Panorama
 
 
 

DEZ COBRAS E UM TAMANDUÁ-MIRIM SÃO
DESENVOLVIDOS À NATUREZA, NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2009

Belém (14/05/09) – Na tarde da última sexta-feira (8), fiscais da Divisão de Fauna do Ibama fizeram a soltura de dez cobras e um tamanduá-mirim em uma área florestal no interior do Pará. As cinco jiboias e as cinco sucuris adultas foram retiradas do Museu Paraense Emílio Goeldi, que frequentemente, recebe animais silvestres apreendidos ou doados, e quando há necessidade, solicita ao Ibama a retirada do excedente.

A Superintendência do Ibama no Pará recebeu neste ano, mais de 300 animais silvestres por meio de doações ou apreensões, dos quais, 63 (26 aves, 11 mamíferos e 26 répteis) foram soltos, e os demais, encaminhados para zoológicos ou criadouros autorizados , onde puderam receber tratamento adequado.

Denúncias ou entrega voluntária de animais silvestres podem ser feitas na Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, em Belém, ou nas Gerências e Escritórios do Ibama localizadas nos diversos municípios do Pará, identificados no site nacional do órgão . Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (91)3323-4575 ou pela Linha Verde: 0800-61-8080.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
Fotos: Edgar Henriques
Fauna/Ibama/PA

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Madeiras apreendidas pelo Ibama são doadas para 12 cidades do PA

Belém (14/05/09) - Na tarde da última quarta-feira (13), a Gerência do Ibama em Santarém efetivou a doação de mais de 2,25 mil metros cúbicos de madeira de diversas essências, para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que por sua vez, repassará à Defesa Civil, para a reconstrução de casas de ribeirinhos de vários municípios do Pará, afetados pelas chuvas dos últimos meses.

Os municípios de Almerim, Alenquer, Aveiro, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Oriximiná, Óbidos, Prainha, Santarém e Terra Santa receberão as madeiras apreendidas em operações do ano passado, e as prefeituras também receberão maquinários completos, cerca de 150 motosserras e vários motores bombas.
Luciana Almeida
Ascom Ibama/Pará
Foto: Vanderlei Santos
Ibama/Santarém

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Ibama/AM nega denúncias de maus-tratos de animais

Manaus (12/05/2009) - O Ibama do Amazonas refuta denúncias de maus-tratos de animais mantidos no seu Centro de Triagem de Animais Silvestres – Cetas, que foram divulgadas em matéria exibida pelo Jornal da Band, no dia 11 de Maio de 2009.

Para elucidação dos fatos e para que a sociedade e os órgãos de controle tenham direito à informação verídica sobre este episódio, prestamos os seguintes esclarecimentos:

1- A matéria veiculada mostrou situações pontuais que não traduzem a realidade cotidiana do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama do Amazonas – Cetas/Ibama/AM.

2- A imagem de um araçari (Pteroglossum viridis) morto supostamente por maus-tratos, como diz a matéria, não revela a real causa-mortis nem o histórico deste animal. Muitos dos animais já chegam ao Cetas em condições deploráveis, inclusive oriundos de maus-tratos. Muitas das doenças de animais silvestres são de difícil diagnóstico e resta grande parte ainda desconhecida da ciência. O tucano em questão havia chegado um dia antes ao Ibama e morreu subitamente, momentos antes da imagem clandestina ser obtida. O mesmo já se encontrava fora do recinto onde morreu e estava sendo analisado antes da destinação para pesquisa.

3- O tamanduá mirim (Tamandua tetradactyla) mostrado em uma caixa, por exemplo, que de acordo com nossos registros havia chegado naquele mesmo dia ao Cetas estava sob observação, pois já foi entregue com ferimentos nos membros. Este mesmo tamanduá foi tratado e, após recuperação e avaliação de suas condições de saúde e comportamento, foi solto 20 dias depois em área de ocorrência da espécie, como demonstram documentos de registro e controle deste Centro.

4- No entanto, é preciso esclarecer que muitos dos animais que passam pelo Cetas nunca poderão voltar à natureza, uma vez que muitos deles não se readaptariam às condições naturais. Em função disso, ficam em nossas dependências aguardando destinação para criadores, zoológicos e outras entidades registradas no Ibama que estejam aptas a recebê-los. Vale ressaltar que a soltura irresponsável pode causar sérios danos ambientais, pois animais aparentemente saudáveis podem carrear doenças para as populações naturais ou ainda serem geneticamente incompatíveis com a população do local de soltura. Isto pode por em risco toda uma população ou até mesmo uma comunidade ecológica. O exemplo de um animal que não poderia voltar ao ambiente natural é o da onça parda (Puma concolor) mostrada na matéria. O exemplar chegou ainda filhote em 2007 e, apesar das restrições da vida em cativeiro, tem gozado de boa saúde sob os cuidados atentos dos servidores e técnicos do órgão. Infelizmente, este exemplar, por conviver com humanos por muito tempo, perdeu parte de seus instintos. Seu comportamento dificilmente permitiria que ele sobrevivesse na selva, seu hábitat natural.

5 – Somente em 2008 o Cetas/Ibama/AM destinou 338 animais entre solturas e criadores licenciados em todo o Brasil. Isto apesar dos custos de transporte e manutenção desses animais, que impedem que os criadores recebam mais animais.

6 – Existem sim medicamentos fora do prazo de validade nas dependências do Cetas/AM. Estes medicamentos não são utilizados no tratamento dos animais, mas aguardam para que haja medicamentos suficientes para serem dispostos de forma adequada, não no lixo comum, mas como lixo hospitalar, juntamente com agulhas e seringas utilizadas.

7 – Os animais do Cetas/Ibama/AM são alimentados diariamente, para isto dispomos de um tratador e de servidores que revezam em plantões nos fins de semana. Nunca faltaram alimentos e nem doadores dispostos a doar alimentos para os animais deste Cetas. Bem como nunca faltou disposição dos servidores deste Centro em tratar bem dos animais. Todas as mais de 90 espécies recebidas por este Cetas recebem alimentação preparada de acordo com seus requerimentos alimentares, inclusive com frutas regionais, presas vivas e insetos. De acordo com a necessidade ainda podem ser complementadas com cálcio ou complexos vitamínicos. A biologia alimentar sempre foi respeitada, bem como a quantidade necessária para cada indivíduo.

8 - Assim, não é correto do ponto de vista técnico e ético, que organizações de direitos animais, de proteção da vida selvagem, ou quem quer que seja, apele pela soltura de todos os animais sem fazer a contextualização da situação e sem observar as conseqüências potencialmente desastrosas desses atos.

9 - É necessário que a população seja honestamente informada, para entender que esses animais deveriam, sim, estar no local de onde nunca deveriam ter saído, a natureza; mas uma vez tendo saído, o retorno é muito difícil. À imprensa, a outras entidades e ao Ibama cabe o papel fundamental de fornecer informações que levem a essa consciência. E, assim, contribuir para uma mudança de postura da sociedade e a mitigação do problema.

10 - Esclarecemos que o Cetas/Ibama/AM dispõe de dois veterinários e uma bióloga, diferente da informação veiculada, que informou, mais uma vez incorretamente, não haver profissionais especializados no setor. Existe ainda a previsão de um novo analista ambiental, biólogo, aprovado em concurso recente.

11 - O Núcleo de Fauna Silvestre do Ibama/AM, ao qual o Cetas está vinculado, dispõe de um banco de dados público com informações sobre a entrada e destinação dos animais no Ibama/AM. Neste banco de dados pode-se notar inclusive as taxas de óbitos, cuja média anual dos últimos anos é de apenas 6 %, contrastando com as informações pouco precisas da notícia veiculada pela Rede Bandeirantes de Televisão, com taxas muito baixas se comparadas com outros Centros de Triagem de Animais Silvestres, e mesmo com Zoológicos do País.

12 – A íntegra da declaração prestada pelo Superintendente do Ibama/AM e do Médico Veterinário Responsável pelo Cetas/Ibama/AM à reportagem da Band elucidam parte das informações supracitadas. A edição impediu que a sociedade obtivesse informações completas e que a partir daí pudesse formar sua própria opinião sobre o caso apresentado. Ao descreditar a instituição responsável por receber os animais resgatados, a matéria exibida pode induzir telespectadores a continuarem mantendo animais silvestres em cativeiro doméstico, o que constitui crime ambiental.

Henrique dos Santos Pereira
Superintendente do Ibama do Amazonas

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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