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BRASIL É O TERCEIRO MAIOR PRODUTOR DE ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

17/06/2009 - O Secretário de Políticas e Programas de Pesquisas e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Barreto de Castro, disse na 2º Oficina de Biossegurança em Saúde, realizada nesta terça-feira (16), na Organização Pan-americana de Saúde (Opas), em Brasília, que “além de ser o pioneiro em pesquisas transgênicas, o Brasil é o terceiro maior produtor nesse segmento, ficando atrás dos Estados Unidos e Argentina”.

Entre os temas em debate esteve a lei nº 11.105, que criou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Ela estabelece funções de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados (OGMs).

O Brasil é um dos pioneiros nas pesquisas nessa área. Os estudos começaram em 1973 e só depois de 13 anos, em 1986, se estabeleceu a legislação reguladora no País. Foram sete anos sem lei, entre 1987 e 1994, a Organização Mundial da Saúde (OMS) liberou o comércio dos produtos transgênicos, ate a aprovação da lei, em 2005.

Nesse mesmo ano houve 673 pedidos para pesquisas. A estrita observação do dispositivo legal levou à negativa a maior parte das solicitações. Com o passar dos anos o número diminuindo chegando a 483 em 2006. Hoje, o Brasil produz só oito produtos modificados geneticamente que são: duas vacinas, três variedades de milho, um tipo de inseticida e duas variedades de algodão.

O secretário disse ainda que além de exportar o País tem produzido cerca de 15 milhões de hectares de alimentos transgênicos, produz sementes de soja e milho sem a ajuda de multinacionais.

O evento teve a participação de representante dos Ministérios da Defesa (MD), que apresentou propostas de conscientizar e fiscalizar para essas modalidades de pesquisas. Também apresentaram sugestões sobre o tema os representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Trabalho e Emprego (MTE).

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Amazônia Azul é um oceano de riqueza a ser explorado

12/06/2009 - Um tesouro escondido no fundo do mar, repleto de riquezas minerais e biológicas espalhadas por mais de quatro milhões de quilômetros quadrados. Este patrimônio nacional, ainda desconhecido por boa parte dos brasileiros, é a Amazônia Azul.

O território apresenta enorme potencial de desenvolvimento para o País e, assim como a Amazônia verde, está ameaçado pelos interesses internacionais e pela biopirataria. Algumas iniciativas já foram tomadas no sentido de reunir esforços para definir estratégias de melhor aproveitamento e exploração da região.

Em dezembro de 2008, o governo lançou o 7º Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM). Em março último, terminou o 4º Ano Polar Internacional, cujo objetivo foi o de desenvolver pesquisas científicas para conhecer os ambientes nos pólos Ártico e Antártico, suas mudanças climáticas e a interação com o meio ambiente da Terra.

No mês passado, a Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, sediou o 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul e Antártica, que trouxe reflexões acerca das necessidades e dificuldades das pesquisas marítimas e na Antártica.

Recursos do mar

O Fórum reuniu por três dias mais de 500 participantes, entre estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisa e técnicos dos ministérios do Meio Ambiente (MMA), Ciência e Tecnologia (MCT), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap) e Marinha.

Além de discussões sobre a importância dos oceanos, do mar e Antártica, o encontro versou sobre avanços de cooperação oceanográficos e o uso das pesquisas como estratégia econômica para explorar o potencial pesqueiro. No fim dos debates, os participantes apresentaram uma síntese das propostas, que fará parte de um documento a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

O relatório final apresentado no fórum alerta para a necessidade de que os temas do oceano, dos mares e da Antártica tenham a devida relevância por parte das políticas públicas. Outro desafio apontado, diz respeito à quantidade e continuidade de recursos destinados às pesquisas no mar. “É importante dar a esta área o correspondente prestígio, tendo em vista seu potencial econômico e social”, diz a vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Wrana Panizzi, que representou o ministro Sergio Rezende na mesa de encerramento do Fórum.

O documento salienta ainda a importância da formação e preparação de profissionais, além de chamar a atenção para questões de caráter mais operacional, como a valorização da experiência embarcada como instrumento de formação de recursos humanos. E, mesmo com os avanços da cooperação da comunidade na área oceanográfica, é preciso que haja colaboração internacional e entre as instituições.

Acordo para pesca

No final do 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul, a Seap e a Furg assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que possibilita ações conjuntas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da anchoíta, um pescado comum na costa brasileira, mas que ainda é pouco aproveitado economicamente.

O acordo também pretende promover ações para consolidar a pesca da anchoíta no País, fortalecer a indústria pesqueira de Rio Grande e elaborar produtos de anchoíta para consumo direto humano, priorizando a alimentação escolar.

O Fórum se encerrou com o lançamento do livro Mar e Ambientes Costeiros, organizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT). A publicação, que reúne trabalho de vários pesquisadores da área de oceonografia, sugere ações a serem empreendidas para subsidiar políticas públicas não apenas para o desenvolvimento da ciência, mas também para o aproveitamento dos recursos naturais do mar.

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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