Panorama
 
 
 

CAMPINAS E RIO CLARO ASSUMEM LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO LOCAL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2009

03/06/2009 - Os empreendimentos de impacto ambiental local que se instalarem na cidade de Campinas, interior do Estado, passarão a ser licenciados pela própria prefeitura, conforme convênio assinado em 03.06, no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e o diretor de controle da poluição ambiental da CETESB, Marcelo Minelli.

Com o convênio, as sorveterias e serralherias, por exemplo, não precisarão entrar com o processo de licenciamento ambiental na CETESB, assim como o produtor rural que fizer uma pequena intervenção em área de proteção não precisará de licença do Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN. Em ambos os casos, as licenças ambientais serão emitidas pela própria prefeitura. O objetivo do convênio é descentralizar e agilizar os processos de licenciamento ambiental de empreendimentos de impacto local, ou seja, no domínio do próprio município.

De acordo com Graziano, o convênio possibilita que os municípios assumam uma responsabilidade prevista na Constituição Federal. "A nossa exigência é que os técnicos da prefeitura sejam capacitados pelos nossos especialistas e que o município possua um conselho municipal de meio ambiente atuante", apontou. Para o prefeito de Campinas, o desafio é avançar no tempo. "Temos que criar condições de sustentabilidade para as futuras gerações", disse.

Minelli declarou que o convênio mostra o propósito do governo do estado de compartilhar as ações de licenciamento ambiental. "Essa ação parte do ponto de vista da população. Só com a união das esferas é que nós aproximamos do cidadão", afirmou. Para assumir o licenciamento, cerca de 20 técnicos da prefeitura participaram de um treinamento ministrado por especialistas da CETESB e do DEPRN.

O mesmo convênio também foi celebrado com as prefeituras de Ribeirão Preto e Valinhos e possibilita que a CETESB priorize as análises de empreendimentos de significativo impacto ambiental.

Parque Ecológico

O secretário Xico Graziano vistoriou o início das obras de revitalização do Parque Estadual Monsenhor Emílio José Salim, em Campinas. A ação contempla a parceria entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA e a prefeitura que tem a finalidade de aprimorar as condições de visitação do parque. "Com o término das obras de revitalização, iniciaremos a implantação do projeto paisagístico do Burle Marx, que é um sonho de Campinas", declarou Graziano.

O secretário anunciou que o parque receberá as atividades do programa de educação ambiental Criança Ecológica, no qual as crianças aprendem brincando como preservar os rios, cuidar das árvores e dos animais, combater a poluição e o aquecimento global. "São novos conceitos que só as próximas gerações conseguirão compreender", disse.

Rio Claro

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA e a Prefeitura de Rio Claro formalizaram, em 03.06, dois convênios que visam avançar na preservação ambiental da cidade. O evento aconteceu no Centro Cultural Roberto Palmari, Lago Azul, como parte das atividades da Semana do Meio Ambiente, que acontece de 01 a 05.06.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, o diretor executivo da Fundação Florestal, José Amaral Wagner Neto, e o prefeito de Rio Claro, Du Altimari, assinaram convênio para administração da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. A parceria para gerir o Horto, entre a Fundação Florestal e a Prefeitura de Rio Claro, objetiva proteger a Unidade de Conservação e melhorar as opções de acesso público ao parque. “A medida vai propiciar a criação de um importante polo turístico-ecológico e cultural, organizando a visitação pública na área, tornando-a mais uma opção de lazer, gerando empregos e renda ao município. Mas eu quero pedir que isso vá muito além, transformando o Horto em um local de educação ambiental. Nós precisamos ter consciência de que a nossa maior tarefa é permitir que as futuras gerações sejam melhores do que nós fomos”, destacou o secretário Graziano durante o evento.

Altimari revelou que o evento é um marco para a história da cidade. “Esse era um anseio da nossa administração, representando toda a população de Rio Claro, que sempre sonhou com uma ocupação adequada para o Horto, tanto na questão do ecoturismo quanto para pesquisas e estudos científicos”, afirmou.

Para o presidente da Fundação Florestal, o convênio era um desejo do Governo do Estado. “Nós precisamos de um trabalho conjunto com a Prefeitura para poder investir e melhorar nossas Florestas. Esse convênio será modelo para outras cidades.”, enfatizou Amaral.

O programa de trabalho prevê que seja feito um planejamento operacional, com a Fundação Florestal, que dará suporte a todos os projetos desenvolvidos na Unidade de Conservação, além de aprimorar o uso público, o planejamento e a execução de atividades, buscando parcerias e apoio para investir na infra-estrutura do Horto.

Licenciamento local

No mesmo evento, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e a Prefeitura de Rio Claro celebraram um convênio que transfere ao município o licenciamento ambiental de atividades de impacto local. Tal fato só será possível devido à transferência de tecnologia para os técnicos da Prefeitura, num total de 20, que foram capacitados por especialistas da CETESB e do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais – DEPRN, em setembro de 2008.

A partir da assinatura do convênio a cidade terá 90 dias para iniciar o licenciamento ambiental de impacto local, período necessário para que a administração municipal possa se adequar às questões burocráticas, como entrada e a saída de documentação, processos e procedimentos.

O presidente da CETESB, Fernando Rei, ressaltou a parceria e vital para o meio ambiente. “A descentralização da fiscalização e do licenciamento ambiental é um dos maiores avanços na preservação do meio ambiente do Estado. Bom para o investidor, que ganha com a aceleração do processo, e bom para o meio ambiente que passa a contar com mais técnicos na fiscalização”, afirmou.
Texto: Valéria Duarte/Lucas Campagna Filho

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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