18/05/2009 - Este foi um sábado
diferente para as cerca de 1.200 pessoas que participaram
do mutirão de limpeza das margens da Represa
Billings, organizado pela
Universidade Metodista, com o apoio da Coordenadoria
de Educação Ambiental – CEA, da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente - SMA.
O evento, denominado “A Billings
vive com você”, no dia 16 de maio, integra
o programa “Dia Mais Cidadania”, que a universidade
realiza semestralmente, desde 2008. Antes das 9h00,
horário marcado para o início da atividade,
já havia muitas pessoas, de todas as idades,
todas muito animadas, com uma preocupação
comum: a poluição que ameaça
o manancial que abastece os municípios do
ABC.
Até as 16h00, 120 equipes,
com dez pessoas cada uma, percorreram as margens
do braço Rio Grande do reservatório.
Professores, estudantes, funcionários e outros,
trabalharam na coleta de lixo e na distribuição
de folhetos sobre meio ambiente e cartilhas sobre
o combate à dengue e uso racional da água
para os moradores da região.
Foram montados dez pontos de apoio,
onde os participantes encontravam água e
lanches, e podiam deixar os sacos de lixo cheios.
O evento contou com o apoio da Prefeitura de São
Bernardo do Campo, que cuidou da coleta e destinação
dos resíduos e da segurança.
A CEA, além do material
distribuído para a comunidade, ofereceu aos
líderes dos grupos, um jogo com os livros
“Ecocidadão”, “Criança Ecológica”
e “Guia Pedagógico do Lixo”, além
de uma camiseta do Projeto Município Verde.
Este foi o primeiro evento desenvolvido
pela SMA e a Universidade Metodista, mas dependendo
da disposição da professora Waverli
Neuberger, muitas outras ações serão
desenvolvidas pelas duas instituições,
promovendo a educação ambiental na
região da Billings.
Texto: Newton Miura Fotografia: CEA
+ Mais
Cicloviagem aborda questões
ambientais, históricas e culturais com jovens
do Ensino Médio.
18/05/2009 - Como aprender história,
biologia e filosofia aproveitando o maior contato
possível com a natureza e adotando atitudes
ambientalmente corretas? Desde 14.05, a escola rural
Aitiara de Botucatu, tenta responder essa pergunta
com os seus 22 alunos do Ensino Médio, com
o Projeto CicloAitiara. Os jovens, acompanhados
por um grupo de 12 professores e ciclistas, munidos
de muita curiosidade, energia e acompanhados de
suas bicicletas, desembarcaram no município
de São Miguel Arcanjo, na Região de
Sorocaba, e começaram uma cicloviagem de
11 dias, onde percorrerão o Vale do Ribeira
até chegar em Paranaguá, litoral norte
do Paraná.
Para conhecer bem de perto essa
região tão rica em recursos naturais,
histórias e patrimônios culturais nada
melhor do que iniciar a aventura cultural e ecológica
por uma Unidade de Conservação da
Natureza. Por isso, a primeira parada dos cicloturistas
mirins foi o Parque Estadual Carlos Botelho, onde
puderam entender melhor a importância de uma
área protegida pelo Estado, a preservação
dos recursos naturais, os cuidados e vantagens de
se viajar a bordo de uma bicicleta.
O ponto alto da visita foi uma
travessia pela Rodovia SP-139, estrada-parque que
atravessa o Parque Carlos Botelho até o Núcleo
Sete Barras, onde a garotada encostou “as magrelas”
para curtir a Trilha da Figueira - de 2 km de extensão
- passando por riachos e por uma figueira de mais
de mil anos e pernoitando no Centro de Visitantes
do Parque.
O Projeto
O Projeto CicloAitiara foi idealizado
pelas professoras da própria escola Aitiara,
nome que acabou batizando o projeto, Ana e Susana
Canepa, e tem como objetivo fazer com que os alunos
aprendam de forma alternativa, por meio da cicloviagem,
tendo o máximo de contato com a natureza,
vivência com o cicloturismo, além de
aulas em campo de biologia, história e filosofia.
O trajeto completo tem por volta de 300 km, sendo
60 km a serem realizados de barco. No total serão
11 dias até chegarem ao destino final.
Em 15.05, o grupo seguiu para o município
de Registro e já programou visitas aos Parques
Estaduais de Cananéia e Ilha do Cardoso.
Texto: Evelyn Araripe Fotografia: Parque Estadual
Carlos Botelho