10/06/2009
- Os 50 anos de existência do Zoológico
de São Paulo foram comemorados com a publicação
de um livro, que conta os fatos mais importantes
e curiosos desde a sua fundação, em
1958, até os dias de hoje. Com 200 páginas
e tiragem de três mil exemplares, o livro
“Zoo de São Paulo – 50 Anos de História
da Fundação Parque Zoológico
de São Paulo”, foi lançado no último
dia 8 de junho, na Livraria Cultura, no Shopping
Villa-Lobos.
Patrocinado pela Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São
Paulo - Sabesp, a elaboração do livro
foi coordenada por Ronaldo Ribeiro, com textos e
entrevistas de Afonso Capelas, Mônica Pileggi
e Leonardo Millen Caldas. Como não poderia
deixar de ser, a publicação é
ricamente ilustrada com fotos de animais, tiradas
ao lado dos biólogos, dos médicos
veterinários, dos zootecnistas, dos arquitetos,
dos agrônomos, dos advogados, dos administradores,
dos bibliotecários e dos funcionários
da limpeza e manutenção, que ajudaram
a escrever a história do Zoo de São
Paulo.
No evento de lançamento,
foi prestada uma homenagem ao biólogo e ambientalista
Paulo Nogueira-Neto, conselheiro honorário
da Fundação Parque Zoológico
de São Paulo. Para os interessados, o livro
será vendido exclusivamente na Livraria Cultura.
Zoo Safári
O Zoo Safári, único
parque brasileiro de animais selvagens em semicativeiro,
está comemorando oito anos de existência.
Administrado pela Fundação Parque
Zoológico de São Paulo, recebeu nesse
período mais de um milhão de visitantes
oferecendo-lhes a oportunidade de uma experiência
inusitada: ver bem de perto, e até alimentar,
animais como avestruzes, cervos e lhamas.
Localizado na Avenida do Cursino,
6.338, na Zona Sul da Capital, o parque possui cerca
de 300 animais que podem ser apreciados ao longo
do percurso de mais de 4 km de trilhas, que podem
ser percorridas em veículos próprios
ou em vans alugadas no local.
Para alimentar os animais é
possível adquirir uma ração
própria, vendida junto com os ingressos.
Alguns animais, como os macacos, podem ser apreciados
de perto, mas com os vidros dos carros semifechados
para evitar acidentes. Girafas e camelos, por serem
dóceis, são as grandes atrações
fazendo poses para fotos bem junto dos carros. Mas
os leões e os tigres de bengala são
mantidos confinados.
No final do passeio, é
possível tomar um lanche na sede do parque,
em uma varanda de frente para os tigres siberianos,
ou ainda comprar uma lembrancinha do parque.
Ingressos
Para o Zoo de São Paulo:
adultos e crianças com mais de 12 anos pagam
R$ 13,00, crianças de 7 a 12 anos pagam R$
3,50, estudantes e professores da rede pública
estadual pagam R$ 6,50, crianças até
6 anos, portadores de necessidades especiais e idosos
são isentos. Grupos de alunos de cursos do
Ensino Fundamental de públicas do Estado
de São Paulo, com agendamento prévio,
também têm isenção. Horário
de funcionamento: das 9h00 às 17h00, de terça
a domingo, abrindo às segundas quando for
feriado ou véspera de feriado. A venda de
ingressos se encerra às 16h30. O Zôo
de São Paulo localiza-se na Avenida Miguel
Stéfano, 4.241, Água Funda, em São
Paulo. Mais informações pelo telefone
11-5073.0811.
Para o Zoo Safári: os ingressos
custam R$ 13,00 reais para adultos e crianças
com mais de 12 anos e R$6,50 para crianças
entre 4 e 12 anos, estudantes, professores da rede
pública de ensino, portadores de necessidades
especiais e idosos. Para utilizar a van, o ingresso
custa R$ 15,00 para adultos e crianças com
mais de 12 anos e R$ 11,00 para crianças
entre 4 e 12 anos, estudantes, professores da rede
pública de ensino, portadores de necessidades
especiais e idosos. Alunos de cursos regulares do
Ensino Fundamental de escolas públicas do
Estado de São Paulo são isentas de
pagamento, devendo agendar previamente a visita.
O horário de funcionamento é das 9h30
às 17h00, com venda de ingressos encerrando-se
às 16h30. Funciona de terça a domingo,
abrindo às segundas quando for feriado ou
véspera de feriado. O Zoo Safári localiza-se
na Avenida do Cursino, 6.338, Água Funda,
em São Paulo. Mais informações
pelos telefones 11-2336.2131 e 11-2336.2132.
Texto: Newton Miura Fotografia: Fundação
Zoológico
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Últimos cursos do Município
Verde acontecem nas cidades de Leme e Bragança.
10/06/2009 - Na cidade de Leme,
em 09.06, na abertura do segundo dia do Curso de
Capacitação de Interlocutores Municipais
do Projeto Município Verde, o secretário
estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, informou
para os prefeitos, vereadores, representantes da
sociedade civil e da imprensa presentes, que 625
municípios aderiram ao projeto. O secretário
salientou, ainda, que o meio ambiente já
é uma prioridade para sociedade. Segundo
Graziano, o mais importante é que os prefeitos
tenham uma atitude pró-ativa, referindo-se
ao prefeito de Leme, Wagner Ricardo Antunes Filho
que, além de aderir ao projeto, vem agindo
corretamente, como no caso do encerramento do aterro
municipal.
Para o secretário é
importante que todos façam a lição
de casa, entreguem os Planos de Ação,
e para isso foi criada a figura do interlocutor,
“queremos gente nova, como biólogos, agrônomos,
arquitetos, advogados, atuando junto com os especialistas
da SMA e da CETESB”. Ele garantiu que o projeto
é um sucesso, pois tem o apoio técnico
e não o partidário. “Os assuntos tratados
em nossos cursos são de interesse público.”
O secretário fez uma retrospectiva
das dez diretivas ambientais propostas pela Secretaria
Estadual do Meio Ambiente - SMA e abordou rapidamente
questões como estrutura ambiental, conselho
municipal, esgoto tratado, lixo mínimo, educação
ambiental, habitação sustentável,
poluição do ar, mata ciliar, uso da
água e arborização urbana.
Ele mencionou que de julho a setembro de 2009 a
equipe técnica da SMA compilará os
dados, e, em novembro, será divulgado o ranking
de avaliação dos municípios
2009.
No final de sua apresentação,
Graziano deixou uma mensagem sobre a importância
da educação ambiental e explicou que
para atender essa demanda, a Secretaria criou a
“Criança Ecológica”, projeto que visa
atender crianças do 5º ano do ensino
fundamental, “Vamos mudar o comportamento ambiental
dessas crianças, na idade de 9, 10, 11 anos,
através da educação”, salientou.
“Ubirajara Guimarães, gerente
do projeto Município Verde e Chefe de Gabinete
da SMA, adiantou que com o término dos 15
cursos de Capacitação de Interlocutores
Municipais serão realizados, em agosto, cinco
seminários no Estado sobre a Política
Ambiental voltados aos vereadores, “queremos propor
leis e discutir assuntos de interesse municipal”.
Em Leme, o curso foi realizado
nos dias 08, 09 e 10.06, na Faculdade Anhanguera
Educacional, situada na Rua Waldemar Silêncio,
nº 340, e teve a finalidade de oferecer aos
participantes o conhecimento básico para
o entendimento dos objetivos do projeto e de cada
uma das dez diretivas ambientais propostas pela
SMA.
Secretário assina Termo
de Formalização do Município
Verde em Bragança Paulista.
No mesmo dia, 09.06, o secretário Xico Graziano
assinou, juntamente com 17 prefeitos e 12 vice-prefeitos
da Região de Bragança Paulista, um
Termo de Formalização de Compromisso
do Projeto Município Verde. O evento ocorreu
na Casa Pastoral do Instituto Educacional Coração
de Jesus. “Esse é o 15ª Seminário
do Projeto, já estive reunido com aproximadamente
500 prefeitos de um total de 645 do Estado”, ressaltou
Graziano para evidenciar o interesse das prefeituras
em colaborar com o Município Verde. “O importante
é entender que a sociedade somente será
forte se a base se fortalecer e a base são
os municípios”, afirma.
Conforme o Secretário, a SMA “optou pelo
trabalho conjunto com as prefeituras, de maneira
que os prefeitos possam contar com o Governo do
Estado para implementar o seu plano de ação
ambiental”. No entanto, ele adverte que o dinheiro
“não virá de graça”, pois para
conseguir a verba é necessário que
a administração da cidade se empenhe
para apresentar propostas factíveis e concretas
na área ambiental.
Graziano aproveitou para tratar de outros assuntos
de interesse municipal e afirmou que o Estado está
trabalhando para conveniar as prefeituras para o
trabalho de licenciamento de empreendimentos de
impacto local. “Padarias, açougues, pequenos
estabelecimentos, por exemplo, podem ser licenciados
pela prefeitura, enquanto grandes obras devem continuar
com os técnicos da CETESB”.
Para finalizar, Graziano explanou sobre outros três
projetos: O Lixo Mínimo, Esgoto Tratado e
o Projeto Criança Ecológica. Em relação
ao primeiro relatou que “ou os lixões de
São Paulo são arrumados ou interditarei
todos eles até o final do ano”. Já
sobre o segundo, o Secretário afirmou que
o desafio é grande, já que “ainda
existem municípios que tratam 0% de esgoto.
O importante agora é olhar para o futuro
e investir para corrigir o problema”.
Quanto ao Projeto Criança Ecológica,
classificado como estratégico pela SMA, Graziano
frisou que a maior das tarefas é educacional
e explicou que o livro “Criança Ecológica
– Sou dessa Turma” é voltado para as crianças,
mas pode ser lido por todos os interessados”.
Texto: Rosely Ferreira/ Júlio Vieira.
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Mostra sobre o Rodoanel para os
usuários do P.E. Alberto Löfgren.
15/06/2009 - O Rodoanel Metropolitano,
apesar de sua importância, com o Trecho Oeste
já operando há anos e o Trecho Sul
em obras aceleradas com inauguração
prevista para 2010, ainda suscita muitas dúvidas
à população. O Trecho Norte,
cujo traçado ainda não está
definido, causa controvérsias, especialmente
porque deve atravessar uma longa área verde,
na região da Cantareira, onde se localiza
o principal manancial de abastecimento da Região
Metropolitana de São Paulo.
Por esse motivo, a Desenvolvimento
Rodoviário S.A. – DERSA, responsável
pela obra, vai instalar uma unidade móvel
no Parque Estadual Alberto Löfgren, no período
de 16 a 21 de junho próximo, das 10h00 às
16h00, para esclarecer o público sobre o
Rodoanel. Com monitores treinados, os usuários
do parque poderão assistir a vídeos
e palestras, além de verificar em mapas os
traçados da rodovia.
A unidade móvel, que prevê
a acessibilidade a portadores de deficiências,
mostra os benefícios que o Rodoanel trará
para a população da Grande São
Paulo, com a redução dos custos do
transporte de mercadorias, agilidade no escoamento
da produção e geração
de empregos.
Outros aspectos enfatizados são
a preocupação com a preservação
da qualidade ambiental, observados no planejamento
da obra. Segundo a DERSA, trata-se da maior obra
de infra-estrutura em execução no
país, com 170 km de extensão, que
permitirão a circulação de
caminhões a uma distância variável
de 20 a 40 km do centro urbano.
O Trecho Oeste, em operação
desde outubro de 2002, tem 32 km, ligando as rodovias
Régis Bittencourt, Raposos Tavares, Castelo
Branco, Anhangüera e Bandeirantes, com a movimentação
diária de 220 mil veículos por dia.
O Trecho Sul terá 61,4 km, cujas obras foram
iniciadas em maio de 2007 e com previsão
de conclusão em março do próximo
ano. O trecho fará a ligação
do Trecho Oeste com as rodovias Imigrantes, Anchieta
e a interligação da Avenida Papa João
XXIII, em Mauá.
O Trecho Leste deverá ter
43,5 km ligando o Trecho Sul, em Mauá, à
Rodovia Presidente Dutra, em Arujá. O Trecho
Norte, em estudos, com previsão de início
de obras para o segundo semestre de 2010.
Texto: Newton Miura
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Parque Villa-Lobos:Novas cores
e novos sons.
15/06/2009 - Quatro espécies
de pássaros foram avistadas no Parque Villa-Lobos.
Uma delas é uma espécie rara e solitária
que vive em regiões montanhosas. Outra não
constrói ninhos, pois prefere ocupar os já
feitos por outras aves. A terceira é representada
por um pássaro inquieto, que pula incansavelmente.
A última é muito territorialista,
no período de reprodução e
a cada ninhada, o casal de aves tem entre 2 e 3
filhotes. As características descritas são,
respectivamente, do pavó, do falcão-de-coleira,
do pula-pula e do cardeal, que encontraram no Parque
Villa - Lobos, Zona Oeste da cidade, um local apropriado
para morar.
A identificação
das éspecies foi realizada durante o Encontro
Brasileiro de Observação de Aves -
Avistar 2009, que reuniu, no final do mês
de maio, aproximadamente 12 mil pessoas apaixonadas
pela beleza dos pássaros. Para Guto Carvalho,
organizador do evento, a presença das aves
é um indicador de qualidade ambiental. “A
união dessas quatro espécies, num
mesmo local, revela que o processo de arborização
e recuperação do parque está
indo muito bem”, relatou.
De fato, o verde começa
a ocupar toda a área onde se encontra o Villa-Lobos,
que era um antigo depósito de lixo e de entulho
de construção civil antes da área
ser revitalizada e transformada em parque, no ano
de 1989. Desde então, ocorreu um trabalho
de recuperação do solo e da biodiversidade
do local.
Em quatro anos, de 2004 a 2008,
foram plantadas 12 mil mudas, sendo 1.200 árvores
frutíferas de 18 espécies diferentes,
entre as quais 400 jabuticabeiras, além de
1.200 ipês de oito espécies, entre
os quais 110 roxos e 550 amarelos, que são
a árvore-símbolo de São Paulo.
Segundo a administração do parque,
até o final de 2009, mais 6 mil árvores
serão plantadas no Villa-Lobos.
Saiba mais sobre as espécies
identificadas pelos observadores de pássaros.
Pavó - Pyroderus scutatus:
Conhecido, também, como pavão-do-mato,
está presente em uma ampla região
que se estende da Bahia ao Rio Grande do Sul e,
para o oeste, até Goiás. No Sudeste,
contudo, suas populações encontram-se
reduzidas, devido aos desmatamentos. É encontrado
em montanhas da Guiana, da Venezuela, da Colômbia,
do Equador, do Peru, do Paraguai e da Argentina.
- Falcão-de-coleira - Falco
femoralis: Conhecido também como cauré,
gavião-de-coleira e gavião-pombo.
Caça rente ao solo em campos e restingas,
alimentando-se de insetos, de cupins em revoada,
de lagartixas, de morcegos e ocasionalmente de pássaros
e até de cobras peçonhentas como a
jararaca. É encontrado nos Estado Unidos
na Terra do Fogo.
- Pula-pula - Basileuterus culicivorus:
Recebeu esse nome por ser um pássaro inquieto
que tem o hábito de pular incansavelmente.
Vive no interior das florestas úmidas e secas,
capoeiras e cerradões. Alimenta-se de insetos
capturados na superfície de ramos e folhas.
- Cardeal-do-nordeste Paroaria
dominicana: Conhecido também como galo-da-campina
é um pássaro de extraordinária
beleza. Encontrado em mata baixa, rala e bem ensolarada,
e na beira dos rios. É um dos pássaros
mais típicos do interior do Nordeste brasileiro.
É uma das espécies que mais sofre
com o comércio ilegal de aves silvestres.
Texto: Ludmilla Fregonesi