Panorama
 
 
 

GOVERNO GAÚCHO QUER MP DEMOCRÁTICA PARA ALTERAR O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Junho de 2009

(25/06/2009) Um dos temas mais discutidos no RS nos últimos meses é o da Reserva Legal (RL) e a necessidade da alteração do Código Florestal Brasileiro. A RL - área localizada no interior de uma propriedade rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais – existe no Código desde 1965. Contudo, a polêmica instalou-se após a edição, em 2008, pelo governo federal, dos decretos 6514 e 6686, que estabelecem penalizações para os produtores que não averbarem suas áreas de RL a partir de 11 de dezembro deste ano.

Convidado a falar na audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (25) para discutir a Reserva Legal com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, enfatizou que ao Poder Público cabe harmonizar a proteção ambiental com o desenvolvimento. Para ele, esta construção deve ser fruto de muito debate. "O Código Florestal Brasileiro precisa ser ajustado ao que a sociedade reivindica. O Código deve ser cumprido plenamente, mas, para que isso ocorra, a sociedade precisa legitimá-lo", sustentou o secretário, lembrando que a atual legislação ambiental nacional é autoritária, pois nunca passou por discussão pública ou aprovação legislativa.

Berfran ficou satisfeito ao saber da intenção de Minc de reformular o Código, o que denota o reconhecimento do ministro de que, no atual formato, sua aplicabilidade está dificultada. Minc apresentou uma série de proposições que nortearão o governo federal na edição de nova Medida Provisória. Ainda que as sugestões do governo gaúcho - que foram elaboradas após uma série de reuniões com a sociedade - estejam contempladas no documento federal, o secretário gaúcho solicitou ao ministro que ouça a Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente (Abema) antes de editar nova MP. "Reconhecemos que houve um avanço por parte do governo federal. Contudo, entendemos que os princípios e conceitos da nova legislação devam ser iguais e estendidos para todos", defendeu Berfran.

As sugestões do Governo do Estado baseiam-se em cinco eixos: computar as áreas de preservação permanente (APPs) na área de reserva legal; possibilitar o manejo dentro das áreas de reserva legal; permitir a continuidade das atividades agropecuárias já consolidadas em APPs, exceto nas matas ciliares que devem ser recompostas; compensar a área de reserva legal fora da Bacia Hidrográfica na qual ela está inserida. Por último, o secretário gaúcho defendeu a anulação ou prorrogação do decreto federal que estabelece o mês de dezembro para que os produtores procedam à averbação da área de reserva legal, reivindicando que os Estados façam a regulamentação e estabeleçam os critérios para o procedimento.

Berfran sustenta que o aperfeiçoamento do Código Florestal Brasileiro pode ser encaminhado de duas formas: administrativamente, através de nova Medida Provisória, ou politicamente, mediante votação no Congresso Federal. Ele destacou, ainda, que o Código Florestal Estadual de 1992 e o Código Estadual do Meio Ambiente de 2000 não originaram as “questões” que estão em debate.
Coordenação e texto: Jornalista Lurdes Nascimento

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Governo do Estado apresentará alterações ao Código Florestal Brasileiro em audiência na AL

(25/06/2009) O Governo do Estado, através do secretário do Meio Ambiente, Berfran Rosado, apresentará propostas para alterar o Código Florestal Brasileiro, nesta quinta-feira (25), em audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa. O encontro, que acontece às 14h, debaterá o tema “O aperfeiçoamento do Código Florestal Brasileiro e a Reserva Legal”. Na presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, Berfran defenderá alterações no Código Florestal Brasileiro, com ênfase nas questões da reserva legal.

Autor da proposição para que a Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente (Abema) discutisse e elaborasse posição de consenso sobre o tema, Berfran foi encarregado de coordenar estes trabalhos, o vem ocorrendo desde o mês de abril. O resultado dessa discussão democrática e administrativa será encaminhado ao presidente da República e aos ministérios de Agricultura e Meio Ambiente.

As sugestões do Governo do Estado baseiam-se em cinco eixos: o primeiro trata de computar as áreas de preservação permanente (APPs) na área de reserva legal. O segundo estabelece a possibilidade de manejo dentro das áreas de reserva legal. Seguindo as propostas, Berfran apresentará a que permite a continuidade das atividades agropecuárias já consolidadas em APPs, exceto nas matas ciliares que devem ser recompostas. O quarto eixo trata da possibilidade de compensação da área de reserva legal fora da Bacia Hidrográfica na qual ela está inserida. Por último, o secretário gaúcho defenderá a anulação ou prorrogação do decreto federal que estabelece o mês de dezembro para que os produtores procedam à averbação da área de reserva legal, reivindicando que os Estados façam a regulamentação e estabeleçam os critérios pare procedimento.

O evento é realizado pela presidência do Legislativo gaúcho, junto com as comissões de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; Economia e Desenvolvimento Sustentável e de Saúde e Meio Ambiente.

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Sistema de rastreamento em tempo real de dragas é apresentado a autoridades

(25/06/2009) O Governo do Estado, através da Fepam, apresentou a autoridades nesta quarta-feira (24) o Sistema de Rastreamento de Dragas de extração mineral em toda a rede navegável do Rio Grande do Sul. O sistema foi implementado a partir de junho de 2007 e hoje permite o controle das embarcações registradas e licenciadas nesta atividade, através do sistema misto de GPS e telefonia celular.

Já totalmente em operação, esta inovação tecnológica possibilita o controle da extração mineral no Estado, mediante o sistema de rastreamento conectado a equipamento de bordo das embarcações registradas e licenciadas via tempo real (on-line) para permanente fiscalização por parte da Fepam e demais órgãos fiscalizadores.

A implantação do sistema ocorreu por ocasião da Portaria n.º 43 da diretora-presidente da Fepam, Ana Maria Pellini, em 29 de junho de 2007 e deu prazo para que as empresas mineradoras equipassem suas embarcações. Hoje, é possível visualizar a localização da draga registrada e licenciada em qualquer recurso hídrico do Estado.

O sistema mantém o registro em arquivos digitais, e pode ser acessado pela Fepam, Ministérios Públicos Estadual e Federal e a Marinha Brasileira/Capitania dos Portos. O sistema e o equipamento permitem o bloqueio e desbloqueio do sistema de sucção através do desligamento dos motores de bombas de recalque e sucção.

A apresentação foi feita por técnicos da Fepam para o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa ao Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, dr Júlio Almeida; representantes do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), da Polícia Federal, da Capitania dos Portos e empresas que atuam no sistema de rastreamento.
Assessoria de Imprensa da Fepam
Coordenadora – Jorn Eliane do Canto

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Governo regularizará uso de poços artesianos

(25/06/2009) O secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, lança em Rosário do Sul, nesta sexta-feira (26), resolução do Conselho de Recursos Hídricos que dispõe sobre o uso de poços artesianos para atividades que não necessitem de água potável. A determinação do governo do Estado evitará o desperdício de água e resultará em grande economia tendo em vista que estabelecimentos como lavanderias, lavagens de veículos, floriculturas, entre outros, poderão utilizar água proveniente destes poços. O uso de água tratada para estes fins sempre foi uma das preocupações do secretário Berfran desde que assumiu a Pasta.

A medida resultou de uma grande discussão feita durante meses na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, encabeçada pelo diretor do Departamento de Recursos Hídricos, Paulo Renato Paim, por representantes de outras secretarias de Estado, da Fiergs, Fetag, Farsul, Crea, Abas, entre outras entidades. O grupo analisou o Decreto Estadual 23.430/74, que regula o uso da água subterrânea em regiões com rede pública de água.

Segundo o texto, para a emissão das outorgas para captação de águas subterrâneas e autorização para perfuração de poços em áreas abastecidas por rede pública, serão observados os usos permitidos para a agricultura, floricultura e indústria, conforme prevê o artigo 96 do Decreto 23.430/74.

Nas floriculturas serão abrangidas as atividades de cultivo de flores, gramados, plantas ornamentais, jardins e quadras de esportes. Na agricultura, o cultivo de arroz, feijão, milho, pastagens, soja, entre outras culturas. Já o uso da água proveniente de poços artesianos em indústria encampará todo o tipo de processo produtivo e, ainda, lavagem de veículos e de peças em oficinas mecânicas, frotas de caminhões, de ônibus, lavanderias, lavagem de vasilhames, piscinas, entre outros.

Conforme a determinação, não será permitido o uso da água subterrânea em áreas abastecidas por rede pública de água potável em sanitários, vestiários, restaurantes, bebedouros e cozinhas, mesmo que localizados em estabelecimentos que se caracterizem como industriais ou que atendam à coletividade.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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