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PROGRAMA DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL É DISCUTIDO EM BRASÍLIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2009

27/04/2009 - Nesta terça e quarta-feira, 28 e 29 de abril, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e das empresas produtoras de biodiesel que possuem o Selo Combustível Social estarão reunidos, em Brasília, para tratar, entre outros temas, da conjuntura do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. A atividade será realizada no Hotel Manhatan, a partir das 9 horas.

Durante esses dois dias, os participantes da reunião também deverão discutir sobre o monitoramento e a avaliação do Programa; o zoneamento agrícola de risco climático; e a apresentação da nova instrução normativa, publicada em março.

Atualmente, 30 empresas possuem o selo concedido pelo MDA aos produtores de biodiesel que promovem inclusão social e desenvolvimento regional. Para obter o certificado, as empresas devem atuar gerando emprego e renda para os agricultores familiares enquadrados nos critérios do Pronaf.

Benefícios do Selo

Por meio do Selo Combustível Social, o produtor de biodiesel tem acesso a alíquotas de PIS/PASEP e COFINS com coeficientes de redução diferenciados, além de poder usufruir de melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e suas Instituições Financeiras Credenciadas, ao Banco da Amazônia S/A (BASA), ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), ao Banco do Brasil S/A ou outras instituições financeiras que possuam condições especiais de financiamento para projetos com Selo Combustível Social.

Os leilões públicos para comercialização de biodiesel reservam 80% dos lotes para oferta exclusiva daqueles produtores que possuam o Selo – uma oportunidade fundamental para conferir segurança na comercialização da produção.

Empresas com Selo

Para conhecer as empresas com Selo, clique http://www.mda.gov.br/saf/index.php?sccid=362.

Terra Legal vai combater grilagem e preservar a sociobiodiversidade
28/04/2009 - “O compromisso do Terra Legal é acompanhar o cumprimento da função social da propriedade não só na dimensão produtiva, mas também na dimensão ambiental e social, utilizando o georreferenciamento como ferramenta para a demarcação”. A afirmação é do coordenador-geral do Terra Legal, Carlos Mário Guedes de Guedes, que nesta terça-feira (28) debateu as ações do programa durante encontro no Senado Federal.

Os objetivos do Terra Legal foram discutidos pelo coodernador e integrantes das comissões de Agricultura e Reforma Agrária e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O Programa, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), irá regularizar até 2011 a situação fundiária de mais de 300 mil famílias que vivem na Amazônia. “A regularização fundiária é absolutamente necessária para podermos imputar responsabilidade aos desmatadores e à grilagem”, frisou o coordenador.

Guedes destacou também que essa ação federal dá a oportunidade de reunir a regularização fundiária às ações de preservação da sociobiodiversidade. “Além de responsabilizar a exploração irregular do meio ambiente, o Terra Legal representa também a porta de entrada para a cidadania na região da Amazônia Legal”, ressaltou.

Medida Provisória 458

As ações do Terra Legal estão amparadas na Medida Provisóra (MP) 458, regulamentada nesta segunda-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Siva durante evento em Manaus. A MP estabelece a integração do planejamento, monitoramente e controle da regularização fundiária nos nove estados que compõem a Amazônia Legal (MT, AM, AC, AP, RO, RR, TO e PA). Em vários deles, como o Mato Grosso, Pará e Rondônia, já foram montados escritórios em parceria com os governos estaduais para agilizar o processo de regularização fundiária.

Guedes ressaltou que o Terra Legal está em sintonia com o Programa Arco Verde, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e possui, ainda, parceira com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). O objetivo, destacou o coordenador, é combater conjuntamente o desmatamento e a posse ilegal de terras públicas da União na região amazônica, “Hoje temos experiência e mecanismos de controle para garantir que sejam preservadas áreas demandadas pelo Ministério do Meio Ambiente para ações de conservação e agroextrativisimo”, afirmou.

Títulos da terra

O coordenador do Terra Legal recordou a entrega de títulos de propriedades para 4,2 mil famílias nesta segunda-feira (27), em Manaus, durante a assinatura do Pacto para Acelerar a Redução da Desigualdade na Amazônia Legal. O pacto foi assinado pelo presidente Lula e governadores da região Norte, com a participação de vários ministro de Estado. Entre eles, o do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Entre as ações previstas no Pacto para Redução da Desiguladade estão algumas das políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, como o fortalecimento da agricultura familiar. Uma das metas do MDA é duplicar o número de familias atendidas pelos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nos Territórios da Cidadania da Amazônia Legal. O objetivo é chegar a 237 mil famílias atendidas, integrando os sistemas estaduais e federais de assistência.

MDA e produtoras de biodiesel participam de reunião em Brasília
28/04/2009 - Teve início na manhã desta terça-feira (28), em Brasília (DF), a Reunião Nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com as produtoras de biodiesel que possuem o Selo Combustível Social.

A abertura contou com as presenças dos representantes da Casa Civil, José Acarini; da Cooperação Técnica Alemã/GTZ, Ingo Melchers; do presidente da União Brasileira das Empresas de Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein; e dos representantes dos ministérios de Minas e Energia (MME), Luciano Costa; da Integração Nacional (MI), Paulo Brasil; e da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Denilson Ferreira.

O encontro, que termina nesta quarta-feira (29), tem o objetivo de discutir, entre outros temas, o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Para Acarini, esta reunião é “ um momento de reflexão importante, inclusive para o balanço da inserção do biodiesel na agricultura familiar”. Ele reforçou a atuação do Programa no campo social, ambiental e, principalmente, econômico, que poderá permitir a abertura no mercado internacional.

O presidente da Ubrabio, Odacir Klein, destacou o diálogo entre governo e sociedade civil na condução do Programa de Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Segundo ele, não haveria o Programa sem a determinação do governo e a ousadia das empresas para investimentos no PNPB.

Reunião
Nesta tarde, foram apresentados painéis sobre monitoramento e a avaliação do Programa, além do zoneamento agrícola de risco climático e a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e crédito. De acordo com o coordenador do Programa de Biodiesel pelo MDA, Arnoldo de Campos, o Governo Federal está firme na condução do PNPB.

“Estamos dando os passos necessários para o B4 no segundo semestre”, afirmou. O B4 significa a obrigatoriedade de adição de 4% de biodiesel ao diesel. Atualmente, são obrigatórios apenas 3%. Campos destacou o importante trabalho do PNPB na sustentabilidade da cadeia produtiva, principalmente na inclusão dos agricultores familiares. “Nosso compromisso com o Selo Social continua forte”, disse. Segundo dados do MDA, a previsão para a safra 2008/2009 é de inclusão de cerca de 82 mil agricultores familiares no Programa. Estima-se que na de 2009/2010 este número alcance 110 mil.

Nesta quarta-feira (29), a pauta da reunião inclui a nova instrução normativa alusiva a mudanças nas normas para o Selo Combustível Social. As novas regras estão em vigor desde março deste ano e versam, entre outros aspectos, sobre a adequação do percentual de aquisições de matéria-prima da agricultura familiar da região Nordeste de 50% para 30% (a partir da safra 2009/2010) e das regiões Norte e Centro-Oeste, de 10% para 15% (a partir da safra 2010/2011).

Selo

Atualmente, 30 empresas possuem o Selo Combustível Social, que é concedido pelo MDA aos produtores de biodiesel, promovendo inclusão social e desenvolvimento regional. Para obter o certificado, as empresas devem atuar gerando emprego e renda para os agricultores familiares enquadrados nos critérios do Pronaf. Os leilões públicos para comercialização de biodiesel reservam 80% dos lotes para oferta exclusiva daqueles produtores que possuam o Selo – uma oportunidade fundamental para conferir segurança na comercialização da produção.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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