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PROJETO ETANOL VERDE – INICIADA AS VISITAS PARA AVALIAR O CUMPRIMENTO DOS PLANOS DE AÇÃO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2009

15/05/2009 - Balanço positivo! Esta é a avaliação feita pelo engenheiro ambiental Rodrigo Campanha, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA, com relação às vistorias em usinas sucroalcooleiras iniciadas em abril de 2009, pelo grupo executivo formado por representantes da SMA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento – SAA, e da União da Indústria de Cana-de-açúcar – UNICA, no âmbito do Projeto Ambiental Estratégico Etanol Verde.

O projeto apresenta, entre seus objetivos, estimular a produção sustentável de etanol respeitando os recursos naturais e controlando a poluição, com responsabilidade social; certificar empresas sucroalcooleiras, que aderirem a protocolo de conduta agroambiental, com acompanhamento periódico; articular e subsidiar o órgão licenciador nos procedimentos de licenciamento e na padronização de dados sobre a biodiversidade e informações enviadas nos estudos ambientais.

Para Campanha, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico, subordinado ao Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN da SMA, as vistorias visam verificar se e como as usinas sucroalcooleiras signatárias do Protocolo Agroambiental, em número de 155 até o momento, de aproximadamente 198 usinas existentes no Estado, estão cumprindo as etapas propostas em seus planos de ação, conforme as 10 diretivas técnicas constantes no documento.

Nesta etapa inicial dos trabalhos, foram visitadas 10 usinas, nos municípios de Piracicaba, de Araras, de Brotas, de Batatais, de Ariranha, de Cerquilho, de Avaré, de Brejo Alegre, de Araçatuba e de Lençóis Paulista. Campanha afirma que na maioria a avaliação foi positiva e explica que as eventuais dificuldades verificadas variam conforme a região, declividade do terreno, tamanho da propriedade e mesmo o fato de serem empreendimentos novos, com planejamento melhor.

Itens como estrutura para combate a incêndio, no caso das queimadas autorizadas, também serviram como indicadores nas visitas e mostraram que as usinas estão em dia. Outro quesito importante em que os empreendimentos apresentam condições satisfatórias é o referente às matas ciliares: nenhuma das unidades visitadas utiliza as áreas às margens dos corpos d´água para plantar cana ou outra atividade agropecuária, além de a grande maioria possuir viveiros de mudas e realizar plantio de espécies nativas nas matas ciliares.

Com relação à conservação de solo, todas têm bons planos, até porque, como ressalta o especialista da SMA, a utilização da técnica correta se mostra totalmente econômica, com benefícios para os produtores. Também foi observado que as áreas de reforma dos canaviais, que varia de 10% a 20% da área total plantada, estão passando por restaurações visando uma colheita de forma mecanizada. Campanha enfatiza, ainda, no que se refere ao uso de água, que no Protocolo Agroambiental tem meta de 1 metro cúbico por tonelada de cana processada, a avaliação foi também boa, com observação de usinas já consumindo 0,6 metros cúbicos em seus processos industriais, com reaproveitamento da água de lavagem de cana, em circuito fechado.

Finalmente, o engenheiro chama a atenção para duas iniciativas inovadoras constatadas em algumas das visitas, que não fazem parte do Projeto Etanol Verde, mas que, na opinião de Campanha, certamente foram desencadeadas a partir da adesão ao projeto. Uma se relaciona a unidade piloto de concentração de vinhaça, com utilização de tecnologia nova, em que se reduz substancialmente a quantidade de água e se aumenta a concentração de nutrientes, a serem reinjetados no solo, como adubo, além de otimizar o transporte do produto. Outra diz respeito aos cuidados com a biodiversidade, com efetivação de estudos de fauna e flora, abrangendo mapeamentos das matas e fragmentos florestais, formação de corredores ecológicos, ações para reduzir atropelamentos de animais nas rodovias e identificação de áreas prioritárias para conservação.
Texto: Mário Senaga Fotografia: SMA

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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