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ALENCAR DEFENDE MP QUE REGULARIZA TERRAS NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

17 de Junho de 2009 - Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente da República em exercício, José Alencar, defendeu hoje (17) a Medida Provisória 458 (MP) que trata da regularização fundiária em terras da Amazônia. “Pode ser que haja algum veto, mas a tendência é de aprovação e aplauso pela regularização da propriedade na região”, disse Alencar, em discurso na cerimônia de sanção de lei que viabiliza a transferência de terras da União para os estados de Roraima e do Amapá.

Segundo ele, é preciso compatibilizar a produção e a preservação da Amazônia. Alencar afirmou que ser contra a devastação não significa ser contra a produção na região. "É preciso que haja produção com responsabilidade, e o projeto teve o cuidado de delimitar área para ser preservada”, ressaltou. Alencar. Ele observou que, com a regularização das terras, será possível responsabilizar os proprietários, em caso de irregularidades.

A MP 458, que tem causado polêmicas com ambientalistas, foi aprovada na Câmara e no Senado e agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto trata da regularização fundiária da Amazônia e permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade, de até 1,5 mil hectares, aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal.

A medida estabelece que, para ter direito a receber os terrenos, o ocupante de terras na Amazônia deverá comprovar que já morava na área antes de 1° de dezembro de 2004. Determina ainda que as pequenas propriedades, de até 100 hectares, sejam doadas aos ocupantes. No caso de áreas médias, com até 400 hectares, será feita a venda por valor simbólico.

Acima disso, no limite máximo de 1.500 hectares, a área será vendida a preço de mercado, determinado por tabela do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Neste caso, os posseiros terão prazo de 20 anos para o pagamento, com carência de três anos.

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BNDES diz que não será transigente com o desmatamento na Amazônia

16 de Junho de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Em nota divulgada há pouco, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assegurou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não é e não será, jamais, transigente com desmatamento na Amazônia”.

O banco reiterou seu compromisso com a preservação ambiental e lembrou que o compromisso “é reforçado pela responsabilidade assumida pelo banco de gestor do Fundo Amazônia”.

De acordo com o comunicado, a diretoria do BNDES está, no momento, em negociações com o setor de frigoríficos com o objetivo de conseguir que as empresas ampliem o controle sobre os fornecedores da cadeia produtiva.

A nota diz que as “providências vão além das regras já existentes e cumpridas pela instituição de não conceder financiamento a empresas que desrespeitem o meio ambiente e que adotem trabalho escravo e mão de obra infantil”.

No último dia 19 de março, o BNDES confirmou que estaria estudando a adoção de medidas de apoio ao setor de frigoríficos bovinos, em função dos problemas enfrentados com a crise de crédito internacional. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou, na ocasião, que o problema no setor de frigoríficos é pontual e não sistêmico. “Nós estamos atentos ao setor e estamos analisando a pertinência de alguma medida setorial, olhando o lado das nossas linhas de capital de giro”, disse.

Hoje (16), a Polícia Federal prendeu em Rondônia 22 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema ilegal do qual participariam ainda empregados de frigoríficos e da indústria de laticínios, além de fiscais federais e funcionários públicos.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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