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GOVERNO ATUALIZA RESOLUÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2009

A resolução 065/08 apresentada pelo secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, traz atualizações em relação às exigências e recomendações necessárias para o licenciamento ambiental de empreendimentos que atuam com atividades potencialmente poluidoras. A nova regulamentação mantém como prioridade a preservação dos recursos naturais, mas apresenta informações e procedimentos mais detalhados quanto ao licenciamento ambiental.

Entre as principais modificações está o artigo que preconiza a necessidade da licença ambiental simplificada (LAS). Neste item fica estabelecido que todos os empreendimentos, de pequeno e/ou grande porte que possuam potencial de impacto ambiental, deverão estabelecer os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas fases de implantação.

Além disso, os empreendimentos considerados de grande porte que estejam regularizando o Licenciamento Ambiental deverão solicitar a renovação das Licenças de Instalação (LI) e de Operação (LO), atividade ou obra, bem como de Licença Ambiental Simplificada (LAS) e; a Autorização Ambiental (AA), com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade fixado na respectiva licença ou autorização.

“Estávamos trabalhando com uma documentação que há muito tempo não era revisada. Com a atualização e inclusão de exigências preventivas conseguiremos evitar danos para o meio ambiente”, comenta o secretário.

O texto da nova resolução é mais claro e propõe explicações detalhadas com os significados e objetivos das Licenças de Instalação (LI) e Licenças de Operação (LO) de um empreendimento. Outra importante exigência que consta na resolução é a padronização nos modelos das certidões emitidas pelos municípios para informar quanto à utilização do solo.

RIGOR – A partir de agora todos os requerimentos de licenciamento ambiental devem ser observados rigorosamente o disposto no artigo 2° da Lei Federal n° 4.771/65 com relação às áreas de preservação permanente em áreas urbanas, rurais ou região litorânea. Quando constatada área de preservação permanente degradada, o IAP deverá tomar as medidas necessárias para que o empreendedor faça a sua recuperação. A decisão administrativa será precedida de manifestação da Procuradoria Jurídica do IAP.

Entre as determinações da nova resolução está a de garantir que os líquidos resultantes da lavagem de pisos e equipamentos e outros processos produtivos da indústria sejam reaproveitados dentro da própria fábrica, impedindo o lançamento destes resíduos no meio ambiente.

Áreas ocupadas por pátios, depósitos de recebimento e armazenamento, sistemas de controle e todo o processo produtivo da indústria devem ser impermeabilizados. A água da chuva incidente sobre estes locais ainda deve ser coletada e tratada para o reaproveitamento. Já os resíduos sólidos gerados no processo industrial devem ser encaminhados a empreendimentos licenciados pelo IAP para receber este tipo de produto.

Sendo constatado, em qualquer fase do procedimento de licenciamento ambiental, a existência de pendência judicial envolvendo o empreendedor, o IAP poderá firmar com o empreendedor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a finalidade de que se ajuste às exigências – a liberação das licenças somente ocorrerá após o cumprimento das obrigações constantes no TAC.

“O objetivo é analisar criteriosamente todos os procedimentos legais para verificar se as empresas estão atuando dentro da legislação e se poderão ser licenciadas e funcionar normalmente”, diz o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko.

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Mediadores do PNC preparam-se para capacitação em Faxinal do Céu

A segunda etapa do Encontro de Integração de Mediadores do Programa - Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais (PNC) foi realizada nesta quarta-feira (13), no auditório da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema). A equipe pedagógica do PNC reuniu-se com os mediadores com o objetivo de fixar o método escolhido para as oficinas, e dar continuidade na construção dos trabalhos que vão ocorrer nos municípios.

A primeira fase do processo de capacitações presencial vai acontecer de 25 a 29 deste mês, em Faxinal do Céu, no interior do Estado. As equipes de mediadores foram divididas por grupos de trabalho, com temas específicos como Sistema Municipal de Meio Ambiente, Plano Municipal de Meio Ambiente e Organização do Sistema de Meio Ambiente.

“Vamos alcançar nossos objetivos com a dedicação dos mediadores e dos nossos parceiros, como IAP, ITCG, Suderhsa, Sanepar e Secretaria da Educação. Cada instituição está trazendo aos encontros assuntos e questionamentos de domínio específicos - de acordo com suas atribuições - e com isso enriquecendo a construção das oficinas”, declarou a coordenadora geral do PNC no Paraná, Débora Albuquerque de Souza.

Nas capacitações são esperados 1,6 mil participantes, provenientes dos 399 municípios paranaenses. Cada cidade terá quatro representantes, em média, das esferas do poder legislativo, executivo, ongs e da sociedade civil. Todas as temáticas serão abordadas a partir da realidade local de cada Bacia Hidrográfica do Estado, com base na visão pedagógica de Paulo Freire.

Para Ângela Mendonça, da equipe pedagógica do PNC, o método escolhido valoriza a participação popular e provoca os participantes a agirem em favor do meio ambiente. “O método de ensino do Paulo Freire foi o escolhido por contemplar as discussões da realidade pessoal e regional dos participantes. O uso da palavra estimula a autonomia, ao movimento popular e a participação política. A pessoa se torna membro ativo das experiências e desenvolve a transformação socioambiental”, explicou Ângela.

O chefe regional da Sema e do IAP em Guarapuava, e mediador do PNC, Ildefonso Costa, correu os municípios da região de Guarapuava com o intuito de esclarecer aos prefeitos a importância de aderir ao Programa. “A participação de todos os municípios do Paraná é muito importante para o alinhamento das políticas ambientais do país”, destacou.

Para a mediadora Maria Eulete, do Departamento de Educação e Trabalho da Secretaria de Estado da Educação, a participação popular é fundamental para a reflexão, ação e construção de uma vida melhor para todos.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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