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DIRETÓRIO NACIONAL DO PT APROVA RESOLUÇÃO CONTRA ALTERAÇÕES NO CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

19/06/2009 -Resolução sobre alteração do Código Florestal - O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunido nos dias 18 e 19 de junho, em São Paulo-SP, aprova a seguinte resolução sobre eventuais propostas de alteração do Código Florestal.

O mundo vive uma crise econômica profunda, originada no núcleo do sistema capitalista - os Estados Unidos - que se propagou por todo o planeta. Além de agravar a crise social, gerando milhões de desempregos nos países mais desenvolvidos, penaliza enormemente os países mais pobres e em desenvolvimento com a perda de mercados, postos de trabalho e aumento da pobreza.

Graças às políticas públicas promovidas pelo Governo Lula o país tem reduzido os impactos econômicos e sociais da crise. O PT defende a manutenção da taxa de investimento público e o estímulo aos investimentos privados incorporando definitivamente os critérios socioambientais, como caminho para o Brasil sair da crise com maior rapidez, garantindo emprego e renda aos trabalhadores sem descurar dos respeitos aos direitos sociais e ambientais que a sociedade reclama.

O PT, pela sua direção, manifesta sua posição contrária às propostas de alterações do Código Florestal, especialmente as referentes às Áreas de Proteção Ambiental e as Áreas de Reservas Legais das propriedades, bem como a tentativa de se delegar aos entes federados Estados e Municípios competências para delimitá-las.

O PT distingue a agricultura familiar pelo seu papel econômico e social; que devidamente orientada e apoiada cumpre um relevante papel ambiental; devendo por isto ter um tratamento diferenciado.

O PT propõe que este debate sobre legislação ambiental se dê no âmbito da discussão de um projeto de desenvolvimento sustentável para o país, onde a ocupação territorial seja ordenada, a proteção dos ecossistemas naturais seja efetiva e os benefícios de seus serviços ambientais sejam universalizados, as atividades agropecuárias apresentem ganhos simultâneos de produtividade e de sustentabilidade ambiental, tanto para disputar o mercado como garantir a soberania alimentar do povo brasileiro.

São Paulo, 19 de maio de 2009.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

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PT divulga nota de apoio ao ministro Carlos Minc

19/06/2009 - Agricultura Familiar: DN aprova nota de apoio ao ministro Carlos Minc

Nota de Apoio ao ministro Carlos Minc

O bom combate por um modo de produção sustentável da agricultura brasileira, em que o incremento da nossa produção de alimentos não se faça ao arrepio da preservação de nossos rios, mares e florestas, deu um grande passo com a aliança que está sendo construída entre o movimento ambientalista e o movimento de agricultores familiares. Como afirmou em nota de apoio ao ministro Carlos Minc, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetraf-CUT), os "agricultores familiares não aceitam ser usados como pretexto para latifundiários e empresas rurais defenderem os interesses em expandir suas fronteiras agropecuárias no Cerrado e na Amazônia."

Algumas lideranças, anacrônicas e imediatistas, do agronegócio parecem ter decidido enfrentar da forma mais irresponsável suas necessidades de expansão das áreas cultivadas através do abandono das áreas degradadas, ignorando as potencialidades econômicas do patrimônio florestal brasileiro e, pior, dispondo toda sua artilharia contra o código ambiental e o código florestal brasileiro. Esta guerra aberta contra todo nosso patrimônio ambiental não encontra eco nem junto a totalidade dos grandes e médios produtores nem junto aos agricultores familiares. Lideranças representativas do segmento de produção do etanol, por exemplo, já compreendem que seu futuro global depende da implantação de condições de trabalho decente e sua expansão não pode ser feita à custa da destruição do Pantanal, do Cerrado, da Amazônia. Se o fizeram, perderão os produtores, o Brasil e o Planeta.

O Partido dos Trabalhadores convoca, portanto, sua militância para cerrar fileiras junto ao nosso governo, bem representado nessa questão pelo ministro Minc, e junto à Contag, Fetraf e CUT e ao movimento ambientalista, contra os ataques que ele vem recebendo de lideranças retrógradas e inflexíveis dos produtores rurais. Devemos fortalecer aquelas lideranças que apostam no diálogo entre os brasileiros da cidade e do campo, sempre em favor de nossa agricultura e de nosso patrimônio ambiental.

Pelo desenvolvimento sustentável e por um Brasil mais igualitário.
São Paulo, 19 de junho de 2009.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

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Conabio aumenta diálogo com a comunidade científica

19/06/2009 - O Ministério do Meio Ambiente vai aumentar o diálogo com a comunidade científica, ampliando a agenda de pesquisa sobre a biodiversidade no Brasil. Na última terça-feira (16), a Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente aprovou a criação da Câmara Técnica Permanente de Biodiversidade e Ciência e do Grupo de Trabalho para Modelagem de Perda da Biodiversidade.

A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, disse que a criação da câmara formaliza o atendimento de uma reivindicação antiga da comunidade científica brasileira. "A Câmara Técnica funcionará como um canal permanente de diálogo entre a comunidade científica brasileira e o governo federal sobre políticas públicas de biodiversidade", destacou Cecília, que preside a Conabio.

Um dos objetivos da Câmara Técnica é elaborar propostas para que os avanços científicos em biodiversidade ajudem na construção de políticas públicas, além de fazer alertas sobre riscos à biodiversidade, a partir de resultados de estudos.

Os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia realizaram, em novembro de 2007, uma consulta nacional com o setor acadêmico, para obter ajudar do setor sobre um mecanismo que auxilie a construção de políticas para a biodiversidade.

A CT também vai trabalhar para melhorar o canal de informação científica pelos gestores públicos.
Também foi aprovada na reunião da Conabio a criação Grupo de Trabalho para Modelagem de Perda da Biodiversidade, que vai estudar os fatores que influenciam na perda de biodiversidade, como mudança na cobertura vegetal, intensidade do uso da terra, mudança climática e fragmentação de ecossistemas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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