Panorama
 
 
 

REAÇÃO A MUDANÇAS NAS LEIS AMBIENTAIS UNE AMBIENTALISTAS E PEQUENOS PRODUTORES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2009

20/05/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, parlamentares da bancada ambientalista do Congresso Nacional e o movimento social dos agricultores familiares encaminham, esta semana, documento de consenso ao presidente Lula em defesa do Código Florestal Brasileiro. A posição foi tomada hoje (20) em reunião convocada pelo ministro para reagir ao que vem sendo classificado pelo setor como uma ofensiva sem precedentes contra a legislação ambiental por parte da bancada ruralista no Congresso.

Segundo Minc, toda a sociedade tem que se unir em defesa do meio ambiente. Na análise do ministro a reação é necessária para que a luta em prol do Código Florestal seja eficiente. Não queremos uma derrota honrosa , disse. No encontro foram estabelecidas as bases para a carta em defesa da legislação ambiental.

A presença de um número expressivo de parlamentares, em dia de votação na Câmara dos Deputados, foi considerado o início do movimento de reação para barrar as alterações à MP 452, que flexibiliza a legislação ambiental e abre espaço para a ampliação do desmatamento. A aliança entre ambientalistas, o ministério do Desenvolvimento Agrário e a agricultura familiar, apoiada pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara, mostra que já há consenso em 80% dos pontos, segundo reconheceram representantes da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura, Federação Nacional da Agricultura Familiar e várias entidades que defendem o meio ambiente.

O movimento estuda um tratamento diferenciado para a legislação da agricultura familiar nas questões ambientais, o pagamento por serviços ambientais aos pequenos produtores, a regularização fundiária das pequenas propriedades e a desoneração, que implica em compensar áreas degradadas com doações de áreas preservadas. As divergências são apenas quanto a exigências de APPs e reserva florestal. A Contag defende que seja considerada a soma das duas áreas. A agricultura familiar, que as várzeas onde já existem culturas não façam parte da obrigatoriedade de recuperação.

Na reunião, que contou com o apoio de vários secretários estaduais de meio-ambiente, parlamentares defenderam o Código e rechaçaram as mudanças que estão sendo propostas pela bancada dos ruralistas. Segundo os parlamentares as mudanças seguem a linha de Santa Catarina, que propôs uma legislação estadual que extrapola o código.

Para o senador Renato Casagrande (PSB-ES) é necessário que a sociedade civil pressione pela aceitação pelo STF da Arguição de Inconstitucionalidade (Adin) que pede a revogação da lei catarinense.

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MMA comemora Semana da Mata Atlântica com debates sobre UCs e políticas públicas

21/05/2009 - Lucia Leão - O ministro Carlos Minc participa, a partir desta sexta-feira (22), em São Paulo, da Semana Nacional da Mata Atlântica 2009, que será comemorada pelo Ministério do Meio Ambiente até o próximo domingo no Parque do Ibirapuera. Integrado ao Viva a Mata 2009, movimento multidisciplinar de iniciativa da SOS Mata Atlântica - o evento reunirá as principais autoridades no tema nas esferas de governo, da academia e da sociedade civil para debater a atual conjuntura, os cenários e as perspectivas para o bioma, com foco especialmente nas áreas protegidas e em políticas públicas. A primeira atividade será às 16h30 no Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera, com a presença do ministro.

Desde a sua instituição, em 2000, este é o primeiro ano que o País comemora o Dia da Mata Atlântica (27 de maio) dispondo de ferramentas realmente efetivas para implementar políticas públicas de conservação das áreas remanescentes no bioma e recuperação da vegetação natural, que são a Lei da Mata Atlântica, o decreto que a regularizou e o mapa que identifica as áreas em que ela se aplica.

"Com a regularização e o mapa confeccionado pelo IBGE, o arcabouço legal, em nível nacional, está praticamente completo, faltando alguma coisa que ainda precisa ser definido pelo Conama, como a situação das áreas de restinga. Agora é preciso estreitar o foco e estimular os municípios a elaborarem seus planos específicos de conservação e recuperação", observa a secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito.

Com essas ferramentas, o Ministério do Meio Ambiente espera atingir a meta de recuperação de 30% da cobertura florestal e da biodiversidade da Mata Atlântica, hoje restritas a 20% da área original. Todo esse arcabouço legal e o Programa Nacional de Conservação da Recuperação da Mata Atlântica será discutido no Seminário de Políticas Públicas, que acontecerá na manhã de sábado. Nos debates de amanhã o tema será "Áreas Protegidas, Mosaicos e Corredores Ecológicos da Mata Atlântica".

A programação do MMA para a Semana da Mata Atlântica 2009 inclui ainda o lançamento do sumário, em português, da publicação "Status dos Recifes de Corais no Mundo", catálogo bianual da Rede Global de Monitoramento de Recifes de Coral (GCRMN, na sigla em inglês) que pela primeira vez reservou um capítulo aos recifes da costa brasileira.

A SOS Mata Atlântica apresentará também os primeiros resultados Programa de Incentivo às Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPNs), desenvolvido pela ONG em parceria com a Conservação Internacional e a The Nature Conservancy. A atividade, que reunirá proprietários, representantes de associações de RPPNs, ONGs, patrocinadores e parceiros, acontecerá às 18h30m de amanhã (22), com a participação do ministro Carlos Minc.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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