Panorama
 
 
 

ARBORIZAÇÃO URBANA, UMA DAS METAS PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Maio de 2009

04 de maio de 2009 - O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, e o secretário de Estado de Meio de Ambiente de São Paulo, Francisco Graziano Neto, assinaram nesta segunda-feira (04/05) uma resolução conjunta que visa à integração da gestão das águas na bacia do rio Grande. O evento aconteceu em Poços de Caldas, Sul de Minas, e reuniu gestores ambientais e representantes de comitês de bacias hidrográficas dos dois Estados.

A resolução determina a criação de um Grupo de Coordenação para viabilizar a criação do Comitê de Integração da Bacia do Rio Grande, em discussão na região desde 2001. "Em Minas Gerais e em São Paulo já foram criados todos os comitês de bacia dos tributários do rio Grande. O comitê do rio de domínio da União será estratégico para promover a articulação entre os oito comitês mineiros e os seis paulistas, no sentido de harmonizar procedimentos e estabelecer metas comuns", destacou a diretora de Gestão de Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Luiza de Marillac Camargos.

Os membros do Grupo de Coordenação, composto por representantes dos comitês tributários, foram empossados hoje, totalizando oito membros, entre titulares e suplentes. Em Minas, o Igam, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) também irão representar o Estado neste processo.

Luiza de Marillac informou que o Grupo terá 60 dias para elaborar um Plano de Trabalho específico para a integração da gestão das águas na bacia, priorizando o pedido de criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos, o que está previsto para o mês de outubro de 2009.

A bacia do rio Grande tem cerca de 145.000 km2 de área de drenagem e está localizada entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Ele nasce na Serra da Mantiqueira, em Bocaina de Minas, e percorre 1.306 km até o Rio Paranaíba, formando o Rio Paraná, o segundo em extensão da América Latina.

O rio Grande é reconhecido nacionalmente pela sua força na geração de energia hidroelétrica, sendo responsável pela geração de 7.640 MW, ou seja, cerca de 13% do total gerado na bacia do Rio Paraná, que tem uma capacidade instalada de geração de 38.660 MW, equivalendo a quase 64% do total do país, segundo dados da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) .
Fonte: Ascom/ Sisema

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Secretário de Meio Ambiente destaca participação dos municípios na gestão ambiental

06 de maio de 2009 - O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, ressaltou na palestra "Política Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos", a importância da administração pública municipal na gestão dos ativos ambientais brasileiros. " É crescente, irreversível e absolutamente necessária a participação dos municípios na solução dos problemas ambientais da sua comunidade, da sua região, do seu estado, do seu país e do planeta", destacou Carvalho.

Segundo o secretário, é ingenuidade achar que a sociedade irá avançar nesse modelo predatório atual. "A continuidade desse crescimento predatório significa roubar as oportunidades da geração futura. Avançar na sustentabilidade significa assegurar a possibilidade da vida desta geração e das gerações futuras e certamente os prefeitos de Minas Gerais serão os protagonistas dessa transformação", frisou.

José Carlos Carvalho defendeu o estabelecimento das políticas desenvolvidas pelo estado tendo em vista a realidade de cada município. Ele ressaltou o trabalho já realizado por Minas nesse sentido, com a descentralização, redefinição e reestruturação da gestão ambiental em Minas Gerais e o trabalho de licenciamento ambiental interdisciplinar, justamente para facilitar a participação efetiva dos municípios. "Com a criação das nove Superintendências Regionais, levando em conta os diferentes biomas e as bacias hidrográficas, queremos criar agendas regionais para atender às necessidades de cada região e colocar a administração mais próxima do cidadão", disse.

Carvalho citou também a importância de se colocar em prática a utilização das ferramentas que compõem o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) como o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), o planejamento estratégico do Estado com a inclusão da variável ambiental, incluindo-a conseqüentemente no planejamento municipal.

O secretário apresentou também os programas desenvolvidos pela atual administração na gestão de resíduos sólidos urbanos e na área de saneamento ambiental. "Em seis anos de governo passamos de 3% de esgoto tratado em Minas Gerais em 2003 para 20% em 2007, aumentando em quase 700% o tratamento de esgoto no estado", argumentou. O Programa "Minas sem lixões", implantado em 2003 pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), também foi ressaltado pelo secretário, que apresentou os dados de redução de cerca de 50% no número de lixões no Estado, aumentando a população urbana de Minas Gerais com acesso a sistemas de disposição final de resíduos sólidos, de 19,2% em 2003 para 45,92% em dezembro de 2008, beneficiando cerca de 7,5 milhões de pessoas. A Lei de resíduos sólidos aprovada em janeiro pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi outro exemplo pioneiro do governo de Minas citada pelo secretário.

Carvalho finalizou sua participação defendendo a mudança das relações do homem com a natureza, num modelo de desenvolvimento mais eficiente. "Essa mudança de paradigmas não virá sem a mobilização da sociedade, começando pelas famílias, na sociedade, no município, na mudança de mentalidade da população de que seria possível construir uma humanidade apartada da natureza e sem os outros seres vivos e o meio físico que os cerca", concluiu.

O 26º Congresso Mineiro de Municípios acontece entre os dias 4 e 6 de maio, reúne 853 prefeitos, 7.853 vereadores mineiros, técnicos e assessores municipais, governo de Minas, governo federal, ministros, senadores, deputados estaduais e federais, secretários de estado, empresas e entidades públicas e privadas. De acordo com a organização do evento, o tema central do congresso em 2009 é "A sustentabilidade nas cidades faz o Brasil avançar" e pretende debater a preocupação dos municípios com relação à distribuição dos recursos e definição das competências entre os entes federados
Fonte: Ascom/ Sisema

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Consultas públicas debatem Cobrança pelo Uso da Água na bacia do Velhas

07 de maio de 2009 - Para informar e esclarecer dúvidas da população sobre a implementação da cobrança pelo uso da água na bacia do rio das Velhas, prevista para acontecer a partir de dezembro de 2009, uma série de consultas públicas serão realizadas em municípios pólo dos trechos alto, médio e baixo rio, no mês de maio. O primeiro encontro será no dia 26, em Corinto, seguido de Sete Lagoas, dia 28, e Belo Horizonte, dia 29, e são promovidos pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas (AGB Peixe Vivo) e Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio das Velhas.

A implantação da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na região é uma iniciativa do CBH Velhas, que deverá definir, ainda, a metodologia e os valores a serem cobrados. Segundo a diretora-geral do Igam, Cleide Pedrosa, estas decisões devem ser tomadas em conjunto com a sociedade e embasadas em estudos de impacto da Cobrança em diferentes setores, considerando a capacidade de pagamento de cada um deles. "Para efetivar a Cobrança, o comitê deverá, ainda, apresentar as propostas de metodologia e de valores devidamente fundamentadas para aprovação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos", complementa.

De acordo com Cleide, pagarão pelo uso da água indústrias, empresas, agricultores e cidadãos que fazem captações em cursos de água ou de águas subterrâneas. "Não se trata de pequenos usos, mas daqueles sujeitos à outorga", destaca. São passíveis de outorga de direito de uso de recursos hídricos, os usuários que consomem mais de um litro de água por segundo ou mais de 86.400 litros por dia, o equivalente a 86 caixas d'água de mil litros. "Nas regiões Norte e Nordeste de Minas esse valor é diferenciado, devendo solicitar outorga quem consome mais de 0,5 litros de água por segundo", ressalta Cleide Pedrosa.

A diretora-geral da AGB Peixe Vivo, Ana Cristina da Silveira, esclarece que o dinheiro arrecadado com a Cobrança pelo Uso da Água não vai para o governo e sim para financiar estudos, projetos e obras previstos no Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia onde foram gerados os recursos. "A Cobrança é um instrumento importante por fomentar o uso mais racional da água, estabelecer controle sobre os excessos ou desperdícios e levantar recursos para ações de recuperação e preservação da bacia", complementa a diretora-geral da entidade que atua como secretaria-executiva do CBH Velhas.

Em Minas Gerais, os Comitês dos Rios Araguari, Piracicaba e Jaguari, dos Afluentes Mineiros dos Rios Preto e Paraibuna e dos Rios Pomba e Muriaé também decidiram pela implementação da cobrança em 2009.

Cobrança

A Cobrança pelo Uso da Água é um instrumento de gestão previsto nas Leis Estadual e Federal de Recursos Hídricos. No Brasil, duas bacias hidrográficas federais, dos rios Paraíba do Sul e dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), na região Sudeste do País, já implementaram este instrumento, que reconhece que a água tem um valor econômico.

Segundo o gerente de Cobrança da Agência Nacional de Águas (ANA), Patrick Thomas, só em 2008, a arrecadação com a cobrança na bacia do rio Paraíba do Sul somou R$ 8 milhões e na bacia do PCJ, R$ 17 milhões. "Parte dos recursos levantados com a cobrança tem financiado a construção de estações de tratamento de esgoto, além de programas de controle de erosão e ações de educação ambiental e mobilização social", informa. Ele ressalta que a inadimplência no PCJ é de apenas 4%.

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Sisema participa da expedição pelo Rio das Velhas

08 de maio de 2009 - O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) participa da Expedição pelo Velhas 2009 "Encontros de um povo com sua bacia", que começa nesta sexta-feira (08) em Belo Horizonte. A solenidade de abertura será às 17h, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seguida da inauguração da exposição "Promoção de Saúde e Meio Ambiente". O evento contará com a participação do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.

De 08 de maio a 06 de junho, diversas atividades como caminhadas, feiras de artesanato, navegação com caiaques pelo rio, festivais de cultura com oficinas, apresentações, palestras e debates acontecem de Ouro Preto à Varzea da Palma, uma oportunidade para que a população discuta e proponha ações para os problemas que ainda existem na bacia. Ao longo do trajeto será criada uma agenda temática tendo em vista as características de cada sub-bacia.

Durante a expedição, a Diretoria de Extensão e Educação Ambiental do Sisema preparou atividades voltadas para a população. No próximo sábado (08), em Ouro Preto, acontecerá a Oficina Holística de Educação Ambiental. De acordo com Ricardo Cottini, responsável pela ação, o objetivo é trabalhar a ecologia humana por meio de atividades de relaxamento e exercícios de respiração. "Nossa meta é fazer as pessoas se perceberem como seres humanos integrados ao meio ambiente", explica.

Na próxima quinta-feira (14), em Raposos, será realizada a Oficina de Percepção Ambiental. "Nessa atividade, pedimos para as pessoas desenharem, colocarem no papel a forma como enxergam o lugar onde moram", afirma Cottini. Já nos dias 30 e 31 de maio, a diretora da Deduc, Ana Luiza Dolabela Amorin Mazzini, dará palestras sobre educação ambiental e consumo consciente e falará sobre seu livro "Nosso Lixo de Cada Dia: Desafios e Oportunidades".

A coordenadora-executiva da Meta 2010, Myriam Mousinho, será palestrante em vários eventos da expedição. No dia 09, às 10h, em Ouro Preto, quando será abordado o tema "Atitudes individuais", a coordenadora falará sobre a importância do envolvimento da população na preservação de nascentes para a preservação de rios. No dia 15, a palestra será em Sabará, sobre a importância de investimentos em sistemas de tratamento de esgoto.

No dia 18, a expedição segue para o Parque Estadual do Sumidouro, no Ribeirão da Mata. Na palestra marcada para às 10h no Salão Paroquial da igreja de Quinta de Sumidouro, serão abordados a importância das Unidades de Conservação no contexto no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. No dia 20, o encontro será em Sete Lagoas, e debaterá a Recuperação ambiental da bacia do Ribeirão Jequitibá. Também no dia 18 acontecerá um evento de apresentação das intervenções do estado na estruturação do parque do Sumidouro.

Dos dias 22 a 31, Myriam Mousinho irá acompanhar a expedição durante suas atividades no baixo Rio das Velhas. No distrito de Barra do Guaicuy, que pertence a Várzea da Palma, acontecerá no dia 29 de maio um ato simbólico com a presença de diversas autoridades. O local representa um importante marco para o Projeto Estruturador "Meta 2010", pois é nessa localidade que o Rio das Velhas deságua no Rio São Francisco.

No dia 05 de junho, em Belo Horizonte, acontece encerramento do FestiVelhas e a abertura da Semana de Meio Ambiente com participação do Secretário de Estado de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, e de representantes do Sisema .

A expedição pelo Velhas 2009 pretende compartilhar com as comunidades envolvidas os avanços da revitalização do Rio das Velhas, identificando os problemas, promovendo debates e encontros culturais, resgatando a história e a cultura da bacia e propagando o processo de mudança de mentalidade da população que vive no entorno do rio. Com um forte componente cultural, a expedição deste ano objetiva consolidar o sentimento de pertencimento à bacia do rio das Velhas, divulgar e integrar a diversidade sociocultural, consolidar os avanços e os desafios da meta 2010 e integrar pesquisa, mobilização social, educação e transformação cultural, além de consolidar a articulação político institucional para a meta 2010.

"Esse é um momento de contato direto com a comunidade para apresentar os resultados já alcançados com as intervenções em curso no Projeto de Revitalização da Bacia do Rio das Velhas. O envolvimento da comunidade e das administrações locais é essencial para o alcance da Meta 2010", destaca Myriam.
Ascom/ Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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