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ESTADO RESTRINGE QUEIMA DE PALHA DA CANA AO HORÁRIO NOTURNO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2009

23/06/2009 - A queima da palha da cana-de-açúcar está proibida em todo o Estado de São Paulo até novembro, no período das 6 às 20 horas. A medida, em vigor desde 22.06, soma-se às demais ações da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA para o fim gradual da queima da palha e a consequente melhora da qualidade de vida da população.

De acordo com a resolução SMA 44 , de 17.06, as autorizações para queima serão suspensas em qualquer período do dia nas regiões em que a média da umidade relativa do ar ficar abaixo de 20%. Os dados de umidade, bem como as autorizações e comunicações, podem ser consultadas no site do Sistema Integrado de Gestão Ambiental – SIGAM, da SMA

Protocolo Agroambiental

As usinas e os fornecedores de cana, adotando os conceitos de desenvolvimento sustentável, assinaram o Protocolo Agroambiental proposto pela SMA, que estabeleceu prazos para o fim gradual da queima visando a preservação de remanescentes florestais e nascentes, bem como o controle de erosões e o gerenciamento adequado das embalagens de agrotóxicos.

O protocolo integra o Projeto Ambiental Estratégico Etanol Verde que tem como finalidade estimular a produção sustentável de álcool combustível, com a adoção de medidas de controle da poluição e recuperação ambiental. O diferencial do protocolo é que as unidades agroindustriais se comprometem a cumprir prazos e metas mais rígidos dos que os estabelecidos na legislação.

Aproximadamente 90% das usinas instaladas em São Paulo, num total de 155, aderiram ao protocolo. Com dois anos de existência, o Etanol Verde possibilitou a expansão de 35% para 50% a área de cana colhida com máquinas, eliminando em 15% a queima da palha. Em abril de 2009, o projeto ganhou o Prêmio Governador Mário Covas, na categoria “Inovação em Gestão Pública”.
Texto: Valéria Duarte

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Os notários incluem a questão ambiental na pauta de discussões

22/06/2009 - O Colégio Notarial do Brasil – Seção de São Paulo realizou em Indaiatuba, de 19 a 21 de junho, o XIV Simpósio de Direito Notarial com a finalidade de discutir, entre outros temas, a unificação de procedimentos e condutas em âmbito nacional. A pauta do encontro incluiu, no sábado, 20.06, o painel “O Notário e o Direito Ambiental”, com a participação do secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano.

O painel contou, ainda, com a participação de Ubiratan Pereira Guimarães, do 1º Tabelião de Notas de Barueri e presidente do Colégio Notarial do Brasil – SP; Gilberto Passos, ex-corregedor geral da Justiça do Estado de São Paulo; Mateus Machado, do 3º Tabelião de Notas da Capital e 1º vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil – SP; Marcio Mesquita, do Tabelião de Notas e Protestos de Indaiatuba e 2º vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil – SP; e Sérgio Ricardo Watanabe, do 28º Tabelião de Notas da Capital.
Graziano fez um resumo histórico do ambientalismo no Brasil, iniciado com o denuncismo da década de 1970, seguindo-se a institucionalização no aparelho do Estado e na legislação nos anos 1980 e 11000. A fase atual, segundo o secretário, se caracteriza pela ação ambiental efetiva para solucionar problemas como os dos lixões e dos esgotos domésticos, entre outros, com base no conhecimento técnico e científico adquirido e no arcabouço jurídico existente.

Nesse ponto, disse que se sente “otimista, pois também o Colégio Notarial do Brasil demonstra preocupação com a questão ambiental”. O secretário elogiou a iniciativa da entidade em, ao invés de oferecer placas para homenagear os participantes do evento, entregar certificados de plantio de árvores pela SOS Mata Atlântica, em nome dos palestrantes.

Mas cobrou mais dos agentes notariais, oferecendo os conhecimentos dos órgãos vinculados à Secretaria do Meio Ambiente para a formulação de políticas de gestão para tornar as atividades do setor mais afinadas com os conceitos de sustentabiliade. Graziano entende que preocupações como economia de energia e água, além da redução do uso de papéis e outros insumos, podem fazer parte da rotina dos cartórios.

“O que está em jogo é o padrão de consume da civilização”, afirmou. É por esse motivo que a secretaria implementa ações como os projetos Município Verde Azul, Criança Ecológica e outros, para fazer com as pessoas modem, assumindo novas atitudes ambientais.
Fotografia: Pedro Calado

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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