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OPERAÇÃO NÃO TIRE AS PENAS DA VIDA COMBATE COMÉRCIO DE FAUNA NO FESTIVAL DE PARINTINS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

Parintins (25/06/2009) – A Operação Não Tire as Penas da Vida, realizada pelo Ibama em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Amazonas, na semana do Festival Folclórico de Parintins, apreendeu até o momento mais de 500 peças de artesanato com partes de animais silvestres, como penas de araras e gaviões, bicos de tucano, caudas e dentes de mamíferos e escamas de pirarucu.

A equipe do Ibama avalia que centenas de aves e dezenas de animais foram mortos para confeccionar os cocares e adornos apreendidos. A maior parte das peças era transportada por índios da etnia wai-wai, que viajavam em embarcações de linha provenientes do estado do Pará, e seriam comercializadas no Festival.

Há seis anos a Operação Não Tire as Penas da Vida vem atuando no Festival de Parintins, “é um trabalho que já deu resultado, tanto que o Boi Garantido e o Boi Caprichoso, autuados pelo Ibama em edições anteriores, agora dão o exemplo e só utilizam penas sintéticas ou de animais domésticos e até fabricam as penas artificiais de TNT”, conta a analista ambiental Maria Luiza de Souza, coordenadora da operação.

Os currais dos Bois Caprichoso e Garantido, que fazem o Festival em Parintins, foram vistoriados no dia 23, e nenhum subproduto da fauna silvestre foi encontrado nas fantasias e alegorias. O Festival canta as belezas e a cultura da Amazônia e os Bois estão contribuindo para a conservação da fauna da região, dando preferência a materiais alternativos.

Uma campanha de conscientização também está sendo realizada junto aos turistas que chegam a Parintins para o Festival, para que não comprem artesanatos produzidos com partes de animais silvestres. Além de ser crime ambiental, a compra desse tipo de material estimula a matança e o tráfico de animais silvestres, tendo grande impacto sobre a população de espécies ameaçadas, como as araras e papagaios.

Também no dia 23, a equipe do Ibama se reuniu com representantes de diversas etnias indígenas da região para explicar que o comércio de subprodutos da fauna é crime ambiental, bem como a utilização dos adornos com penas e outras partes de animais silvestres por não-índios, e que a prática desse comércio e a utilização das peças seria autuada e os artesanatos apreendidos.

O grupo que se reuniu com o Ibama pediu que a fiscalização seja realizada de forma ampla e não apenas sobre os índios, uma vez que partes de animais também são utilizadas por artesãos não indígenas. A fiscalização também está atuando no comércio em Parintins e abordando artesãos não índios.

Os fiscais e policiais também apreenderam quantidade significativa de pescados e caça ilegal. Os procedimentos administrativos foram realizados contra os responsáveis e os peixes e a carne de caça apreendida foram doados a instituições beneficentes.

Já foram lavrados 19 autos de infração pela equipe, somando R$ 152 mil em multas aplicadas. Durante as fiscalizações realizadas até o momento, a Polícia Militar também apreendeu um revólver calibre 38 e duas espingardas calibres 20 e 26, além de cinco porções de cocaína.
Christian Dietrich
Ascom/IBAMA

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Minc acompanha Operação Bajara no Pará

Belém (26/06/09) – Na manhã desta sexta-feira (26), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou no Pará que a equipe da Operação Bajara, coordenada pelo Ibama de Santarém, com parceria da Polícia Civil, irá montar uma base fluvial de fiscalização na confluência entre os rios Curuá-Una e Amazonas para coibir o transporte de madeira ilegal na região de Santarém, oeste do Pará.

Após sobrevôo na região do Curuatinga, o ministro desembarcou num porto clandestino de madeira extraída, onde havia cerca de 3 mil metros cúbicos de madeira em tora de essências nobres como ipê, maçaranduba e angelim. Em coletiva à imprensa, Minc elogiou o trabalho do Ibama em realizar operações de fiscalização no estado mesmo com poucos recursos. Ele afirmou também que vai fazer de tudo para prover os meios e as condições necessárias para o órgão ambiental continuar atuando de forma eficiente, especialmente, fortalecendo a Gerência do Ibama de Santarém, que abrange uma área estratégica do Pará.

O ministro ainda ag radeceu o apoio da Polícia Civil, que está atuando por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado - DRCO, com a qual foi possível mandar para a prisão os infratores ambientais responsáveis por parte da extração ilegal de madeira na região, e informou que o apoio da Operação Arco de Fogo, da Polícia F ederal, vai incrementar as ações na área, visto que os infratores estão criando novos meios para burlar a fiscalização.

A Operação Bajara, iniciada no estado no dia 19 de junho, apreendeu, no primeiro dia de ação, uma balsa com cerca de mil metros cúbicos de madeira de essências nobres que estava sendo transportada pelo rio sem qualquer documentação. De acordo com o chefe da Fiscalização do Ibama em Santarém, Gustavo Podestá, a operação tem como alvo, para os próximos dias, a apreensão de aproximadamente 40 mil metros cúbicos de madeira ilegal que foram retirados de uma única área de extração.
Luciana Almeida
Ascom Ibama/PA

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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