudar a proteger as tartarugas marinhas. A primeira “Grande Corrida das Tartarugas” foi realizada em 2007 com 11 tartarugas-de-couro que saíram da Costa Rica e nadaram até Galápagos.

A corrida pode ser acompanhada online em inglês no site www.GreatTurtleRace.org, hospedado pela National Geographic em parceria com a CI. O website trará um mapa mostrando a viagem de cada tartaruga. A informação sobre a localização das tartarugas será obtida através de transmissores por satélite colocados em cada animal por especialistas da Rede Canadense de Tartarugas Marinhas, sediada na cidade de Halifax, no Canadá.

“A mágica da ‘Grande Corrida de Tartarugas’ é transformar dados reais sobre a migração das tartarugas marinhas em um formato divertido e cativante, que chama a atenção para pesquisas biológicas importantes e inspira as pessoas a agir em prol da conservação dos oceanos”, afirma Roderic Mast, vice-presidente da CI.

As tartarugas atravessarão o Oceano Atlântico e cruzarão a linha de chegada até 29 de abril. Celebridades, como as bandas Pearl Jam e R.E.M., vão patrocinar as tartarugas marinhas, que serão “treinadas” por campeões olímpicos de natação dos Estados Unidos, como Amanda Beard, Aaron Peirsol e Janet Evans, que também farão comentários durante a corrida. O comentarista da rede de televisão americana NBC e atleta olímpico Rowdy Gaines vai ser o narrador oficial com comentários diários divulgados pela CI no site do evento. Surfistas, escolas, biólogos e organizações não-governamentais também estão entre os patrocinadores da corrida.

“O destino das tartarugas marinhas, o meio ambiente marinho global e a humanidade em si estão ligados às escolhas que fazemos hoje”, diz Stone Gossar, guitarrista do Pearl Jam e defensor das tartarugas marinhas. “O Pearl Jam está feliz de fazer parte da ‘Grande Corrida das Tartarugas’ e estamos convidando todos os nossos fãs e amigos para torcer pela nossa tartaruga, a Backspacer, e ajudar a salvar os mares”.

As tartarugas-de-couro habitam os oceanos desde a época dos dinossauros e enfrentam ameaças causadas por atividades humanas, como captura acidental na pesca, consumo dos ovos, desenvolvimento imobiliário em áreas costeiras e a morte por ingestão de lixo plástico.

“Não há tempo a perder quando se trata de tomar decisões responsáveis que garantam um futuro com oceanos saudáveis e cheios de tartarugas-de-couro”, conclui Mast.

A Conservação Internacional (CI) foi fundada em 1987 com o objetivo de conservar o patrimônio natural do planeta - nossa biodiversidade global - e demonstrar que as sociedades humanas são capazes de viver em harmonia com a natureza. Como uma organização não-governamental global, a CI atua em mais de 40 países, em quatro continentes. A organização utiliza uma variedade de ferramentas científicas, econômicas e de conscientização ambiental, além de estratégias que ajudam na identificação de alternativas que não prejudiquem o meio ambiente. A Conservação Internacional (CI-Brasil) tem sede em Belo Horizonte - MG. Outros escritórios estão estrategicamente localizados em Brasília-DF, Belém-PA, Campo Grande-MS, Salvador-BA e Caravelas-BA.

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Fonte: Conservação Internacional Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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