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PRB VAI INDICAR TRÊS NOMES PARA O LUGAR DE MANGABEIRA UNGER

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

30 de Junho de 2009 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Líderes do Partido Republicano Brasileiro (PRB) vão se reunir na próxima sexta-feira (3) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para indicar possíveis nomes em substituição a Roberto Mangabeira Unger, que deixou hoje (30) o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos. A informação é do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

De acordo com ele, serão apresentados três nomes a Lula. Sem revelar os indicados, ele disse apenas que o candidato terá de ficar até o final do mandato, em 2010.

“O melhor é que fique até o final”, disse Crivella, após encontro com o presidente em exercício, José Alencar, filiado ao PRB e responsável pela indicação de Mangabeira Unger para integrar a equipe ministerial.

Além de garantir a continuidade no comando da pasta, o PRB quer também ampliar a atuação da secretaria, que tem a coordenação do Plano Amazônia Sustentável (PAS) como um dos principais projetos.

“O partido poderia, não só participar do planejamento, mas executar uma política pública importante para o governo no momento”, afirmou o senador.

Crivella, Alencar e o presidente da legenda, Vitor Paulo dos Santos, estarão no encontro com Lula, conforme o parlamentar.

Depois de dois anos à frente da secretaria, Mangabeira pediu exoneração para voltar a dar aulas na Faculdade de Direito da Universidade de Havard, nos Estados Unidos.

A instituição não renovou sua licença e ele perderia o posto de professor titular caso não voltasse agora. Em seu lugar, assume, provisoriamente, o atual secretário executivo e ex-aluno de Mangabeira em Harvard, Daniel Vargas.

Sua exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União, nos próximos dias, quando Lula retornar da viagem à Líbia, onde participa de uma cúpula com países africanos.

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Em carta a Lula, Mangabeira defende choque de gestão e "porta de saída" para programas sociais

30 de Junho de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Em carta de 18 páginas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, que pediu afastamento do governo para voltar a dar aulas na Universidade de Harvard, listou suas ações à frente da secretaria e uma série de sugestões ao governo para dar continuidade aos projetos.

Mangabeira defendeu um choque de gestão na administração pública e disse que não basta “contrabalançar” a desigualdade com as políticas sociais, porque os programas têm que apontar caminhos para oportunidades e capacitação, a chamada porta de saída. O ministro sugere a criação da figura do gestor social. “Os gestores abordariam as famílias beneficiárias dos programas. Teriam poderes para requisitar serviços de capacitação ou de apoio social, com prioridade.”

Entre as iniciativas regionais, Mangabeira destacou os planos a longo prazo para a Amazônia, que segundo ele, “o futuro reconhecerá como uma das principais realizações desse governo”. Designado para coordenador do Plano Amazônia Sustentável (PAS), o que provocou a saída da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, Mangabeira lista a regularização ambiental, o fortalecimento do extrativismo, a superação do isolamento e a organização da posição brasileira do financiamento estrangeiro na região como principais pontos do projeto.

Até agora, a única medida do PAS a sair do papel foi a regularização fundiária, em medida provisória aprovada recentemente e sancionada com vetos por Lula.

O chamado Projeto Nordeste depende de “apoio forte e incondicional” do governo. Mangabeira, que deve ter a exoneração publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, pede que o presidente Lula se reúna com os governadores da região em breve para evitar o enfraquecimento da iniciativa.

Menos adiantado dos três planos regionais, o projeto de longo prazo para o Centro-Oeste deve considerar a proteção do Cerrado – “o meio ambiente sob maior pressão no Brasil hoje” – e priorizar políticas de integração urbana em regiões como o Entorno do Distrito Federal. Segundo Mangabeira, os governadores do Centro-Oeste pleiteiam inclusive a criação de uma superintendência regional.

A carta ainda lista ações a longo prazo para a educação, como a necessidade de mudanças no ensino médio e de intervenção federal nas redes públicas de ensino que apresentarem padrões insuficientes de qualidade.

No que chama de “agenda da eficiência”, Mangabeira propõe um choque de gestão no setor público, com organização das carreiras de Estado e aprimoramento de instrumentos legais que “delega poderes discricionários quase irrestritos a um pequeno grupo de potentados administrativos”, caso dos licenciamentos ambientais, segundo Mangabeira. “Isso, transforma cada licenciamento ambiental num casuísmo: um jogo de sufoco, de influência, de pressão. É preciso substituir ambas as partes por critérios e paradigmas realistas e flexíveis”, sugere.

Mangabeira diz ainda que, apesar de não fazer mais parte do governo, quer ser convidado para participar de todas as discussões sobre o andamento dos projetos da secretaria. “Não me darei por satisfeito em aconselhar de longe”. A carta foi entregue ontem (29) ao presidente.

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Ex-aluno de Mangabeira Unger assumirá Secretaria de Assuntos Estratégicos

29 de Junho de 2009 - Ivanir José Bortot e Gilberto Costa - Repórteres da Agência Brasil - Brasília - A exoneração do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, deve ser publicada amanhã (30) no Diário Oficial da União. Mangabeira Unger se reapresentará no dia 1º de julho na Faculdade de Direito da Universidade de Havard (Harvard Law School), nos Estados Unidos, onde é professor há quatro décadas. Ele será substituído provisoriamente por Daniel Vargas, secretário executivo, e seu ex-aluno em Harvard.

Indicado pelo vice-presidente da República, José Alencar, de quem é correligionário no PRB, Mangabeira Unger tomou posse em 19 de junho de 2007. Em dois anos de pasta, o ministro coordenou a elaboração e a negociação com os estados do Plano Amazônia Sustentável (PAS) e a Estratégia Nacional de Defesa. Mangabeira ainda articulava projetos regionais para as regiões Nordeste e Centro-Oeste.

Para se reapresentar à universidade norte-americana, é preciso que Mangabeira seja exonerado. Oficialmente, o ministro deixa o governo porque expira sua licença como professor e ele perderia o posto de professor titular. Há informação, não confirmada, de que o ministro pretendia trocar de partido e por isso perderia apoio do PRB

Nos dois anos em que comandou a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira polemizou com a área ambiental do governo. Primeiro, com a ex-ministra Marina Silva, que saiu do Ministério do Meio Ambiente por não ter ficado com a coordenação do PAS (ganha por Mangabeira). O sucessor de Marina, Carlos Minc, também teve divergências públicas com o ministro em função de críticas ao licenciamento ambiental e ao andamento do PAS.

Mangabeira fez também críticas à condução do Bolsa Família, pois defendia que o governo deveria oferecer porta de saída aos beneficiários do programa e focar os estratos mais próximos de se integrar à classe média.
Roberto Mangabeira Unger é carioca, nascido em 1947 e formado na antiga Faculdade Nacional de Direito.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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