Panorama
 
 
 

REUNIÃO EM PARIS DEBATE PERDA DA BIODIVERSIDADE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2009

30/06/2009 - A perda da biodiversidade no planeta já atingiu índices sem precedentes: entre 10 e 30% de todas as espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão, hoje, ameaçadas de extinção. Uma das principais causas dessa perda é a destruição dos habitats naturais em decorrência de processos produtivos, que muitas vezes contribuem para o desenvolvimento econômico.

Embora favoreçam a criação de empregos, o fornecimento de serviços e o comércio exterior, projetos relacionados a atividades como a agricultura, a silvicultura, a extração de petróleo e gás natural, a mineração e a construção de obras de grande porte podem trazer graves impactos sobre o meio ambiente.

Para lidar com essa realidade, além de cumprir com as exigências legais de compensação ambiental, as empresas começam a buscar outras formas de minimizar suas pegadas ambientais, a fim de superar o rastro da degradação que causam na biodiversidade.

Assim, a compensação voluntária de impactos sobre a biodiversidade surge como um mecanismo capaz de favorecer a conservação e desenvolver meios de subsistência para comunidades locais, ao mesmo tempo em que gera benefícios diretos para as empresas.

E é desse debate que a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, participa em Paris (França), esta semana, no encontro promovido pela ONG internacional, Forest Trends, idealizadora do Programa de Compensação Voluntária para Negócios e Biodiversidade (BBOP, na sigla em inglês) que trata exatamente desse passo a mais que as empresas podem dar em busca da sustentabilidade.

O BBOP é um mecanismo diferenciado de avaliação do impacto ambiental de um empreendimento, que possibilita um diagnóstico detalhado das alterações sociais, econômicas e ambientais causadas por um projeto, visando estabelecer ações compensatórias que vão além das obrigações ambientais previstas em lei.

Com as informações coletadas, o BBOP projeta um plano de compensação eficaz, que objetiva reduzir ao máximo as conseqüências de um empreendimento na biodiversidade eaté mesmo, transformar o impacto em uma ação positiva. Chancelado pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, o programa possui grande visibilidade internacional.

Por meio de uma parceria fechada em agosto de 2008 com o BBOP, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é o responsável pela implantação do programa no Brasil. Na pauta das discussões do evento, que iniciou ontem (29) e vai até o dia 2 de julho, está uma avaliação inicial da primeira fase do BBOP (2004-2009) implementada em mais de 30 países do mundo e, também, a segunda fase do programa que vai de 2009 a 2011. A parceria com o Brasil também será avaliada.

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Encontro internacional reúne ministros para discutir mudanças do clima

29/06/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa em Ilulissat, na Groenlândia, do Diálogo Ministerial sobre Mudanças Climáticas com ministros e secretários da pasta Meio Ambiente de 34 países. O encontro, que começa nesta terça-feira e segue até sexta-feira (3), busca avançar nos debates sobre as mudanças climáticas, identificar pontos de consenso e esclarecer elementos-chaves necessários para nortear o acordo que deverá substituir o Protocolo de Kyoto. O prazo final para se chegar a esse novo pacto global sobre o clima é na reunião da Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em dezembro, em Copenhagen.

O Brasil tem pepel fundamental na discussão como ponte entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Para a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Suzana Kahn, o encontro será de alto nível, com a participação de ministros no debate, sendo guiados em estudos científicos, e não negociadores internacionais. Segundo ela, esta é a oportunidade de os países apresentarem suas propostas e avançar no documento-base já existente, que será usado como base para a elaboração do novo acordo.
Kahn, que também acompanha o encontro na Groenlândia, espera que a reunião garanta a realização de um acordo forte em Copenhagen, com compromissos definidos para todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento. "Assim como o Brasil está fazendo a sua parte, é hora de outros países em desenvolvimento fazer a sua também", ressaltou a secretária, destacando o Plano Nacional sobre Mudança do Clima que estabelece que o país reduzirá em 70% o desmatamento na Amazônia, até 2017.

O Diálogo da Groenlândia é o último de uma série de cinco diálogos lançada na Groenlândia pelo governo dinamarquês em 2005 para os debates ministeriais necessários para o período de negociações de um acordo climático pós-2012. Também aconteceram reuniões na África do Sul, Suécia e Argentina, que serviram para um entendimento comum sobre como elementos-chave devem ser resolvidos na Conferência das Partes.

A reunião ministerial é a oportunidade de se resolver os desafios que a presidência da COP-15 destaca como urgente para o sucesso da reunião em dezembro. Os debates serão em torno de cortes profundos e obrigatórios de emissão, determinação de meios para implementar ações em desenvolvimento para mitigação e adaptação por meio de financiamento, tecnologia e capacitação, ações de mitigação promovidas por países em desenvolvimento e ação para adaptação aos impactos das mudanças climáticas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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