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PLANTIO DIRETO NA PALHA CONTRIBUI PARA CONSERVAÇÃO DO SOLO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

13/04/2009 - Brasília - Aprofundar os debates sobre a importância do solo no desenvolvimento da produção agropecuária é o objetivo do Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado em 15 de abril. Para se ter produção sustentável, algumas práticas e tecnologias podem ser utilizadas, como o sistema de Plantio Direto na Palha, implantado há mais de 30 anos no Brasil.

Por meio desse sistema, é possível aumentar a produtividade da lavoura e a vida útil das máquinas, reduzir os gastos com combustível, melhorar a eficiência dos fertilizantes e proteger o meio ambiente. O plantio direto bem feito emprega cerca de quatro toneladas de palha por hectare, volume suficiente para melhorar os teores de matéria orgânica, facilitar a infiltração da água e proteger o solo contra a erosão.

“Esse sistema representou uma revolução na agricultura porque dispensa revolvimento do solo com o uso de grades e arados, trabalha com rotações de culturas e viabiliza o aumento da matéria orgânica. Vale ressaltar que cerca de 80% da fertilidade do solo depende da matéria orgânica e o plantio direto permite manter e aumentar esses teores no solo”, ressaltou o chefe da divisão de Agricultura Conservacionista, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Maurício Carvalho.

Mais de 50% da área brasileira cultivada com grãos já utiliza o plantio direto como um sistema produtivo conservacionista. Hoje, o Ministério da Agricultura atua com parceiros nas áreas de pesquisa, assistência técnica, cooperativas, sindicatos rurais e organizações de produtores, com o propósito de promover Plantio Direto na Palha de qualidade, com foco na melhoria da renda do produtor, proteção do solo e da água e redução do uso de insumos químicos, como fertilizantes e inseticidas. Assim, é possível obter solo fértil e prevenir a perda de sementes e adubos, além de minimizar os impactos ambientais negativos da erosão.

O Dia Nacional da Conservação do Solo foi instituído por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 13 de novembro de 1989, por meio da Lei 7.876. (Da Redação)

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Programas do Mapa contribuem para conservação do solo

14/04/2009 - Brasília - Manter a estrutura do solo favorável ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária e preservar nascentes de rios, córregos, matas ciliares e áreas de preservação permanente. Essas ações são importantes para que o agricultor mantenha uma de suas maiores riquezas: a propriedade rural. Além disso, a qualidade da água deve ser cuidada para evitar poluição. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero, fala sobre os principais programas do segmento no Dia Nacional da Conservação do Solo, que é comemorado nesta quarta-feira.

1) Em 15 de abril comemora-se o Dia Nacional da Conservação do Solo. A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) realiza seminário nesta terça-feira (14). Qual o objetivo do evento?

Portocarrero - Todos os anos, o Ministério da Agricultura promove uma discussão sobre a necessidade de conservar o solo. Neste ano, estamos mobilizando um público maior, principalmente produtores rurais e comunidades científicas. O objetivo é reunir representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e de outras instituições de pesquisa para apresentar trabalhos, trocar informações com o produtor rural sobre as práticas de preservação que incorporaram e as formas de adaptar essas tecnologias às realidades das diferentes regiões do País.

2) Quais são os programas da SDC que contribuem para a conservação do solo?

Portocarrero - Temos programas pilotos que levam aos produtores rurais experiências de boas práticas de recuperação e conservação do solo. Entre eles, destacam-se o de Microbacias Hidrográficas, que consiste na preservação do solo e da água de uma região e não só de uma propriedade rural; programas de capacitação de técnicos e produtores rurais executados com Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematers), universidades e fundações de pesquisa, tecnologias desenvolvidas pela Embrapa e por outras instituições. Além disso, contamos com o Programa de Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (ILPS), que preconiza a rotação de pastagem com a agricultura para a conservação do solo. Tudo isso proporciona mais qualidade e produtividade. A área de silvicultura é recomendada para a indústria moveleira ou fins energéticos, que se torna alternativa de renda extra.

3) A preocupação com a conservação do solo é um tema que sempre esteve presente nas demandas da SDC?

Portocarrero - A razão de ser da secretaria é a produção sustentável. Isso significa gerar riqueza, por meio da preservação do meio ambiente, incluindo pessoas nesse processo e respeitando as questões sociais. O agricultor deve comprovar a adoção de boas práticas de conservação do solo para contar com projetos da secretaria de estímulo, fomento e apoio ao desenvolvimento da produção brasileira, de forma sustentável.

Além disso, o Ministério da Agricultura foi o precursor do Plantio Direto na Palha, programa que busca o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, há mais de 20 anos, por meio de padrões de conservação que respondam positivamente à questão ambiental.

4) Os produtores estão aderindo a esses sistemas de produção?

Portocarrero - O pequeno, médio ou grande produtor brasileiro, que tem na agricultura sua principal fonte de renda, tem consciência da resposta que um solo bem conservado pode dar. Sabe que é a base do empreendimento e utiliza técnicas como a ILPS, Plantio Direto, sistema de produção certificada; investe em equipamentos, tecnologias e em fundações de pesquisa. Já o pequeno produtor, que está chegando pela reforma agrária, conta com o sistema de extensão rural, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que condiciona o crédito à questão de boas práticas de conservação de solo. Vale ressaltar que, independente do tamanho da sua propriedade, todos têm a responsabilidade de preservar para produzir mais.

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CMN regulamenta programa de estocagem de etanol

16/04/2009 - Brasília - O Programa de Financiamento para Estocagem de Etanol foi regulamentado, há pouco, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária. A linha de crédito de R$ 1,31 bilhão tem o objetivo de garantir a regularidade do suprimento e a estabilidade do preço do combustível frente à sazonalidade da produção e aos baixos preços no pico da safra.

A linha será operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agentes financeiros credenciados, com taxa de juros de 11,25%, ao ano. Para contratar o crédito, usinas, destilarias, empresas comercializadoras de etanol e cooperativas deverão dar como garantia o próprio combustível estocado no valor de no, mínimo, 150% do saldo devedor. Conforme o voto aprovado pelo CMN, 10% dos recursos destinados ao programa devem ser direcionados à região Nordeste.

Além do valor aprovado nesta tarde, o Banco do Brasil já colocou à disposição outros R$ 1 bilhão para a mesma finalidade. “Isso siginifica, ao todo, R$ 2,31 bilhões para o programa, o que permitirá a estocagem de cerca de cinco bilhões de litros de etanol”, explica do diretor de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, Alexandre Strapasson. (Da Redação)

 
 

Fonte: Ministério da Agricultura
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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