Campo Grande (20/05/2009) Numa
operação denominada Madeira Legal,
quatro equipes de fiscais do Ibama em Mato Grosso
do Sul estão vistoriando o setor de comercialização
de madeiras em Campo Grande.
As principais madeireiras e depósitos
estão sendo fiscalizados para comprovação
da origem e da legalidade do material comercializado
na capital.
Durante essa operação,
que deve durar vários dias, 13 fiscais do
Ibama foram mobilizados para realizar o trabalho
de verificação.
Caso a fiscalização
encontre irregularidades, as empresas do setor podem
ser autuadas e multadas ou, ainda, ter toda a madeira
irregular apreendida pelo Ibama. Nesse caso, o local
é lacrado e a empresa fica fiel depositária
do material até o final do processo administrativo
que será instalado pelo Ibama.
Esta operação objetiva
verificar a legalidade da madeira comercializada
em Mato Grosso do Sul e está centrada na
capital, pois as principais empresas do setor estão
ali instaladas. Campo Grande é um dos principais
centros distribuidores de madeira para todo o estado.
Mato Grosso do Sul tem, hoje, 450 empresas, entre
depósitos, madeireiras e serrarias, atuando
na comercialização de madeiras.
A principal fornecedora de madeiras
para o estado do MS é a região amazônica.
A Divisão de Fiscalização do
Ibama/MS acompanha a entrada da madeira na tentativa
de ajudar a barrar o desmatamento ilegal.
Estão na mira da fiscalização
do Ibama, em especial, as madeiras nobres mais comercializadas,
como peroba, angelim, louro, cedro, jatobá,
ipê, taúba, canafístula e guarapa.
Até o momento, três
madeireiras foram notificadas e outras três
empresas foram autuadas, gerando multas que já
somam quase R$ 400 mil.
Mariza Pontes de Oliveiura
Ascom Ibama/MS
+ Mais
Movimento dos Pequenos Agricultores
fazem passeata no Ibama no Espírito Santo
Vitória (20/05/2009) Aproximadamente
mil pequenos agricultores vieram, em passeata, para
a Superintendência do Ibama no Espírito
Santo reivindicar a manutenção do
Código Florestal Brasileiro, entre outros
pedidos. O superintendente do Ibama, Reginaldo Anaissi
Costa, atendeu os líderes do movimento no
Gabinete da Supes.
Além da Manutenção
do Código Florestal, sugeriram uma parceria
para projetos de educação ambiental
junto às comunidades de pequenos agricultores
e um sistema especial para intensificar o atendimento
de denúncias de crimes ambientais foi negociado.
O sistema e a parceria serão atendidos pelo
Ibama.
Para o superintendente do Ibama,
o ponto mais positivo dentro da pauta apresentada
pelo Movimento dos Pequenos Camponeses foi a manutenção
do Código Florestal Brasileiro. “ Esta proposta
mostra que estamos com a mesma sintonia e, com certeza,
essa é uma briga que também é
desta casa”, conclui Reginaldo.
Código Florestal
O Conselho dos Superintendentes do Ibama das regiões
Sul e Sudeste emitiram uma nota de repúdio,
no início do mês de maio, ao novo código
florestal implementado em Santa Cataria, onde há
uma diminuição na área de reserva
legal.
Os manifestantes circularam em
volta Superintendência do Ibama enquanto ocorria
a reunião. Os representantes do Movimento
dos Pequenos Camponeses mostraram-se satisfeitos
com os resultados obtidos e com as explicações
do superintendente. A passeata segue pelo o centro
de Vitória.
Os manifestantes se colocaram
como defensores do meio ambiente e afirmam que continuarão
a passeata até serem atendidos por todos
os órgãos ambientais. A passeata começou
na manhã do dia anterior e já teve
audiências em diversos outros órgãos,
como Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento,
Aqüicultura e Pesca, Instituto Estadual do
Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Instituto
de Defesa Florestal.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES